12 outubro 2015
05 outubro 2015
5 de Outubro, revolução e maçonaria (republicação)
O texto que hoje republico para Vossa leitura celebra hoje 5 anos e foi escrito pelo Paulo M. e pode ser consultado no seu original aqui; sendo que na data da sua publicação teve um agradável debate de ideias na sua "caixa de comentários".
Assim, aqui fica o respetivo texto:
Dois pontos de vista.
Duas formas de agir.
Duas Maçonarias."
Paulo M.
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 0 comments
Marcadores: Dia de Portugal, História, História da Maçonaria, Maçonaria Liberal, Maçonaria Regular, Republica, Revolução
28 setembro 2015
Comunicação do Grão-Mestre da GLLP/GLRP à Assembleia de Grande Loja no Equinócio de Outono
Da Regularidade:
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
Marcadores: GLLP/GLRP, Grande Loja, Grão-Mestre, Júlio Meirinhos
21 setembro 2015
O Silêncio dos Aprendizes (republicação)
O texto que hoje remeto para Vossa leitura é um texto do já "longínquo" ano de 2009 e saiu da pena do A.Jorge e retrata a sua experiência enquanto Aprendiz e o que ele sentiu durante esse período em relação ao silêncio que lhe era imposto pela Loja.
- Silêncio este que é imposto a todos os Aprendizes e Companheiros durante o seu tempo de frequência nesses graus -.
Aqui fica o seu testemunho:
- Quando o Aprendiz afirma vir “vencer as suas paixões, submeter a sua vontade e realizar novos progressos na Maçonaria”, logo seguido de “Porque um Maçon deve desafiar-se a si próprio e evitar juízos de valor antes de consultar a sabedoria dos irmãos”. O silencio proporciona-lhe um método de progressão e impõe-lhe uma prática de reflexão que o levará a ponderar os seus juízos de valor em função de conhecimentos que deve reconhecer como mais profundos.
- Na resposta “Antes queria ter a garganta cortada do que revelar os segredos que me foram confiados”, que pressupõe não só dedicação e respeito pela Ordem, mas também a capacidade de responder ou reagir após um processo de interiorização e valoração, que a pratica do silencio poderá ajudar a tornar inconsciente e natural.
- Na resposta “Porque todas as forças destinadas a desenvolverem-se utilmente no exterior devem primeiro concentrar-se em si mesmas”, em que claramente transparece a necessidade de um trabalho interior prévio em que o silencio pode e deve ser uma peça fundamental.
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 0 comments
14 setembro 2015
Igualdade, Diversidade, Tolerância (republicação)
O texto que hoje é "reciclado" é um texto que o Rui Bandeira escreveu à cerca de 2 anos e que pode ser consultadoaqui , mas cuja atualidade persistirá durante muitos mais...
Assim deixo-Vos o texto abaixo publicado para a Vossa leitura:
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 0 comments
Marcadores: diversidade, igualdade, tolerância
07 setembro 2015
O Vigésimo Quarto Venerável Mestre
Para o ano maçónico de 2013/2014, o obreiro consensual para assegurar o exercício do ofício de Venerável Mestre e, consequentemente, candidato único proposto por todos os Mestres presentes na sessão para o efeito destinada, foi J. D..
Em resumo, se não todos, quase todos os antigos Veneráveis ainda integrando o quadro da Loja foram assegurando a direção das sessões, sempre por convocação do Primeiro Vigilante, que, entretanto e contactando à distância com o Venerável Mestre em exercício, ia "segurando as pontas" administrativas da Loja.
Foi a situação ideal? Não foi, claro! Foi uma solução de recurso, que o ideal é ser o VM em funções a poder assegurá-las.
A administração da Loja processou-se com normalidade? Claro que não! Uma administração de substituição, ainda que temporária, é sempre um "governo de gestão" que só assegura o dia-a-dia e houve problemas de fundo cujo tratamento teve de ser postergado.
Foi uma má situação ou uma situação desconfortável? Foi, claramente, uma situação que gostaríamos que não tivesse ocorrido, mas... verdade, verdadinha, acabou por nos dar muito gozo ultrapassar! Foi uma espécie de "ó tempo, volta para trás", de relembranças dos mais antigos, de os mais novos verem os mais antigos, "ao vivo e a cores" a dirigir sessões, enfim, o espírito de entreajuda da Mestre Affonso Domingues no seu melhor!
Sobretudo, como muito bem pontuou o José Ruah no seu texto"Do problema que não foi, à solução pelo desafio", "de repente Irmãos que andavam um pouco afastados chegaram-se mais para perto. Vieram para ajudar, com a sua presença mas não só, com as suas ideias, com as suas formas de ver e de fazer.
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 1 comments
Marcadores: Memória da Loja
31 agosto 2015
Maçonaria, uma Instituição universal e cosmopolita.
