19 maio 2009

A primeira Sessão

Por “sornice” (50%), por dificuldade de tempo (50%), por falta de disposição (50%) e por falta de outras coisas (50%), ainda não trouxe ao blogue as minhas últimas notícias da Madeira relacionadas com os nossos Irmãos da nova Loja João Gonçalves Zarco.

(Vejam só em que estado anda a minha matemática. Façam as contas… 200%.
Não tenho desculpa !)

O que tenho para Vos trazer, e não tenho saber nem engenho para reproduzir com o realismo que gostaria, é a 1ª sessão ordinária desta nova loja a Oriente do Funchal.
Dei-Vos em momento oportuno uma ideia do que foram os trabalhos do levantamento de colunas da R. Loja João Gonçalves Zarco e as impressões que as cerimónias me deixaram.
Acontece que entretanto tive a possibilidade adicional de acompanhar os nossos Irmãos madeirenses na 1ª sessão da Loja e isso é mais um momento que ficará no meu espírito para sempre, dure esse “sempre” aquilo que durar.
Foi outra oportunidade única.
Como é natural uma 1ª sessão absoluta, tem de ser uma sessão de organização, de aferição das funções dos Irmãos e do funcionamento da Loja, de treino do ritual indispensável.
Há dúvidas, há hesitações que é necessário esclarecer, há arestas para limar.
Obviamente foi isso que aconteceu e o VM tomou as suas decisões, fez a formação necessária, tratou do enquadramento dos cargos e das funções, deixou o regulamento interno da Loja como grande orientador de todo o funcionamento futuro.

As instalações são exemplares em termos de adequação à função de Templo Maçónico. Infelizmente estão muito degradadas, e os nossos Irmãos vão ter muito que trabalhar (e que pagar…) para tornar aquelas instalações verdadeiramente apropriadas às sessões da Loja.
A instalação elétrica precisa de ser cuidadosamente revista antes de ser ativada e esse facto teve uma consequência. Mesmo tendo iniciado a sessão bem cedo, com muito dia pela frente, os últimos atos foram já cumpridos à luz das velas.
Apeteceu-me comparar, e tive a oportunidade de o fazer, os trabalhos que ali decorriam com os trabalhos de construção do Templo de Salomão.
É que por lá também não havia eletricidade e após o Pôr do Sol a iluminação possível teria de corresponder a algo semelhante ao que ali tivemos.
Participei numa das Cadeias de União mais emocionantes da minha existência maçónica.

Votos de longa vida e uma existência justa e perfeita para a nova Loja João Gonçalves Zarco.
JPSetúbal

18 maio 2009

Reconhecimento Publico


Do nosso leitor José Restolho recebi as seguintes questões ainda no ambito do "desafio" pergunta resposta 2009.

"Para começar gostaria de subscrever o comentário do Nuno_R em relação ao livro que insinua que Oliveira Salazar era maçon. Parece-me algo despropositado e sem sentido dado que ele perseguiu os maçons. Em relação à parte de o livro mencionar partes dos ritos do REAA, deixo esta pergunta: Será errado dizer que a descrição de um rito maçónico, quando este não é vivenciado é como se apenas descrevesse uma encenação
+/- teatral, tal como quando nas artes marciais se executa um Kata
(sequência de movimentos que simulam um ou vários combates) se não for sentido, não passa de uma mera coreografia vazia e desprovida de sentido?

Mas passemos então à questão que eu gostaria de pôr. Segundo li no livro "Freemasons at work", um M:. M:. reconhece outro executando os cinco pontos de fraternidade. Pela descrição que li, não me parece que seja algo que passe despercebida à outra pessoa, sendo ela maçon ou não. Se a suspeita em relação a essa pessoa estiver errada não será um pouco embaraçoso??? Eu sei que esta não é das questões mais brilhantes que se poderia colocar, mas ainda assim foi algo que me deixou extremamente curioso."

Com relação ao livro sobre Salazar devo informar que não o li pelo que não posso comentar sobre o que o autor escreveu. Por maioria de razão também não posso ajuizar sobre as descrições feitas acerca de rituais.
Os livros de maçonaria descrevem muitas vezes os rituais, sendo inclusivamente uma fonte de aprendizagem. Estes livros acessíveis nas livrarias e bibliotecas, fazem com que o segredo seja algo relativo e sobretudo algo que neste blog já deu azo a trocas de opinião.
Da mesma maneira que se pode ler uma peça teatral e assistir à sua representação, assim acontece nos rituais. A vivência é uma parte importante.

