09 julho 2006

Lançamento de livro de Martin Guia


Vai ser lançado na próxima terça-feira, dia 11 de Julho, pelas 18h 30 m, na Livraria Bertrand, no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, o livro de Martin Guia Fios invisíveis em canteiros de pedra, com a presença do autor.

Este livro é editado pela editora Sete Caminhos.

Para os interessados do norte do país haverá uma outra sessão de lançamento no Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, pelas 19h de sexta-feira, dia 14 de Julho.

PauloFR

Coisas do dia 8 de Julho de 2006


Trago notícias da nossa campanha de dádiva de sangue.
Já fizemos melhor mas não foi mal, tendo aparecido 12 dadores disponiveis e participantes com o que a humanidade tem de melhor que é a solidariedade, o sentido fraterno que explica a vida e a humanidade ela mesmo.



Ora bem, o Mundial de Futebol chegou ao fim.
É verdade, chegou ao fim hoje, dia 8, embora àmanhã dia 9 ainda haja um jogo. Mas é coisa de somenos, apenas a final, nada de importante então...

Finalmente Portugal fez um grande jogo !
Infelizmente perdeu, mas isso não impede que eu tenha esta opinião. Portugal fez um belo jogo de futebol, nada comparado com as exibições anteriores nas quais saiu vencedor.
Este facto serve evidentemente para dar razão ao seleccionador, é preciso ganhar, o jogar bonito fica pr’a semana... A estatística do jogo dá 57% de posse de bola para Portugal e 43% para a Alemanha, enquanto que a estatística referente à posse de golos dá 75% para a Alemanha e apenas 25% para Portugal.
A opinião do nosso seleccionador é mandatória “a eficácia foi o segredo deste jogo...”


Como aconteceu em todo o Campeonato, a equipa portuguesa tornou a entrar em campo só com 10 jogadores.
Creio que foi uma vantagem que o Scolari entendeu oferecer a todos os nossos competidores, assim como os putos que “dão 2 de avanço”, também Scolari quis fazer o mesmo, excepto no jogo com a França em que excepcionalmente Portugal entrou só com 9 jogadores para jogar à bola !
Tenho a certeza que se tivessemos entrado de igual para igual com os nossos competidores, o Campeonato só terminaria àmanhã porque teriamos ganho também à França.
De facto não entendo porque é que Scolari nunca jogou com um ponta de lança, excepto nos 15 minutos finais com a Alemanha, e porque carga de água com a França ainda retirou um homem do meio campo, o que corrigiu contra a Alemanha pondo o Deco a jogar à bola.
No final Pauleta anunciou que se despedia da selecção.
Podia ter sido mais rápido nas despedidas, também não são precisas 2 semanas de salamaleques !


Este Campeonato teve alguns aspectos que como de costume ficarão para a história, como por exemplo as lindas figuras que a FIFA fez, como vem fazendo há muito tempo, e que deixam a imagem da degradação a que chegou o futebol global (há quem julgasse que era só por cá!).
Por acaso ao jantar, enquanto assistiamos ao jogo da “final do Campeonato”, já perdiamos por 2-0, foi lançada uma sugestão que despertou verdadeiramente a minha atenção.
A sugestão propunha que se enviasse o Sr. Pinto da Costa para a chefia da FIFA, ao que eu contrapus que talvez fosse preferivel ir o Sr. Adriano Pinto para a FIFA, ao passo que o Sr. Pinto da Costa poderia com vantagem ser colocado como patrão da UEFA.
Para mim, esta deve ser uma situação a merecer toda a atenção dos lobis que mandam no futebol internacional.
Reconheço que ficariam por resolver as situações dos Srs. Valentim Loureiro e Irmãos Oliveira, mas com alguma habilidade certamente que também para eles haveriam belos e merecidos lugares nalguma instância internacional de prestígio, digna de os receber.
Já viram como seria bom ?Viamo-nos livres deles e por outro lado nem a FIFA nem a UEFA agravariam o seu comportamento.
JPSetúbal

07 julho 2006

É amanhã!

Sim, eu sei que é amanhã o último jogo da selecção de futebol na Alamanha.

Mas não é a isso que me refiro.

O que quero é lembrar que é amanhã de manhã a recolha de dádivas de sangue organizada pelo Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues, nas instalações do Instituto Português de Sangue sitas no Parque da Saúde (ex-Hospital Júlio de Matos), na Av. do Brasil.

Para aqueles que acham bem, mas ainda não se decidiram a lá ir, quero lembrar que a doação de sangue intrega o dador automaticamente no Banco de Sangue do Grupo, isto é, caso o próprio ou um seu familiar venha a necessitar de sangue, não precisa de andar à pressa a recrutar amigos e conhecidos para irem dar sangue, pode recorrer aos "depósitos" que todos vamos fazendo duas vezes por ano. E felizmente que o "saldo da conta" é amplamente positivo!

