07 julho 2006

É amanhã!

Sim, eu sei que é amanhã o último jogo da selecção de futebol na Alamanha.

Mas não é a isso que me refiro.

O que quero é lembrar que é amanhã de manhã a recolha de dádivas de sangue organizada pelo Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues, nas instalações do Instituto Português de Sangue sitas no Parque da Saúde (ex-Hospital Júlio de Matos), na Av. do Brasil.

Para aqueles que acham bem, mas ainda não se decidiram a lá ir, quero lembrar que a doação de sangue intrega o dador automaticamente no Banco de Sangue do Grupo, isto é, caso o próprio ou um seu familiar venha a necessitar de sangue, não precisa de andar à pressa a recrutar amigos e conhecidos para irem dar sangue, pode recorrer aos "depósitos" que todos vamos fazendo duas vezes por ano. E felizmente que o "saldo da conta" é amplamente positivo!

Portanto, vamos lá a vencer a inércia e dedicar parte da manhã de sábado a ir dar sangue.

Já sabem, não custa, não dói (a sério! O medo da seringa é só psicológico...), não faz mal, é útil e faz-nos sentir bem.

Além disso, o Bom Deus é suposto premiar as boas acções... Quem sabe? Até se pode encontrar uma miúda gira (ou ela um rapaz simpático e de bom coração...) ou, pelo menos, pode ser que haja uma ajudazinha para a Selecção ganhar à noite...

Rui Bandeira

06 julho 2006

Exposição de Jorge Calero na Escudero - Galeria de Artes e L etras

Pelas 18,30 horas de hoje, um "Porto de Honra" assinala a inauguração da exposição de pintura e escultura de Calero, na Escudero - Galeria de Artes e Letras, sita na Avenida Maria Helena Vieira da Silva, n.º 37 - B, na Alta de Lisboa (metro: Quinta das Conchas).

Jorge Calero é um artista colombiano, que partiu da sua terra natal em 1987, procurando um clima propício para explorar a sua criatividade. Encontrou em Portugal o ambiente desejado e por aqui ficou.

Nos seus quadros, é de assinalar o estudo da cor e da luz, além da propósito do artista em nos transmitir uma preocupação ecológica. As suas paisagens tropicais são densas e apelativas, numa luxúria de cor e formas que atraem quem as aprecia.

Certamente uma boa exposição para visitar - e, para quem gosta e pode, uma oportunidade para adquirir belas obras.

Como aperitivo, eis aqui uma das obras em exposição.

A exposição estará aberta até ao final do corrente mês, de segunda-feira a sábado, entre as 15 e as 20 horas.

A Escudero - Galeria de Artes e Letras encerrará para férias em Agosto e prevê apresentar em Setembro uma exposição da artista francesa Corinne le Ciclé.

Rui Bandeira

E na primeira falha acaba o sonho

Pois é.

Ontem falhámos na ambição e o resultado é o fim do sonho.

Não se pode aspirar a virar um resultado sem rematar à baliza. É certo que a França sem fazer um grande jogo teve a sorte de ter um penalti ( e não vale a pena vir dizer que não foi , porque foi. Talvez a intençao nao fosse, mas o Ricardo Carvalho deixou o pé) e com isso resolveu a eliminatoria.

E Portugal com 60 minutos para virar a coisa não teve garra nem ambição. Desta vez o Scolari falhou na táctica.

Perder por um ou mais o efeito era o mesmo - jogo do 3º e 4º lugar - e aqui entre nós ia muito mais conformado se tivessemos perdido por 3 ou 4.

Eu tinha dito aqui que o Pauleta desaparece nos jogos a doer. E como se pode ver foi isso mesmo que aconteceu. Durante o jogo todo fez 1 remate, e tocou na bola meia duzia de vezes.

E quem nao acredita nisto pode ir consultar as estatisticas da FIFA. Fiquei devastado em todos os jogos o Pauleta rematou 9 vezes e destas nem todas foram à baliza.

Dizia que falhou na tactica, e na minha opinao quando o Miguel se lesionou a entrada do Paulo Ferreira foi uma substituição queimada. Deveria ter entrado logo o Postiga ou Simão.