Publicado por Nuno Raimundo às 12:03 0 comments
Marcadores: cosmopolitismo, História da Maçonaria, Maçonaria explicada
24 agosto 2015
Maçonaria em Loja (republicação)
O texto de hoje saiu da pena do J. Paiva Setúbal na época em que teve os "destinos" da Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues nº5 nas suas mãos. Ou seja, foi escrito e publicado durante o seu Veneralato, que decorreu durante os anos profanos de 2007 e 2008.
Trago-Vos este texto porque considero que ele faz uma reflexão bastante certeira sobre o que a Loja espera dos seus obreiros. A contemporaneidade deste texto é inegável, e por isso mesmo, decidi partilhá-lo com aqueles que possivelmente não terão tido acesso a ele, por se encontrar nos "confins" do blogue, mas também àqueles a quem tal nunca poderá passar despercebido, sendo que nunca é tarde demais para salientar esta reflexão que foi efetuada na altura por quem a escreveu e que a decidiu partilhar com os leitores nessa época, cabendo agora a mim, ter a mesma deferência para com os atuais leitores...
Apesar de o texto poder ser consultado aqui, deixo-Vos para vossa leitura agora o respetivo texto.
"Maçonaria em Loja
A organização da Maçonaria Regular tem uma base de sustentação, a Loja.
Quero eu acentuar com este começo de texto que os Obreiros, ao nível das Lojas, são os alicerces sobre os quais toda a estrutura se levanta.
Bom…, mas sendo os Obreiros homens, seres humanos com pernas, braços e o resto, como todos os outros, interessa discorrer um pouco sobre o relacionamento entre os componentes desta estrutura que assume uma tão grande responsabilidade.
Quando alguém é proposto para iniciação na Maçonaria, necessariamente a nível de loja, é-lhe feito um inquérito e sobre isso já se escreveu aqui neste blog o suficiente para justificar que não gaste agora mais espaço com o porquê e o como do inquérito.
Mas interessa notar que sendo o inquérito, ele também, feito por homens, é evidentemente um exercício de conclusões falíveis, e pode acontecer que seja proposto para iniciação alguém que realmente não esteja em condições de admissão na Maçonaria.
Em boa verdade as exigências são absolutamente humanas, isto é, na prática apenas se exige que o candidato seja um Homem, assim com maiúscula, o que neste caso se resume no nosso dizer, “livres e de bons costumes” e queira verdadeiramente pertencer a esta estrutura.
Apenas isso.
Ainda assim pode acontecer um erro de apreciação, por parte de quem faz a inquirição ou da parte do profano que se apresenta a candidato, e quando isso acontece todos perdem.
É uma óbvia desilusão para todos, desencantamento para o candidato que só tarde percebe que afinal a Maçonaria não responde às suas interrogações e aos Irmãos que com ele contactaram porque, à alegria de receber mais um membro na Família se segue a tristeza de verificar que afinal todos estavam enganados.
O relacionamento entre obreiros da Loja constitui o betão que garante a força da estrutura, de forma a que o “prédio” resista aos temporais que de tempos a tempos acontecem, tal qual na Natureza, e do qual a história da nossa Loja Mestre Affonso Domingues, também já contada aqui, pode bem servir de exemplo.
Este relacionamento tem por base duas variáveis, a saber, os procedimentos rituais (o “Ritual” como conjunto de regras formais que regulam a vida em Loja) e a Amizade entre os Irmãos membros daquela comunidade.
É no Ritual e na Amizade entre os Irmãos que assenta tudo o resto.
Se alguma destas variáveis falha, falha a Maçonaria !
Relativamente ao Iniciado muito pouco se sabe, habitualmente.
A Loja sabe que é conhecido do padrinho que o propõe e esse, sendo necessariamente um Mestre Maçom, merece a confiança dos restantes membros da Loja.
Depois, durante o inquérito, algo mais se fica sabendo, mas são conversas curtas, 1 hora ou 2, o tempo de um almoço ou algo assim, o que é manifestamente pouco tempo para conhecer alguém com pormenor.
Quando o Profano se apresenta para iniciação raramente a generalidade da Loja conhece detalhes da sua vida profana, nomeadamente a profissão, onde trabalha, o que faz, qual o grau de formação e por aí fora.
De facto não é isto que consta por aí, mas é isto o que acontece na verdade !
O que se pede a todos os Maçons quando em Loja é que deixem “os metais à porta do Templo”, e este pedido/exigência é frequentemente mal entendido por muitos, interpretando os “metais” como sendo a bolsa com os valores que eventualmente contenham (aquilo com que se compram os melões…).
Ora os “metais” que devem de ficar à porta do Templo são muito mais subjectivos do que isso.
Esses metais devem ser entendidos como os valores aos quais a profanidade dá importância grande, mas que em vivência Maçónica não só são dispensáveis como totalmente desajustados aos valores que a Maçonaria cultiva.
São a arrogância, a vaidade e a ambição.
Esses são os metais que, de todo devem ficar à porta, para que lá dentro reine verdadeiramente, e naturalmente, a igualdade e a fraternidade objectivos finais do nosso trabalho.
Sem isso surgirão as disputas por interesses particulares, a arrogância da saliência, a ambição por lugares de destaque.