Portanto, vamos lá a vencer a inércia e dedicar parte da manhã de sábado a ir dar sangue.

Já sabem, não custa, não dói (a sério! O medo da seringa é só psicológico...), não faz mal, é útil e faz-nos sentir bem.

Além disso, o Bom Deus é suposto premiar as boas acções... Quem sabe? Até se pode encontrar uma miúda gira (ou ela um rapaz simpático e de bom coração...) ou, pelo menos, pode ser que haja uma ajudazinha para a Selecção ganhar à noite...

Rui Bandeira

06 julho 2006

Exposição de Jorge Calero na Escudero - Galeria de Artes e L etras

Pelas 18,30 horas de hoje, um "Porto de Honra" assinala a inauguração da exposição de pintura e escultura de Calero, na Escudero - Galeria de Artes e Letras, sita na Avenida Maria Helena Vieira da Silva, n.º 37 - B, na Alta de Lisboa (metro: Quinta das Conchas).

Jorge Calero é um artista colombiano, que partiu da sua terra natal em 1987, procurando um clima propício para explorar a sua criatividade. Encontrou em Portugal o ambiente desejado e por aqui ficou.

Nos seus quadros, é de assinalar o estudo da cor e da luz, além da propósito do artista em nos transmitir uma preocupação ecológica. As suas paisagens tropicais são densas e apelativas, numa luxúria de cor e formas que atraem quem as aprecia.

Certamente uma boa exposição para visitar - e, para quem gosta e pode, uma oportunidade para adquirir belas obras.

Como aperitivo, eis aqui uma das obras em exposição.

A exposição estará aberta até ao final do corrente mês, de segunda-feira a sábado, entre as 15 e as 20 horas.

A Escudero - Galeria de Artes e Letras encerrará para férias em Agosto e prevê apresentar em Setembro uma exposição da artista francesa Corinne le Ciclé.

Rui Bandeira

E na primeira falha acaba o sonho

Pois é.

Ontem falhámos na ambição e o resultado é o fim do sonho.

Não se pode aspirar a virar um resultado sem rematar à baliza. É certo que a França sem fazer um grande jogo teve a sorte de ter um penalti ( e não vale a pena vir dizer que não foi , porque foi. Talvez a intençao nao fosse, mas o Ricardo Carvalho deixou o pé) e com isso resolveu a eliminatoria.

E Portugal com 60 minutos para virar a coisa não teve garra nem ambição. Desta vez o Scolari falhou na táctica.

Perder por um ou mais o efeito era o mesmo - jogo do 3º e 4º lugar - e aqui entre nós ia muito mais conformado se tivessemos perdido por 3 ou 4.

Eu tinha dito aqui que o Pauleta desaparece nos jogos a doer. E como se pode ver foi isso mesmo que aconteceu. Durante o jogo todo fez 1 remate, e tocou na bola meia duzia de vezes.

E quem nao acredita nisto pode ir consultar as estatisticas da FIFA. Fiquei devastado em todos os jogos o Pauleta rematou 9 vezes e destas nem todas foram à baliza.

Dizia que falhou na tactica, e na minha opinao quando o Miguel se lesionou a entrada do Paulo Ferreira foi uma substituição queimada. Deveria ter entrado logo o Postiga ou Simão.

Mas pronto que se pode fazer. O Homem apostou no fio condutor que o tem guiado ao longo do Mundial, garantir que de bola corrida nao nos marcam golos e nisso conseguiu. O Mexico foi na sequencia de bola parada e a França a bola nao podia estar mais parada !!!!.

Mas tambem é verdade que nós de bola corrida só marcámos metade dos golos ....

Espero que para Sabado entremos de peito feito aos Alemães. O pior cenário é perdermos o jogo, e depois ....

Pelo menos temos que tentar jogar rápido e importunar os centrais das outras equipas, que diga-se têm sempre vida folgada.

Quanto a todos os que " Embandeiraram em Arco " antes do jogo com a França aqui fica o famoso dito de um jogador da bola "Prognosticos só no fim do Jogo !!!! ".