Mas pronto que se pode fazer. O Homem apostou no fio condutor que o tem guiado ao longo do Mundial, garantir que de bola corrida nao nos marcam golos e nisso conseguiu. O Mexico foi na sequencia de bola parada e a França a bola nao podia estar mais parada !!!!.

Mas tambem é verdade que nós de bola corrida só marcámos metade dos golos ....

Espero que para Sabado entremos de peito feito aos Alemães. O pior cenário é perdermos o jogo, e depois ....

Pelo menos temos que tentar jogar rápido e importunar os centrais das outras equipas, que diga-se têm sempre vida folgada.

Quanto a todos os que " Embandeiraram em Arco " antes do jogo com a França aqui fica o famoso dito de um jogador da bola "Prognosticos só no fim do Jogo !!!! ".

Abraços

JoséSR

05 julho 2006

Portugal - França


Estamos a poucas centenas de minutos do Portugal-França e anda toda a gente nervosíssima por causa das tradições e das estatísticas.
Segundo dizem Portugal nunca ganha à França quando é a sério, mas isto revela um tão grande quanto imperdoàvel desconhecimento da história.
Borrifando-se para as tradições mal encaradas do futebol, os meus vizinhos da frente já têm o assador em plenas chamas para a comemoração habitual nos dias de jogo.
Umas “bjecas”, febras e sardinhas que acabam com “streap” e excursão pelas ruas de Odivelas, em cortejo generalizado, entupindo mas alegrando tudo e todos.
E que se trame a tradição (!) porque quem ganha somos “nós”.
E eles sabem que a tradição não é o que dizem porque se as estatísticas forem, de facto, ao início das competições temos que Portugal até leva vantagem sobre as selecções francesas.
Por exemplo, ninguém considera naquelas estatísticas as vitórias consecutivas (por “muitos a zero”) que tivemos quando a selecção francesa era treinada por um tal de Napoleão !
Meus amigos, foi cada tareia que até foram de lado.
E depois dizem que os franceses têm mau feitio... , pois pudera, e se fosse ao contrário ? Vocês também diram bem deles ? Diriam ?
Ah, gostava de ver.
Bem sei que na época tinhamos treinado imenso, vencendo consecutivas Taças Ibéricas (a Taça Latina da época !), das quais a mais famosa foi ganha também pelos “putos”, que tal como os de agora também lá tinham as namoradas, e formaram uma ala própria que tratou das aberturas laterais em Aljubarrota deixando o centro do terreno ao cuidado da “Padeira”, que meteu golos que foi uma festa (o coitado do Pauleta não lhe chega aos calcanhares !).
Por agora, é esperar para ver, porque a história ensina que afinal “NÓS SOMOS OS MÁIORES, CARAGO...”
E se logo os meus vizinhos tornarem a entupir Odivelas, pois que entupam bem, porque é bom sinal.
O “Galo de Barcelos” não há-de ficar em poleiro inferior ao “Galo Francês” !