Quanto ao reconhecimento.

Há reconhecimento e reconhecimento.

O que quero dizer é que há múltiplas formas de reconhecimento entre os maçons. Umas são praticáveis ao “ ar livre” e outras apenas a coberto. Ou seja umas são mais discretas que outras.
Nesse sentido a forma de reconhecimento de que fala é apenas usada a coberto e depois de respeitados alguns pontos prévios.

O reconhecimento publico é sempre difícil e complicado, podendo de facto o outro ao não ser maçon não perceber, mas como não percebeu também não entendeu que se tratava de uma tentativa de reconhecimento. Se percebeu e respondeu então o reconhecimento mutuo fica feito.

A partir daí há que explorar mais um pouco para se poder perceber a que obediência pertence e qual o grau que diz ter.

Publicamente o processo não passará de muito mais do que isto. As formas públicas de reconhecimento assentam em pequenos toques ou sinais, ou mesmo na utilização de um determinado tipo de vocabulário, inserido na conversa tida.
No entanto quando um maçon pretende visitar uma Loja, e não é conhecido por ninguém dessa mesma Loja, situação que acontece com frequência em visitas no estrangeiro, então o processo de reconhecimento é distinto.

Não se pretende saber se quem está em frente de nós é maçon, pretende-se também ter a certeza que o grau que diz ter corresponde à verdade, pelo que é função do Guarda Interno verificar o visitante, solicitando-lhe que se faça reconhecer nos 1º, 2º e 3º graus de forma sucessiva.

Compreenderá certamente (aliás compreenderão quase todos os leitores) que não entrarei em detalhes sobre as formas sucessivas de reconhecimento, mas elas permitem com um grau de confiança importante, e sobretudo porque com elas deverão existir documentos, como sejam o passaporte maçónico, cartão de membro, documento da Loja mãe, que corroborem que quem está perante nós é maçon de uma obediência reconhecida e tem o grau que diz ter.

Isto tudo para dizer que os maçons não andam aí pelo meio da rua a fazer figuras estranhas para tentar reconhecer / ser reconhecidos como tal.
José Ruah

15 maio 2009

Amor !

Não sei o que Vos possa dizer relacionado com as imagens que aí vão.

Quando me entraram pelo mail fiquei estupefacto sem perceber muito bem se era brincadeira ou a sério.
Pois bem, é a sério !!!

Esta "história aos quadradinhos" trazia como título "Amor". Mantenho-o por não encontrar nada melhor !
Só que para além do Amor há aqui muito (muitíssimo) de solidariedade, persistência, doação ao outro e sei lá que mais.
O ser humano tem capacidades que, dizem alguns, são inesgotáveis.
Não sei se são ou não inesgotáveis, mas que por vezes parecem sê-lo, isso não há dúvida.

Pelo menos para alguns !

Este exemplo de QUERER, de FORÇA e de ALEGRIA está para além daquilo que a imaginação média consegue alcançar.

Vejam e apreciem. Já agora um exercício especial para o fim de semana:
- Experimentem imaginar-se na mesma situação. Como seria ?



































Imaginem só que estas imagens faziam escola e as relações humanas agarravam o exemplo.
Mundo bom, hein...
Façamos então por isso. Para além do mais, é essa a nossa obrigação.
Tenham um bom fim de semana.
JPSetúbal

14 maio 2009

Indiferença entre semelhança e diferença

O nosso leitor e comentarista JPA deixou a seguinte pergunta.

"Sendo a Loja formada por irmãos com diferentes formações e interesses, não leva a que uns fiquem aquém do trabalho em loja, i.e. não atinjam os objectivos, e outros achem os objectivos curtos, i.e. pouco para eles. E se tal acontece, não pode levar ao abandono quer de uns quer de outros?"


Permito-me começar a responder com uma nova pergunta :

Sendo a Loja formada por irmãos com semelhantes formações e interesses, não leva a que uns fiquem aquém do trabalho em loja, i.e. não atinjam os objectivos, e outros achem os objectivos curtos, i.e. pouco para eles. E se tal acontece, não pode levar ao abandono quer de uns quer de outros?