Abraços

JoséSR

05 julho 2006

Portugal - França


Estamos a poucas centenas de minutos do Portugal-França e anda toda a gente nervosíssima por causa das tradições e das estatísticas.
Segundo dizem Portugal nunca ganha à França quando é a sério, mas isto revela um tão grande quanto imperdoàvel desconhecimento da história.
Borrifando-se para as tradições mal encaradas do futebol, os meus vizinhos da frente já têm o assador em plenas chamas para a comemoração habitual nos dias de jogo.
Umas “bjecas”, febras e sardinhas que acabam com “streap” e excursão pelas ruas de Odivelas, em cortejo generalizado, entupindo mas alegrando tudo e todos.
E que se trame a tradição (!) porque quem ganha somos “nós”.
E eles sabem que a tradição não é o que dizem porque se as estatísticas forem, de facto, ao início das competições temos que Portugal até leva vantagem sobre as selecções francesas.
Por exemplo, ninguém considera naquelas estatísticas as vitórias consecutivas (por “muitos a zero”) que tivemos quando a selecção francesa era treinada por um tal de Napoleão !
Meus amigos, foi cada tareia que até foram de lado.
E depois dizem que os franceses têm mau feitio... , pois pudera, e se fosse ao contrário ? Vocês também diram bem deles ? Diriam ?
Ah, gostava de ver.
Bem sei que na época tinhamos treinado imenso, vencendo consecutivas Taças Ibéricas (a Taça Latina da época !), das quais a mais famosa foi ganha também pelos “putos”, que tal como os de agora também lá tinham as namoradas, e formaram uma ala própria que tratou das aberturas laterais em Aljubarrota deixando o centro do terreno ao cuidado da “Padeira”, que meteu golos que foi uma festa (o coitado do Pauleta não lhe chega aos calcanhares !).
Por agora, é esperar para ver, porque a história ensina que afinal “NÓS SOMOS OS MÁIORES, CARAGO...”
E se logo os meus vizinhos tornarem a entupir Odivelas, pois que entupam bem, porque é bom sinal.
O “Galo de Barcelos” não há-de ficar em poleiro inferior ao “Galo Francês” !

JPSetúbal

Balanço de um mês


Este blogue completa hoje um mês de existência.
Não contando com o presente, atinge esta data com 43 textos inseridos por quatro autores.
Quando iniciámos o blogue, optámos por não efectuar nenhuma declaração de propósitos. Limitámo-nos a afirmar aquilo que gostaríamos que, desde o início, ficasse bem claro, que este é um blogue feiro por maçons, destinado a ser lido por quem o quiser ler, maçon ou não maçon.
Passados trinta dias, pode-se já fazer um pequeno balanço, necessariamente não muito significativo, do que é este blogue.
Tem as vantagens e os inconvenientes de um blogue colectivo: diversificação de pontos de vista e de estilos, sacrificando a homogeneidade.
Ao longo de trinta dias, neste blogue se escreveram textos sobre assuntos maçónicos e sobre temas não maçónicos; escreveu-se sobre solidariedade e sobre futebol; escreveu-se a sério e procurou-se usar o humor, quer nos textos, quer nos títulos, quer ainda nas imagens que acompanham os textos.
Passados trinta dias, sentimos que estamos a conseguir cumprir os nossos dois objectivos ao criar o blogue: por um lado, divertirmo-nos, isto é, fazer algo que nos agrada fazer e gostar de fazê-lo; por outro, mostar a quem nos lê os sentimentos, as preocupações, os anseios, o pensamento, enfim, dos maçons e, com isso, demonstrar que não somos nenhuns "bichos esquisitos", que somos homens comuns, apenas com a preocupação (que muitos não maçons também têm) de procurarem aperfeiçoar-se, de serem melhores, de agirem melhor, de cumprirem com as suas obrigações em termos pessoais, familiares, profissionais, sociais e patrióticos o melhor que podem e sabem, de se preocuparem com a solidariedade perante o seu semelhante que dela necessita - mas sem nunca "brincarem à caridadezinha" -, enfim, de utilizarem sabiamente, se possível, com a força de vontade de cada um e da forma mais bela de que forem capazes o inestimável dom que nos foi concedido, a Vida.
A melhor forma de celebrar condignamente a Vida é vivê-la, plena e responsavelmente, sabendo - mas sem que isso nos preocupe - que uma das características ínsitas na Vida é que ela começa... mas, um dia, também acaba!
Assim sendo, devemos viver e aproveitar a Vida com Dignidade, com Respeito pelo nosso semelhante e pelo ambiente que permite a existência da vida, com Alegria, com Entusiasmo, com Utilidade e em espírito de Solidariedade e Fraternidade.
Assim o pensamos, assim procuramos agir. Porque não dizê-lo, e escrevê-lo, e praticá-lo, num blogue? Aqui está ele!
Mas, se estamos contentes por este blogue ter já completado um mês (com alguma utilidade, esperamo-lo), não há razão para entusiasmos desmedidos: dizem os entendidos nestas coisas dos blogues que o cabo das Tormentas de um blogue são os quatro meses de duração, período em que muitos blogues terminam ou se vão lenta, mas inexoravelmente, finando, porque os seus autores sentem que já disseram tudo o que de útil tinham, a dizer. Será, mas não nos esquecemos que, uma vez dobrado o cabo das Tormentas, ganhamos o direito de o crismar de cabo da Boa Esperança! Esperamos então atingir, dobrar e ultrapassar este nosso escolho.
Por mim, espero poder, no dia 5 de Dezembro, efectuar um balanço positivo dos 6 meses de existência do blogue.
Rui Bandeira