JPSetúbal

Balanço de um mês


Este blogue completa hoje um mês de existência.
Não contando com o presente, atinge esta data com 43 textos inseridos por quatro autores.
Quando iniciámos o blogue, optámos por não efectuar nenhuma declaração de propósitos. Limitámo-nos a afirmar aquilo que gostaríamos que, desde o início, ficasse bem claro, que este é um blogue feiro por maçons, destinado a ser lido por quem o quiser ler, maçon ou não maçon.
Passados trinta dias, pode-se já fazer um pequeno balanço, necessariamente não muito significativo, do que é este blogue.
Tem as vantagens e os inconvenientes de um blogue colectivo: diversificação de pontos de vista e de estilos, sacrificando a homogeneidade.
Ao longo de trinta dias, neste blogue se escreveram textos sobre assuntos maçónicos e sobre temas não maçónicos; escreveu-se sobre solidariedade e sobre futebol; escreveu-se a sério e procurou-se usar o humor, quer nos textos, quer nos títulos, quer ainda nas imagens que acompanham os textos.
Passados trinta dias, sentimos que estamos a conseguir cumprir os nossos dois objectivos ao criar o blogue: por um lado, divertirmo-nos, isto é, fazer algo que nos agrada fazer e gostar de fazê-lo; por outro, mostar a quem nos lê os sentimentos, as preocupações, os anseios, o pensamento, enfim, dos maçons e, com isso, demonstrar que não somos nenhuns "bichos esquisitos", que somos homens comuns, apenas com a preocupação (que muitos não maçons também têm) de procurarem aperfeiçoar-se, de serem melhores, de agirem melhor, de cumprirem com as suas obrigações em termos pessoais, familiares, profissionais, sociais e patrióticos o melhor que podem e sabem, de se preocuparem com a solidariedade perante o seu semelhante que dela necessita - mas sem nunca "brincarem à caridadezinha" -, enfim, de utilizarem sabiamente, se possível, com a força de vontade de cada um e da forma mais bela de que forem capazes o inestimável dom que nos foi concedido, a Vida.
A melhor forma de celebrar condignamente a Vida é vivê-la, plena e responsavelmente, sabendo - mas sem que isso nos preocupe - que uma das características ínsitas na Vida é que ela começa... mas, um dia, também acaba!
Assim sendo, devemos viver e aproveitar a Vida com Dignidade, com Respeito pelo nosso semelhante e pelo ambiente que permite a existência da vida, com Alegria, com Entusiasmo, com Utilidade e em espírito de Solidariedade e Fraternidade.
Assim o pensamos, assim procuramos agir. Porque não dizê-lo, e escrevê-lo, e praticá-lo, num blogue? Aqui está ele!
Mas, se estamos contentes por este blogue ter já completado um mês (com alguma utilidade, esperamo-lo), não há razão para entusiasmos desmedidos: dizem os entendidos nestas coisas dos blogues que o cabo das Tormentas de um blogue são os quatro meses de duração, período em que muitos blogues terminam ou se vão lenta, mas inexoravelmente, finando, porque os seus autores sentem que já disseram tudo o que de útil tinham, a dizer. Será, mas não nos esquecemos que, uma vez dobrado o cabo das Tormentas, ganhamos o direito de o crismar de cabo da Boa Esperança! Esperamos então atingir, dobrar e ultrapassar este nosso escolho.
Por mim, espero poder, no dia 5 de Dezembro, efectuar um balanço positivo dos 6 meses de existência do blogue.
Rui Bandeira

04 julho 2006

Curiosidades sobre Affonso Domingues

E de entre as pesquisas na net encontrei isto .

D. JOÃO I e MOSTEIRO DA BATALHA. Mandou este monarca construir o sumptuoso mosteiro, em pagamento duma promessa feita à Virgem Santíssima, momentos antes da Batalha de Aljubarrota. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória começou a ser edificado em 1385 no mesmo ano e local da batalha, sendo seu primeiro arquitecto Afonso Domingos mesmo depois de cego, seguido após a sua morte, de outros arquitectos que terminaram a construção no reinado de D. João III, durando a obra considerada uma das mais belas da Europa, cerca de 200 anos. Moldura de autoria do Major Eduardo Avelino Ramos da Costa, fotografia directa do Mosteiro, e desenho de D. João I por Alfredo Roque Gameiro segundo o quadro existente à época, na Galeria Imperial de Viena (hoje no Museu de Arte Antiga em Lisboa). Gravura a talhe doce de George Harrisan e Norman Broad. Foram emitidos 181.800 selos de $03 azul, 491.800 selos de $05 sépia, 301.800 selos de $15 verde cinzento, e 126.800 selos de $46 carmim.

















In http://www.filatelicamente.online.pt/l003/l003_036.html


Abraços

JoséSR

E se Portugal Fechasse ?

Hoje na imprensa vem a informaçao que New Jersey ( Nova Jersia) - USA fechou.

Fechou e pronto !

As diferenças inconciliaveis nao foram conciliadas e o Orçamento não foi aprovado.

Como por lei do Estado de NJ não se pode funcionar sem Orçamento, todas as despesas a incorrer após 1 de Julho não havendo Orçamento são ilegais.

O Governador nao esteve com meias medidas. Mandou parar todas as actividades que dependem do Orçamento estadual desde que nao fossem essenciais.