Todos os homens são diferentes, e isto independentemente da sua formação. A capacidade de trabalho, não está em meu entender ligada à formação ou aos interesses, é algo intrínseco e logo cada um tem a sua capacidade, velocidade, empenho.

Uma Loja deve sempre tentar ter objectivos de grupo. Estes sim deverão ser atingidos, e é através destes que os membros individualmente se vão melhorando.

Quero com isto dizer que o abandono tem pouco a ver com a formação ou interesses de base, mas muito a ver com a vontade de cada pessoa, ou às vezes por situações conflituantes. Os abandonos também se devem em parte a “erros de casting” ou seja pessoas que foram iniciadas mas que não o deveriam ter sido.

Finalmente, em minha opinião, creio que é mais vantajoso para a Maçonaria que as Lojas tenham pessoas com formações e interesses diferentes pois isso obriga-os a encontrar as pontes que os unem e não quando todos são por exemplo advogados, onde cada um tentará sobressair face aos outros.

Aqui fico a aguardar mais perguntas.


José Ruah

13 maio 2009

Abriu a caça aos Pirilampos...


Como de costume Maio é o mês do Pirilampo, e 2009 não foge à regra.
Desde o fim de semana passado que o Pirilampo anda por aí… desejoso de ser apanhado para poder iluminar muitos seres que ainda vivem na penumbra.
O tempo é de dificuldades, todos sabemos, mas os portugueses são solidários, também sabemos. E não é publicidade eleitoral, não !
É comprovadamente assim desde há séculos. Já assim foi nas deambulações pelo mundo que os portugueses tiveram ao longo de muitos séculos.
Não há razão para duvidar dessa característica que é bem portuguesa.
Pois bem, vamos todos à caça do Pirilampo Mágico. Se só pudermos caçar um, pois que seja, mas se for possível 2 ou 3, melhor será !
Mas não desperdicemos a oportunidade de dar uma ajuda às “crianças com limitações” que as Cerci’s apoiam.
Esta campanha anual é fundamental para a sobrevivência destas organizações, constituindo um dos pouquíssimos meios de financiamento de que dispõem.
Não recusemos a ajuda às Cerci’s e às suas crianças.

Áh… e não esqueçam os “pinos” ! Também existem e este ano são lindos. Ponham-nos na lapela, ou na blusa, ou na camisa, ou… onde quiserem. Mas comprem e usem-nos.

E o Pirilampo é lindo… Já viram ? Bem na côr da moda !!!
JPSetúbal

12 maio 2009

Leçon d'un Maitre à son Apprenti - II


Mon Très Cher Frère,

Cette cérémonie, dont tu fus l’acteur principal, a fait de toi un Initié.

Cette initiation a débuté lorsque tu étais seul, face à toi-même, dans le cabinet de réflexion. Nous t’avons ensuite révélé une partie de nos savoirs car nous t’avons jugé digne de les recevoir.

Nous avons décelé en toi, lors de ton passage sous le bandeau, l’aptitude nécessaire pour te joindre à nous. Nous t’avons donc initié.

Que signifie le mot « initiation » ? Il vient du latin initiatio et on peut lui donner la signification de « commencer ». Tu laisses derrière toi ta vie profane pour commencer ta vie de Maçon.

L’initiation est seulement la première étape sur la route qui te mènera, si tu en as les capacités, vers la lumière. C’est la restauration de ton état édénique, te replaçant dans un état d'innocence primitif. Il te reste tout à apprendre.

A partir de cet instant, tu vas progresser dans ton émancipation personnelle et spirituelle aidé, pour cela, de tes Maîtres qui seront attentifs à l’application que tu apporteras dans l’exécution des travaux qui te seront confiés.

Ainsi, au fil de ta compréhension des enseignements ésotériques du degré auquel tu appartiens, celui d’apprenti, tu chemineras progressivement d’étape en étape jusqu'à obtenir l'équivalent du degré de ton maître, voire de le dépasser. C’est tout le mal que nous te souhaitons.

Je parle de l’ésotérisme car c’est ainsi que l’on dénomme l’enseignement que nous allons te prodiguer au sein de cette Respectable Loge.

L’ésotérisme fait usage de symboles, qui sont nombreux et divers dans la pratique de l’Art Royal qu’est la Maçonnerie, que tu auras l’occasion de découvrir auprès de celui qui aura la charge de ton enseignement, notre frère Second Surveillant.