Recordo palavras do nosso companheiro de blog Templuum Petrus, “quem se humilha será exaltado, mas quem se exalta será humilhado”.
Pois saibamos verdadeiramente, convictamente, deixar à porta do Templo os nossos metais, principalmente aqueles, porque eles são o fruto da grande maioria (totalidade ?) dos desencontros entre Maçons, tal como afinal são a razão de todas as guerras.
Cultivemos e levemos connosco a capacidade de compreender as diferenças.
Porque afinal, ser amigo do que gostamos ou do que nos é igual é fácil.
O que pode ser desafio interessante é a amizade com a diferença.
E para isso a abertura de espírito e a capacidade de aceitação é uma exigência."
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 1 comments
Marcadores: ambição, arrogância, exaltação, humilhação, Loja, metais, vaidade
17 agosto 2015
A Cadeia de União (republicação)
O texto que hoje Vos trago é uma republicação de um texto da autoria do Rui Bandeira que aborda um dos pontos altos de uma Sessão Maçónica bem como o esplendor do simbolismo da fraternidade que a Ordem evoca. Trata-se da "Cadeia de União".
O texto original pode ser lido aqui .
"Em todas as reuniões das Lojas que trabalham no Rito Escocês Antigo e Aceite (mas não só neste rito: por exemplo, também no Rito de Schröder) se reserva um momento para que todos os maçons presentes formem a Cadeia de União.
É um dos momentos marcantes da reunião: ao formarem e integrarem a Cadeia de União, os maçons relembram que cada um individualmente faz parte de um Conjunto. Conjunto que é mais forte do que a mera soma das forças individuais, porque a todas estas se agrega a força da união de todos.
A Cadeia de União simboliza e demonstra ainda o princípio fundamental da plena Igualdade dos maçons. Todos os presentes, desde aquele que dirige a Loja ao mais recente Aprendiz se unem, na mesma exata e igual postura, cada um mero elo de uma cadeia. Não há, naquele momento, distinção alguma, não se atende a graus, a funções, a antiguidades. Todos iguais em comunhão!
É um momento de reflexão, de solidariedade, de união, em que cada um sente que contribui para o grupo - mas também sente que beneficia da força comum do grupo.
A Cadeia de União forma-se perto do final dos trabalhos, já depois de finalizados os debates da ordem do dia. Por muito acesos que tenham sido esses debates, por muito díspares que tenham sido as opiniões formuladas, por muito distantes que porventura estivessem as conceções confrontadas, o debate já terminou, a decisão já foi tomada, ora uma bissetriz traçada com as contribuições de todos, ora uma opção que não será a de todos. Mas todos contribuíram, leal e esforçadamente, para a assunção da decisão, contra a qual nenhum militará. Todos se reúnem na cadeia de União, onde não há lugar a desacordos, pontos de vista ou discordâncias: cada um assume a sua função de elo de uma cadeia, igual a todos os outros elos, solidário com todos os outros elos. De muitos, e diferentes, se faz um, o grupo, o conjunto.
A Cadeia de União é a expressão da rara capacidade que os maçons adquirem e praticam: conformar e utilizar a diversidade para o bem e o objetivo comum. Todos são diferentes, todos colocam as suas diferenças em prol do grupo, todos são ali iguais.
A Cadeia de União é a prática sempre repetida, que, em iguais proporções, reforça o elemento "cadeia" (cada um é um elo, uma peça de um conjunto) e "união" (todos juntos, todos em comum, solidários).
A Cadeia de União é uma prática pela qual se forma, reforça e assinala a coesão do grupo. Nos momentos em que o grupo assim se une, desvanecem-se os individuais egos, avulta o coletivo, na busca de uma egrégora fortalecida e fortalecedora. Todos os espíritos se unem no mesmo objetivo, na mesma intenção, na mesma prece, na mesma celebração, seja o que for, mas o mesmo...
A Cadeia de União é um gesto, mas é muito mais do que um gesto. É parte integrante do nosso segredo de maçons, não porque guardemos ciosamente a notícia da sua existência (este texto prova o contrário...), mas porque é realmente impossível explicar a quem nunca participou numa Cadeia de União o efeito, a paz, a comunhão, a força, que produz nos membros de uma Loja assim unidos. É um gesto, mas é muito mais do que um gesto. E o seu significado só é plenamente apreendido por quem nele participa, uma e outra e ainda outra vez e muitas vezes. É um significado que não se ensina. Aprende-se vivendo-o!
Fora de Loja, só se forma Cadeia de União em homenagem fúnebre a maçom que passou para o Oriente Eterno. E aí, então, têm lugar como elos nessa cadeia todos aqueles que se reclamam de ser maçons. Aí não importam reconhecimentos, nem regularidades, nem nada dessas miudezas. Aí, pessoas de boa vontade e com muito em comum homenageiam uma pessoa de boa vontade que nos precedeu no caminho que todos trilharemos."
Rui Bandeira
Publicado por Nuno Raimundo às 12:00 0 comments
Marcadores: Cadeia de união