Por Exemplo a Lotaria estadual parou, a construçao e manutençao de estradas tambem os tribunais e as repartiçoes publicas paradinhas, seguem-se os museus, parques, pistas de corridas de cães e de cavalos e os Casinos de Atlantic City pois sem Fiscais nao podem funcionar.

Provavelmente vai parar a recolha de Lixo, e depois a State Police, e os Hospitais.

O Governador está irredutivel, e diz que sem a aprovaçao do Orçamento nada feito.

Isto é na América.

E cá em Portugal ?

Nao pode acontecer. Os Tugas sabendo que isto de aprovar orçamentos pode ser uma coisa muito dificil e demorada inventaram os

DUODECIMOS.

ou seja por cada mes pode-se gastar 1/12 do Orçamento anterior - ou qualquer coisa assim.

Agora ficar sem receber o salario, fechar os tribunais para dar mais folgas aos magistrados, fechar repartiçoes para adequar a realidade ao que la se passa ( ninguem faz nenhum), fechar casinos etc. Isso em Portugal nao pode acontecer.

Descanse caro leitor, não será por falta de Orçamento que Portugal vai fechar. Poderá ser por muitas outras razões, mas nao por essa.

E agora vamos ao futebol que isto da politica nao interessa para nada !!!!


Abraços


JoséSR

O Sr. Ricardo Maia telefonou

Ora muito bem, hoje recebi o telefonema do Sr Ricardo Maia - do IPS - para me dizer que a minha amiga maquina de aferese espera por mim.

Ainda tentei que me marcasse para Sabado dia 8 e assim iria com o Restante da Malta.

Mas as maquinas nao funcionam ao Sabado, ou melhor só por marcação previa para um minimo de 6 dadores.

Eu sei que sou grande mas nao sou 6.

Por isso tive que aceitar ir lá no dia 13 as 10h, mas nao se preocupem a minha dadiva fica registada no Grupo Affonso Domingues.

Quanto a vocês todos os que puderem inscrevam-se na AFERESE. Assim poderemos marcar tambem o Grupo para a Aferese.

Abraços

JoséSR

03 julho 2006

Queremos o vosso SANGUE!!! - Info 2


Outra correcção, esta relativa ao horário.

A recolha de sangue procede-se, não entre as 9,30 e as 13, mas sim entre as 9 e as 12 horas.

Portanto, TOCA A LEVANTAR DA CAMA MAIS CEDO!

Rui Bandeira

QUEREMOS O VOSSO SANGUE - INFO

No post do RUI é indicada no texto a data de 6 de Julho. No fim desse mesmo post ele indica como data o dia 8 de Julho.

A Data certa é 8 de Julho

Lá vos esperamos ( quer dizer eles que eu como ja vos disse sou VIP e só lá vou com marcação individualizada !!!!!!).

JoséSR

01 julho 2006

RICARDO!!!!


Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo RICARDO! RICARDO! RICARDO! RICARDO! RICARDO!
Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo! RICARDO!RICARDO! RICARDO! RICARDO!
Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo! RICARDO! RICARDO!
Rui Bandeira

Sobre o nosso patrono MESTRE AFFONSO DOMINGUES


MESTRE AFFONSO DOMINGUES que viveu na segunda metade do Sec. XIV (morreu na Batalha em 1402) é uma personagem sobre a qual existem muitas lendas e mistérios e pouca informação confirmada.

De facto há fortes dúvidas sobre a data e local de nascimento, assim como sobre a sua própria vida há muitas incógnitas, algumas delas resultantes do texto que Alexandre Herculano dedicou ao Mosteiro da Batalha e à famosa Abóbada da Casa do Capítulo.

Històricamente parece certo que Affonso Domingues foi, realmente, o desenhador/arquitecto do projecto geral inicial do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e que terá sido com ele a dirigir a construção que o Mosteiro foi iniciado.
Entretanto por razões de idade, de saúde (a história diz que cegou) ou outras quaisquer, na altura os responsaveis pelas obras eram colocados e substituidos de acordo com os humores e favores dos monarcas (nada como actualmente, em que já não há monarcas...), Affonso Domingues foi substituido na condução da obra por um tal David Huguet ou Ouguet, sobre o qual também há muitas dúvidas, não se sabendo se era irlandês, flamengo, catalão ou mesmo português.