Tu vas être confronté à des mots, à des objets, à des attitudes qui ont tous une signification particulière. Tout est symbole et rien n’est le fruit du hasard.

- Apprends ces mot et comprends les puisqu’un jour, tu pourras les prononcer ;
- Sois attentif lorsque tes Frères manient les objets car tu auras, toi aussi, à les utiliser plus tard ;
- Observe nos gestes et nos attitudes en Loge, tu devras toujours t’y conformer.

Une seule recommandation : ouvre tes yeux et tes oreilles mais, et ne l’oublies jamais, ce que tu vois et ce que tu entends ici ne peut, et en aucun cas, franchir la porte de ce Temple.

Bienvenue, mon Très Cher Frère, nous sommes heureux et fiers de t’accueillir parmi nous.
Jean-Pierre Grassi

11 maio 2009

Geminação


As Geminações são um instrumento de extrema importância para facilitar a aproximação entre os maçons e entre lojas maçónicas de diferentes países.

Hoje é um dia de festa para a R:.L:. Mestre Affonso Domingues, já que teve lugar a cerimónia de geminação com a Lodge Hippokrates, Loja Regular da Gross Loge von Österreich, A:. F:. A:. M:. (Grande Loja dos Maçons Antigos e Aceites da Áustria) a Oriente de Viena de Austria.

Para o efeito, deslocaram-se a Portugal cerca de uma dezena de Irmãos, tendo sido celebrada uma sessão conjunta, na qual foi efectuada a geminação entre as duas lojas.

Foi realmente interessante ver dois Ritos (REAA e Schröder), com claras diferenças, a interagir juntos.

Com esta cerimónia, a R:. L:. Mestre Affonso Domingues reforça a sua vertente de abertura ao exterior, vindo esta geminação juntar-se às outras duas oportunamente feitas:

  • R:.L:. Fraternidade Atlântica, N.º 1267 da Province de Bineau da Grande Loge Nationale Française
  • R:.L:. Rigor, N.º 57, a Oriente de Bragança, da GLLP / GLRP.
A sessão foi seguida por um jantar na qual estiveram presentes elementos das duas Lojas, tendo sido feita a entrega de diplomas alusivos ao acto.

A Maçonaria está de parabens.

08 maio 2009

As 6.ªs da música, com Silêncio...

De verdade podemos começar a anunciar uma rubrica regular, tal como nas programações da rádio ou da TV.

Já que tenho dedicado parte das últimas 6.ªs feiras à música, hoje resolvi chamar-lhe isso mesmo.

Como diria qualquer apresentador:

- Senhoras e senhores, preparem-se porque vamos ouvir um som do outro mundo...

Não acreditem. É mesmo deste mundo, mas para quem não conheça ainda o vídeo certamente irá repeti-lo, repeti-lo, repeti-lo...

A míuda é sensacional !



Pronto, já está, já podem respirar !

É assim que se ensina o que é "deixar os metais à porta do Templo"...

Aí está ! A simplicidade do que é bom, mesmo.

Bom fim de semana.

(Vá lá, oiçam outra vez...)

JPSetúbal

07 maio 2009

Shake Some Hands


I want to thank my brothers of the Grande Loja Legal de Portugal who write the blog “A Partir Pedra” for allowing me this opportunity to write an article for their magnificent site.

My name is Nick Johnson and I am a brother from the Grand Lodge of Minnesota, AF & AM. I am the Senior Warden of my Lodge, Corinthian Lodge #67, yet I am still very much a neophyte in my Masonic journey as I am 26 years and have been a Freemason for a little over three years.

The topic on which I will focus is visitation and how important it is in a Mason’s life and how often it is ignored.

In Minnesota, we follow the Ancient Landmarks of Freemasonry which have been codified in our Grand Lodge regulations of which one of them is the right to travel. (“That to visit Masonicly is an inherent right of Masons, but no visitor shall be received into a Lodge if any member present objects.” §C2.03(8)) I have always been of the opinion that our Craft arose from the cathedral builders of Europe and the secret traditions that they carried from city to city as they traveled to find work. Our ancient brethren who practiced both operative and speculative Masonry needed this right to find work. These Fellow Craft Masons were cared for by their brothers and given a chance to practice their Craft in any place they found themselves.

