06 julho 2015
29 junho 2015
Maçonaria "tóxica" ?!
Estes serão aqueles que geralmente se diz que "entraram na Maçonaria, mas que ela nunca entrou neles..."
Os tais afamados "erros de casting"!
Mas apesar destas situações que confirmo a sua existência – nada que não seja natural nas várias instituições ou grupos sociais que o Homem integre; a Maçonaria é o “espelho” da sociedade em que se insere (!) – “não podemos tomar o todo por alguns” e a maioria suplanta amplamente esses poucos que o tempo sempre se encarrega de extirpar – quais cancros sociais – e são esses - a maioria - que no fundo fazem e refazem as instituições por onde passam, limpando e renovando a imagem que por vezes se torna imunda, pelas atitudes que de lés-a-lés são tornadas públicas, por gente que, talvez, nunca deveria ter sido cooptada pela Ordem.
E que estas pessoas que intoxicam a Instituição Maçónica acabam por dar algum eco e razão aos detratores da Ordem, pois não poderemos nós nunca olvidar que os maiores inimigos da Maçonaria são e serão sempre os Maçons, disso tenho eu a certeza .
Deixá-los "caminhar até à ponta do precipício e incitá-los a saltar"?
Queira eu por isso e principalmente com o auxílio do Grande Arquiteto, com a sua Luz e Sabedoria, tomar sempre as melhores decisões que possa tomar em qualquer momento e agir de forma a que os meus pares, principalmente os que me reconhecem e que eu reconheço como tal - eles saberão por certo quem serão - nunca se sintam envergonhados pela minha conduta, seja esta demonstrada através de ações, omissões e/ou palavras... Porque se por vezes é necessário se falar e muito dizer (nem que seja para criar certo "ruído de fundo"), noutras situações será preferível não o fazer sequer.
Aliás sempre retive para mim que o "poder" do silêncio reside não quando nada se diz, por nada se ter para falar; mas antes sim, quanto muito temos para dizer e preferimos conscientemente nos manter calados...
Até porque se afirmam que também nem sabem ler nem escrever, alguns até mesmo dificilmente conseguiriam soletrar... até mesmo a sua língua materna!
Publicado por Nuno Raimundo às 12:07 1 comments
Marcadores: aperfeiçoamento, Ética, reflexão
22 junho 2015
O maçom e o conflito (republicação)
O texto que republico hoje saiu da pena do Rui Bandeira e pode ser consultado aqui e tem uma perspetiva com a qual subscrevo na íntegra.
"O conflito faz parte das nossas vidas. Quer queiramos, quer não. Existem interesses divergentes, quantas vezes inconciliáveis. Quando tal sucede, várias formas de lidar com o assunto existem: a força, a imposição de poder, a desistência, a conciliação, a cooperação, a hierarquização, etc..
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 0 comments
Marcadores: gestão de conflitos, Silêncio, tolerância
15 junho 2015
Os limites da Tolerância (republicação)
Durante algumas semanas irei republicar alguns textos já escritos e publicados por alguns dos autores do blogue que considero atuais e de grande relevância para conhecimento dos leitores que frequentam este espaço.
O artigo de hoje foi escrito pelo Rui Bandeira e pode ser lido no seu original aqui.
"Quando se fala de Tolerância, é frequente vir à baila a questão dos seus limites. Existe alguma tendência para se considerar existir algo de contraditório entre a Tolerância e a consideração de existência de limites à mesma. A meu ver, esta é uma falsa questão, que um pouco de reflexão facilmente resolve.
Temos o dever de tolerar, de aceitar, a diferença - no estilo, nas ideias, nas crenças, no aspeto ou nas condições individuais. Por outro lado, temos o direito e o dever de ajuizar, de exercer o nosso sentido crítico, relativamente a ações concretas.
Ninguém vive isolado da Sociedade e todos têm de cumprir as regras sociais que viabilizam a sã convivência de todos com todos. Consequentemente, é uma simples questão de bom senso que devemos aceitar, valorizar, integrar as diferenças. Quem é diferente, tem direito a sê-lo. Quem pensa diferente, tem o direito de assim fazer. Mas, por outro lado, o direito à diferença não legitima a atuação desconforme com as regras sociais, legais, morais, em vigor na Sociedade em causa. Ninguém pode pretender só gozar das vantagens sem suportar os inconvenientes. Quem vive em Sociedade tem o direito de exigir que esta e os demais aceitem as suas diferentes ideias, conceções, condição. Mas tem o correlativo dever de respeitar as normas sociais, legais e morais vigentes. Se o não quiser fazer, deve afastar-se para onde vigorem normas que esteja disposto a seguir.