De resto o Mosteiro da Batalha ( ou de Santa Maria da Vitória) teve vários outros intervenientes (Mateus Fernandes, Fernão Évora, Boitaca, ...) mas sobre o “nosso” Mestre Affonso Domingues recai de facto a autoria principal do projecto e talvez da construção.

Affonso Domingues viveu em Lisboa (não há a certeza de ali ter nascido) na freguesia da Madalena e teve alguma intervenção (mais aprendizagem do que intervenção realizadora) na obra da Sé de Lisboa, que lhe serviu de inspiração para o projecto da Batalha que mais tarde desenharia.

Quanto à afirmação “a Abóbada não caiu, a Abóbada não cairá” assim como a sua morte após 3 dias e 3 noites sem comer, sentado debaixo da Abóbada, no meio da Sala do Capítulo da Batalha, é definitivamente uma boa “estória” de Alexandre Herculano que serviu para exaltação dos valores Pátrios em pleno Sec. XIX.

De Affonso Domingues pouco mais há na história.

Em Lisboa, na freguesia de Sta.Engrácia/Monte Pedral, resta uma rua com o seu nome, essa sim “verdadeiramente importante” já que este escriba ali nasceu... e já agora na mesma linha de informação, também o Algueirão tem uma rua Mestre Afonso Domingues, umas vezes com um “f”, outras com os dois “ff” originais, umas vezes com o “Mestre” outras sem ele !

Posto isto, se a lenda é mais atraente que a realidade, pois sigamos a lenda !
Ao fim e ao cabo, onde começa uma e acaba a outra ?

JPSetúbal

30 junho 2006

Como inserir comentários


Vários frequentadores deste espaço já se me queixaram de que não conseguem colocar comentários ou de que só quem tem um blogue pode comentar.

Esclarecendo: a exigência de registo, para além de ser uma configuração básica do servidor do blogue, visa essencialmente dificultar que o blogue seja objecto de ataques de spam (o envio automático de mensagens publicitárias para tudo o que é recanto na Rede). Os computadores e os programas informáticos fazem muita coisa, mas registar-se automaticamente num blogue parece que (ainda) não...

Por outro lado, não é exacto que seja necessário ter um blogue para poder comentar. É, no entanto, certo que a forma como o sistema de suporte do blogue faz aparecer as janelas pode dar essa impressão.

Vamos então esclarecer o assunto.

Para colocar um comentário, À PRIMEIRA VEZ haverá apenas que fazer um registo gratuito no Blogger (esse registo é válido para efectuar comentários em qualquer outro blogue do domínio blogspot.com). O procedimento é o seguinte:

1. Clica-se em xComentários (no fim do post que suscita o comentário);
2. Abre-se uma janela com uma caixa para inserir o comentário (não há limite de tamanho para texto);
3. Depois, clica, abaixo, em "você não tem conta do Blogger? Inscreva-se aqui";
4. Preenche os campos da janela que se abre e clica continuar;
5. Se o sistema indicar que não está disponível o nome de usuário, indicar outro até a situação ficar superada;
6. Quando isso suceder, abre-se uma nova janela solicitando que indique um nome para um blogue e a URL (endereço) do mesmo;
7. A não ser que queira aproveitar para registar um blogue, ignore toda essa página e feche a janela, voltando à janela onde inseriu o comentário;
8. Insira, nas caixas próprias, o nome de usuário que escolheu e foi aceite, e a password;
9. Clique em "efectuar login e publicar" e... se tudo correu bem, já está!

Nas vezes seguintes, basta inserir o comentário, o nome de usuário e a pasword e publicar.

Atenção: para ter acesso à caixa de comentários NÃO SE CLICA NO ENVELOPE, clica-se em xComentários.

O ícone do envelope está lá para outro objectivo: enviar-se, querendo, o post que se está vendo por correio electrónico para um - e só um - endereço.