I can only imagine the welcome that these brothers would receive in places that spoke different dialects or languages yet carried the same secret knowledge that allowed them to be received as brothers. Sadly, this tradition has become rather forgotten in many places of my state and many Grand Lodge jurisdictions throughout the world. The desire to travel has now become the province of Grand Lodge officers and maybe few adventurous souls. Therefore, I propose a challenge: get out and shake some hands.

In this fast moving age of information, we have the tools to find Lodges located in nearly all Grand Lodge jurisdictions on this planet. The only major challenge is the willingness to leave the comfortable confines of a brother’s Mother Lodge. Yes, it is true; it’s really cozy in the Lodge Room and yes, there is nothing better than snuggling into one of those sideline chairs, listening to the calming humdrum of Lodge life, ultimately leading down the dimly lit cave to Morpheus’ ebony bed. Zzzzz… Hrmph… Sorry, I drifted off there thinking about it. We cannot fall into the trap of thinking that the only Masonic life that we have is our local Mother Lodge, Appendant Body, or Shrine Club. We can and should join the greater Masonic world.

The Masonic world is huge. My Grand Lodge sent a contingent of brothers to Cuba to meet brothers in that country for fellowship and humanitarian relief. We have made an unbreakable connection with those brothers because of this visit. At the MN Grand Lodge Annual Communication, we got to hear the proposed recognition of different Grand Lodges in other parts of the world. I have never been to Mexico, nor have I been to any of the other places that my Grand Lodge has recognized yet I felt closer to those countries than I could have ever been before. I have been truly fortunate to have visited Lodges near me and it has been a treat. I have always been received warmly. I have also been fortunate to have brothers from other Lodges visit my Lodge.

Here is my proposal for all Masonic Officers: create a Masonic Ambassador program. It’s our duty to make friends with the officers of the other Lodges in our jurisdiction and abroad. We can absorb their ideas and take their advice and put it into practice. If a Lodge meets on the same day as yours, create a Lodge Exchange program where half of the brothers of one Lodge visit a different Lodge and vice versa. Promoting inter-Lodge fellowship can promote the exchange of ideas and, in my opinion, lead to the improvement of the overall Masonic experience of everyone.

Even if we cannot meet brothers in physical Lodges due to distances, it is still possible to meet brothers through the “magic” of Internet (I’ve heard that it involves spells cast by the Google guys.). I am a blogger, and through my experiences writing my own site, I have made many new friends that I probably would have never made otherwise. Facebook and Myspace, or in other parts of the world, Bebo or Orkut, has aided in helping brothers meet. There is even a Masonic social networking site called Masonic Planet dedicated to bringing Freemasons and OES members together. We now have the tools to connect to any brother in the world. Even if we can’t extend our hand physically to another brother online, we can still extend our figurative hand and make those meaningful connections.

This paper represents my shaking of the hands of the brothers of “A Partir Pedra” and I want to thank them for this opportunity. Our world is getting smaller. The universal aspects of Freemasonry give us an edge over many other organizations in promoting global perspectives. We are not a national organization but an international movement to promote the brotherhood of man under the fatherhood of G-d.

Nick Johnson
nota: Nick Johnson escreve no blog The Millennial Freemason

06 maio 2009

Grande Loja - o novo Sitio da Internet


Entrou em linha ( online) anteontem o novo sitio da Internet da Grande Loja. Os "nossos" Rui Bandeira e A. Jorge, quais abelhinhas, andaram no passado mês a preparar a coisa, mais ou menos em segredo.

O resultado está à vista AQUI, e o melhor mesmo é que os nossos leitores passem por lá e digam de sua justiça, porque nós aqui somos um pouco parciais, porque do Rui e do A.Jorge conhecemos bem o trabalho e a capacidade.

Temos para nós a ideia que por trás desta nova fase está um conceito de comunicação bem mais vasto e estruturado, mas o Grande Correio Mor Rui Bandeira terá sempre a última palavra.

Os nossos votos de sucesso nesta nova fase são o minimo que podemos deixar aqui.

Os Editores do A Partir Pedra

05 maio 2009

Salvé 2/5/2009


Afinal a frase mais ou menos anedótica do “já chegámos à Madeira…” desta vez aplica-se
na perfeição.
Na verdade já chegámos à Madeira.