As Sociedades evoluem e é bom que assim seja. Também por isso é inestimável e rica a diferença. Também por isso devemos aceitá-la e aceitar que quem defende ideias ou conceções ou condições diversas da norma procure convencer os demais da bondade das suas escolhas. Isso é Liberdade, isso é Democracia. Nem uma, nem outra subsistem sem a indispensável Tolerância da Diversidade. Mas precisamente por isso - afinal porque quem quer e merece ser respeitado tem o dever de respeitar - o direito de defesa das ideias e convicções, o direito a tentar convencer os demais, o direito a pregar a evolução pretendida, não se confunde com qualquer pretensão de agir como se pretende, se em contrário da lei, do consenso social, da postura moral da Sociedade em que se está inserido.
Resumindo: a Tolerância obriga a respeitar a Diversidade e a diferença; impõe a aceitação da divulgação, da busca de convencimento, mesmo da propaganda das ideias ou conceções diversas. Mas não que se aceitem condutas prevaricadoras do que está legal e socialmente vigente - enquanto o estiver. Por isso entendo que os domínios da Tolerância e do Juízo sobre os atos concretos são diferentes. As ideias, as conceções, as condições confrontam-se, debatem-se, mutuamente se influenciam, enfim interagem no domínio da Liberdade e, assim, da mútua Tolerância. Os atos, esses, necessariamente que têm de respeitar o estabelecido enquanto estabelecido estiver. Se assim não for, o que é aplicável à violação do consenso social não é a Tolerância - é a Justiça, seja sobre a forma de Justiça formal, seja enquanto censura social seja no domínio do juízo individual.
Portanto, onde tem lugar a Tolerância, esta não tem limites. Onde há limites, sejam legais, sejam de normas sociais ou morais, não se está no domínio da Tolerância, mas no domínio do tão justo quanto possível juízo concreto sobre atos concretos."
Rui Bandeira
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Marcadores: cidadania, tolerância
08 junho 2015
No século XXI fará sentido ser-se maçon? - II
Construir e promover a auto-confiança. A loja constitui um microcosmos da sociedade envolvente, quer na sua diversidade, quer na multiplicidade de ofícios que aí existem. Tal como uma associação tem o seu presidente, o seu tesoureiro, o seu secretário, etc., também em cada loja há ofícios semelhantes - e alguns outros diferentes - que vão sendo ocupados sucessivamente por diferentes pessoas. No processo, não só estas prestam um serviço à loja, como recebem da loja a possibilidade de enriquecer a sua experiência no exercício do cargo. Aprende-se, assim, coisas simples - e fastidiosas, mas necessárias! - como elaborar um ata; outras, atemorizantes para tantos, como falar em público exprimindo uma ideia que antecipadamente se tenha elaborado; ou perceções mais profundas, como a de que um cargo é, ou deve ser, acima de tudo, a prestação de um serviço, e não uma manifestação de poder.
Como se vê, a maçonaria só aparentemente é avessa ao que é novo; a mensagem da maçonaria é que, de tão intemporal, não carece, porventura, de modernização...
http://www.dummies.com/how-to/content/how-freemasonry-is-still-relevant-today.html
Publicado por Paulo M. às 01:00 4 comments
Marcadores: História da Maçonaria, Iluminismo, modernidade, Sociedade, tolerância
01 junho 2015
No século XXI fará sentido ser-se maçon? - I
Publicado por Paulo M. às 00:00 0 comments
Marcadores: História da Maçonaria, Iluminismo, modernidade, Sociedade, tolerância
25 maio 2015
Comunicação do Grão-Mestre da GLLP/GLRP à Assembleia de Grande Loja no equinócio da primavera
A importância dos Princípios e Valores
Homenagem a Amadeu Ferreira
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Marcadores: Amadeu Ferreira, Grão-Mestre, Júlio Meirinhos
18 maio 2015
"Os que ficam pelo caminho" (republicação)
Os caminhos são muitos, e o destino é cada um que o escolhe. Não é, portanto, a Loja que é exigente e o "chumba" - pois para isso teria que ser a Loja a determinar os objetivos, e estes pertencem a cada um. É antes o Maçon que é muito ocupado, desiludido, ou simplesmente complacente, e se retira pelo seu pé. E assim deve ser. É que a Maçonaria não é para todos: é só para aqueles que de facto queiram - e façam por isso."
Publicado por Nuno Raimundo às 12:03 0 comments
Marcadores: caminho, Maçonaria explicada, Ofícios da Loja, reflexão
11 maio 2015
ÉTICA? ÉTICA... ÉTICA!
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 1 comments
Marcadores: Ética
04 maio 2015
1º de Maio, Dia do Trabalhador ( e do maçom, digo eu!)...
Publicado por Nuno Raimundo às 12:03 2 comments
Marcadores: 1º de Maio, maçonaria, reflexão, Trabalho