Clicando no envelope, abre-se uma janela onde se deve colocar o nosso endereço de correio electrónico e o endereço da pessoa a quem se quer enviar o post. Querendo, pode-se enviar uma mensagem. Mas, atenção!, o máximo são 300 caracteres e o servidor não reconhece o til (~), nem a cedilha (ç), nem acentos (´`^), pelo que todas as palavras que tenham estes caracteres aparecerão no destinatário truncadas (embora o texto fique na mesma compreensível).

Pronto! Aguardamos os vossos comentários e não nos importamos nada que mandem os nossos posts a um amigo.

Rui Bandeira

29 junho 2006

Queremos o vosso Sangue - e não Só !!!

Tambem queremos as vossas plaquetas, o vosso plasma e tudo o mais que se possa extrair.

O IPS tem uma unidade de dádiva de Sangue por aferese.

É uma maquininha simpatica que tira tudo o que pode e separa logo em saquinhos. As plaquetas para um lado, o plasma para outro e o concentrado eritrocitarios ( Globulos vermelhos) para outro.

Para entrar neste programa ( o IPS agradece voluntarios ) é so preciso preencher um desdobravel que se encontra no balcao da recepçao.

O IPS entra em contacto com o voluntario e explicam tudo a partir dai.

Posso dizer-vos que o serviço é 5*. Cada 3 meses o Sr. Ricardo ( cumprimento para ele) liga-me e combina comigo uma ida ao IPS, com hora marcada e maquina à espera.

Nao doi nada e o tratamento é VIP.

Ide e daí !

Eu, como sou VIP , estou a espera que o Sr. Ricardo me ligue a dizer que ja passaram 3 meses e que a minha amiga maquina está lá à minha espera !!!!.

Abraços

JoséSR

Queremos o vosso SANGUE!!!


O Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues tem marcada uma acção de dádiva e recolha de sangue para o próximo dia (6 - erro) 8 de Julho, entre as (9,30 e as 13 - erro) 9 e as 12 horas nas instalações do Instituto Português do Sangue sitas no Parque da Saúde (mais conhecido por Hospital Júlio de Matos), na Avenida do Brasil, em Lisboa.
Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 Kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes / ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes / ano), sem nenhum prejuízo para si próprios. Dar sangue não engorda, não enfraquece e não causa habituação.
A dádiva de sangue, ao contrário do que é comum pensar-se, não deve ser efectuada em jejum. Deve tomar-se uma refeição ligeira, sem álcool e sem gorduras como, por exemplo, uma sanduíche e um sumo.
A solidariedade não se pratica só, nem principalmente, com a dádiva de bens materiais. A melhor forma de solidariedade é a dádiva de um pouco do nosso tempo, do nosso esforço ou, acima de tudo, de nós mesmos. E que melhor de nós podemos dar que um pouco do nosso sangue? Não nos vai fazer falta e vai ser muito útil a quem dele vier a beneficiar, quiçá salvando-lhe a vida!
Por tudo isto, nós, os autores deste blogue, QUEREMOS O VOSSO SANGUE, que isto não é só ler blogues, também se tem de dar o corpinho ao manifesto...
Sábado, dia 8 de Julho, de manhã, esperamos todos e cada um de vós.
Dar sangue não custa nada e faz-nos sentir bem!
Rui Bandeira

28 junho 2006

Exposição de pintura na Mãe d'Água


No dia 6 de Julho de 2006, pelas 19 horas, vai ocorrer a inauguração da exposição de pintura de Menelaw Sete, no Museu da Água - Mãe d´Água das Amoreiras. Esta exposição é comissariada por Jaques Abreu da Costa e estará patente até 19 de Agosto de 2006.
A Mãe d'Água das Amoreiras fica situada na Praça das Amoreiras, 10, em Lisboa.

Rui Bandeira

27 junho 2006

Das duras realidades da vida


Há dias dei conta do contacto que efectuei junto do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa que controla um dos maiores grupos de Comunicação Social nacionais no sentido de o sensibilizar para o apoio do grupo que dirige a uma campanha de registo de dadores de medula óssea.

Efectuei esse contacto via correio electrónico para o endereço geral dessa empresa.

Obviamente que estava e estou consciente que as probabilidades de êxito eram e são reduzidas, quer porque o contactado poderia não se interessar pelo assunto, quer porque possivelmente nem sequer tomaria conhecimento da comunicação.