A 2 de Maio levantou colunas uma nova Loja Maçónica Regular.

Com a presença do Grão-Mestre da GLLP/GLRP, de Grandes-Oficiais e de Mestres da R.L. Mestre Affonso Domingues levantou colunas na Madeira, a Oriente do Funchal, a Respeitável Loja João Gonçalves Zarco, n.º71.

Sendo um sonho antigo foi finalmente possível reunir as condições necessárias a que a Maçonaria Regular pudesse ter representação portuguesa na Madeira, pela 1ª vez, e com a concordância expressa da autoridade autonómica.
De facto têm funcionado na Madeira Lojas Maçónicas sob obediência inglesa, mas nunca houve qualquer Loja de origem exclusivamente portuguesa.
Frequentemente temos sido procurados por turistas, de todas as nacionalidades, procurando por uma Loja Maçónica na Madeira já que na sua passagem pela ilha gostariam de contactar Irmãos portugueses. Pois a partir de agora já será possível indicar a RL João Gonçalves Zarco. Finalmente.

É mais uma pedra de grande alegria e orgulho para a Mestre Affonso Domingues ser origem e dar apoio ao nascimento de mais uma Loja da GLLP/GLRP.

Estou a pôr estas linhas em ordem ainda sob a emoção dos momentos vividos com os nossos Irmãos que na Madeira irão ficar a dar testemunho do trabalho da Maçonaria Portuguesa.
Todas as cerimónias, e foram várias, decorreram em ambiente de grande fraternidade, alegre fraternidade diga-se, já que tanto o MR Grão-Mestre como os que o acompanharam não são gente para deixar a alegria à porta do Templo.

Também, e como acontece com alguma frequência entre nós, os procedimentos rituais foram “ajustados” às emoções que se soltaram, pelo que as quase 4 horas que os trabalhos demoraram foram passadas como apenas 5 minutos, não fosse essa outra “emoção”, a interna, começar a reclamar pela feijoada.

Belíssima cerimónia que ficará como um marco inesquecível para a memória de todos os presentes.

Como comentário final destas linhas o voto de que os Irmãos madeirenses consigam, de facto, pôr em prática os princípios que orientam a maçonaria Regular a que pertencem e que a Fraternidade que anunciam seja o cimento agregador entre todos (TODOS) os Irmãos que agora tiveram a oportunidade histórica de fazer o levantamento da Loja n.º 71, a Oriente do Funchal, sob a obediência da GLLP/GLRP, Respeitável Loja João Gonçalves Zarco.
(As fotos são de Acácias em flôr, tiradas Madeira, na levada de S.João de Latrão)
JPSetúbal

04 maio 2009

Tomato , To-mah-to

TOMATO, TO-MAH-TO; Shibboleths Beyond the Craft
By Michael A. Halleran,
M:.M:. Emporia Lodge No. 12, Emporia, Kansas, USA.


That sore battle, when so many died
Without reprieve, adjudged to death
For want of well pronouncing Shibboleth.
--John Milton



A shibboleth is defined as any word, or indeed any usage of language, that identifies one’s region of origin or identifies one as a member of a group. For Freemasons, the concept of shibboleth is important. It forms a part of our rituals, and our fellows are taught about an historical occurrence in which the use of shibboleths originated. In actuality, it is very likely that shibboleths of some kind have been in use since the dawn of Man, but certainly the story found in Judges must be one of the first recordings of the practice. In our order, the newly admitted fellow is told of the story, but he is never told why it is important and is simply left to ponder the significance of the term, and indeed, of the event.

Jephthah's shibboleth is by no means the only example we encounter of these verbal tests. In my particular corner of the world, the North American state of Kansas, the word “rural” is a shibboleth of sorts and if one pronounces it by dropping the middle “r” and ignoring the last syllable – rendering it as “rule” – one proclaims himself a true Western Kansas man, and not at all an Eastern Kansas fop. There are many examples of these harmless shibboleths and our daily lives are full of them.

More ominous, however, are the military applications of test-language, and more often than not they are used, as Jephthah used them, to determine life or death. A few examples:
In 1002, Saxons tested Danes with the phrase “Chichester Church,” a phrase which certainly would have excluded Americans, as well. In 1282 the Sicilians revolted against the occupying French, and many French men-at-arms were murdered. The Sicilians used the local word for “chick pea” (cicera) as the test word, as it was difficult for the French to properly pronounce it.