Acabei de obter a confirmação de que foi este último caso o que sucedeu: o sistema de gestão de correio electrónico deu-me conhecimento de que a mensagem que enviei foi apagada, SEM SEQUER TER SIDO LIDA, por um dos (certamente muito importantes) colaboradores dessa empresa!

Nem sequer me admiro! É uma das características dos tempos actuais: todos têm falta de tempo, nos dias de hoje o excesso de comunicação e de informação é um facto, há que seleccionar o que nos interessa. Esta situação demonstra apenas que aquele colaborador é tão importante e tão atarefado que nem sequer tem tempo de ler uma mensagem que tinha como assunto "Registo nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea; sugestão para campanha". O defeito terá sido meu: com este assunto, não é evidente que daí pudesse vir lucro e que sequer valesse a pena gastar um minuto a ler o conteúdo da mensagem e avaliar se dela deveria dar conhecimento ao chefe...

São assim os tempos de hoje, os efeitos da necessidade de obter lucros e resultados e ganhos de produtividade...

Nem sequer há que lamentar, só se tem que constatar e aprender!

Mas eu sou teimoso! Acabei de reenviar a comunicação, agora pelo correio! Continuo a não ter garantias de que a comunicação chegue sequer ao conhecimento do destinatário, mas ao menos tento. E o pior que pode suceder é que o mesmo ou outro colaborador da importante empresa deite para o lixo, sem sequer ler, a carta...

Rui Bandeira

26 junho 2006

Da ética


Ao assistir ontem à transmissão do Portugal - Holanda em futebol, um pormenor me chamou a atenção: a imediata e ruidosa reacção do público a uma acção violadora da ética.

A selecção portuguesa vencia por 1 - 0, jogava com um jogador a menos e estava a ser literalmente "massacrada" pela Holanda. A barra já devolvera um remate, o guarda-redes português já efectuara duas difíceis defesas a perigosos remates. O público holandês era em muito maior número do que os portugueses que assistiam no local ao jogo - parece que numa relação de 4 para 1. Havia também muito público que não era holandês nem português. Mas, de forma geral, sentia-se no ar que a resistência da equipa portuguesa podia ser quebrada a qualquer momento. E o entusiasmo de quem era neutral, naturalmente manifestava-se a favor de quem atacava e contra quem defendia.

Resumindo: com excepção da minoria portuguesa, todo o estádio incitava a Holanda no seu assalto ao reduto português. A imensa maioria do público desejava, aguardava, o golo holandês e incitava a selecção holandesa; e parecia que era apenas uma questão de tempo até que toda aquela pressão vergasse o reduto luso!

Eis senão quando o jogp foi interrompido, quando a bola era controlada pela equipa portuguesa, para assistência a um jogador. Efectuada esta, o jogo recomeçou com bola ao solo e todos esperavam - jogadores portugueses incluídos - que a selecção holandesa, como é já consensual em situações destas, entregasse o controlo da bola ao adversário, que o detinha aquando da interrupção.

O jogador holandês que estava junto do lançamento de bola ao solo também pareceu assim entender e efectuou um displicente pontapé na bola, afastando-a, creio que com a intenção de a entregar à equipa portuguesa.

Só que, caprichosamente, a bola foi parar a um outro jogador holandês, o qual, após uma breve, mas nítida, hesitação, resolveu não seguir o comando ético já consensual nestas situações e tentou aproveitar-se da inacção do adversário para iniciar uma jogada de ataque.

Foi então que todo aquele estádio, que ainda momentos antes incentivava fogosamente a selecção holandesa irrompeu num ruidoso protesto contra o jogador holandês, que só acalmou quando o mesmo foi travado em falta por Deco (o que, aliás, lhe valeu a primeira das duas advertências que viriam a causar a sua expulsão...)! Até adeptos holandeses eu vi a protestarem contra o jogador da selecção que apoiavam!

Este momento, no meu entender, foi decisivo. Algo então se quebrou na empatia entre a maioria do público e a selecção holandesa e, até ao final, o entusiasmo e o apoio a esta selecção não foram já os mesmos, deixaram de ser tão fortes, entusiasmados e entusiasmantes.

Curiosamente, não mais a selecção holandesa voltou a dispor de oportunidades de golo tão flagrantes como as que teve até aí.

O sentido ético está enraizado nas sociedade humanas. Podem variar os valores éticos. Pode variar a força social que lhes é conferida. Mas uma quebra de ética, entendida como violação de uma obrigação comportamental consensualmente admitida e exigida, é, por regra, objecto de reacção dir-se-ia que instintiva.

Foi o caso: não só o público não mais pressionou como vinha pressionando, como os próprios jogadores holandeses aparentaram ter sentido essa perda de apoio e, de alguma forma, perderam algo do seu ânimo.

Pode ser exagero meu, mas fiquei com a sensação que foi este o momento da viragem do jogo, foi este o pormenor que se veio a, subtilmente, verificar decisivo, reforçando o querer e a união da equipa lusa e minando a vontade da selecção dos Países Baixos.

Foi uma violação da Ética que se voltou contra o seu autor.

Ou, pelo menos, agrada-me pensar que assim foi!

Rui Bandeira

24 junho 2006

HÁ QUEM DÊ A VOLTA POR CIMA

Este título foi-me sugerido por uma anedota que um Amigo me enviou ontem.
E no entanto, começando por ser o título de uma anedota, aplica-se como uma luva a uma das situações humanas mais espantosamente exemplares com que nos confrontamos hoje.

A verdade é que ontem estive a ouvir fado.
Um grupo de Amigos, uma tertúlia ou uma reunião de interessados no fado e na sua história, reuniu-se ontem à noite.
São reuniões que se vão organizando de vez em quando, com periodicidade mais ou menos regular, e nas quais após um jantar (não uma “jantarada”...), os participantes, amantes do fado, tocam e cantam em louvor à Guitarra Portuguesa e ao Fado Tradicional.
Os nomes não interessam, interessa participar, viver o fado e a guitarra, discorrer sobre coisas...
Desde o primeiro destes encontros que as coisas se passam assim e de todas as vezes se cantou Fado e se tocou Guitarra.

E no entanto a noite de ontem encheu-me a alma.
A emoção não tem dimensão, nem tempo, nem lugar.
Ontem teve tempo, teve lugar, só não teve dimensão.
À lição de Fado e de Guitarra que sempre acontece nestes momentos, tive ontem a maior (talvez, sim !) lição de humanidade que alguma vez pude esperar receber.
Ouvi um Homem a cantar, vi um Homem feliz.
Quandos os sentimentos se libertam e se sentem os pêlos a fazerem “pele de galinha” é sinal que as emoções estão no auge.
Que grande lição de Fado, que enorme lição de Vida.

Aprendi há muitos anos que “UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”.

Obrigado José Manuel Osório.

J.P.Setúbal

23 junho 2006

Uma prancha (filatélica) maçónica



A Maçonaria é considerada pela Sociedade de uma forma muito mais natural nos países do Norte e Centro da Europa do que na nossa terra.

Exemplo disso é o lançamento que os Correios austríacos fizeram de uma pagela com 20 selos de temática maçónica.

Os mesmos, além de, naturalmente, serem individualmente vendidos, são disponibilizados, para efeitos de coleccionismo filatélico, numa pagela em que os 20 selos, em 5 linhas e 4 colunas, são ladeados por 2 colunas com símbolos maçónicos significativamente expostos: note-se, por exemplo, que, na primeira linha, está à esuerda uma pedra bruta e à direita uma pedra cúbica e que na segumda coluna se vê o Sol à esquerda e a Lua à direita.

Este conjunto filatélico foi lançado em 26 de Janeiro de 2006, custa € 25,00 e é designado com o título "Mozart und die Freimaurerei", isto é, "Mozart e a Maçonaria".

Aliás, várias representações de Mozart existem em vários dos selos deste conjunto, sendo de realçar a bem conhecida imagem em sombra chinesa no selo na coluna da direita da segunda linha.

Quem quiser obter mais informações ou adquirir este conjunto filatélico, pode fazê-lo através do endereço http://app.post.at/shop/detail.php?prod=106802 .

O único inconveniente é que é utilizada unicamente a língua alemã...

Rui Bandeira