In the early years of the 16th Century, the Netherlands were embroiled in fierce factional fighting between various warlords, bandits and foreign troops. One of these warrior chiefs was a Frisian strongman named Piers Gerlofs Donia. According to legend, his soldiers used the shibboleth "Bûter, brea, en griene tsiis; wa't dat net sizze kin, is gjin oprjochte Fries", ("Butter, bread, and green cheese, whoever can't say that is no sincere Fries"). The phrase worked as a shibboleth between the Dutch, German and Frisian pronunciations of "butter, bread, and green cheese." In Frisian, these sound like our English pronunciation. But the Dutch would say "Boter, brood, en groene kaas", while the German would pronounce it “Butter, Brot und grüner Käse.” The wrong answer meant no green cheese for you and quite possibly a pole ax to the head.

There are several examples of the practical use of shibboleths among the Arabs. In 1840 Ibrahim Pasha, commander of Egyptian rebels fighting against Turkish rule gathered his forces, many of them Syrians, who were press-ganged to join the rebels. Ibrahim Pasha fought the Turks in the Lebanon, and he was successful at first. However, with the assistance of British, French and Russian naval forces, the Turks put Ibrahim Pasha to flight.


He turned about and retreated, coming down through Aleppo and Damascus and crossing the Jordan at the same fords that the Ephraimites had crossed, and met with such disaster in mispronouncing a word. Now, in all retreating armies there are stragglers, and many of them. As I have intimated, the Syrians hated the Egyptians, and when the soldiers, the stragglers, came to the ford the Syrians would ask them: "Are you a Shami (Syrian)?" "Yes, indeed," the Egyptian would say to gain favour and perhaps food. "Then say Jamel (camel)." "Gamel," the Egyptian would inadvertently say. Now there is no "J" sound in the Egyptian dialect of Arabic. The letter that is written the same is in the Syrian dialect sounded like a soft "J," really like the French "J," whereas the Egyptians always pronounce it like a hard "G," and accordingly said "Gamel." … So the Syrian soldiers said "Jamel," they said, "Pass on, my brother"; but when the Egyptians said "Gamel," they said, "Iktul 'ameru," (cut off his life!) and they killed them just as the Gileadites slew the Ephraimites, three thousand years before at the same place.[1]

Shibboleths, it seem, run deep near the Jordan. Seventy-eight years after Ibrahim Pasha’s rout, Lord Allenby’s forces re-enacted the scene with retreating Turkish forces by the famous fords, and the Arabic word for onion (بصل – Buzszle) became a matter of life or death;

The Turks in the Great War drafted the Syrians into their army and most of them were very unwilling soldiers. They were not in sympathy with the Germano-Turkish aims and plans. When Allenby made that wonderfully complete crumpling up of the Ottoman army in Palestine and across the Jordan in September, 1918, many who did not get caught in the net at first tried to escape by crossing from the east of the Jordan to the west side by these same fords of the famous river. There they met many Syrians, some soldiers and some civilians, and each fleeing soldier was asked whether he were Syrian or a Turk. If he said he was a Syrian, they said to him: "Say Buzszle"; and if he were a Turk he would say "bussel," for the Turkish language makes no difference in pronouncing the "Sod" and the "Seen," both varieties of the letter "S." The "Sod" is a heavy "S" sounded with the tip of the tongue down below the roots of the front teeth and the Turks pronounce it just like an ordinary "S." The Syrian ear is very discriminating to these sounds; and when they heard the word for onion come hissing out instead of lisping out like a tongue-tied child, they said "Iktul 'ameru" (cut off his life), and they slew many Turks at the fords of the Jordan.[2]

The New World also has its share of shibboleths used in war. In 1937, Rafael Trujillo, the military dictator of the Dominican Republic, launched a pogrom against Haitians living in that country. That purge, known as The Parsley Massacre, resulted in an estimated 17,000 to 35,000 Haitians murdered by death squads.

“What is this?” the death squad commander would ask, holding a sprig of parsley. If the person could pronounce the word – perejil - with the correctly rolled Spanish “r,” he stood a good chance of survival, if not, death was the inevitable result.

Our ritual does not tell us why shibboleths are important, but we can venture a guess. Among other things, they demonstrate a sense of belonging, and a means of detecting those who do not belong. Our ritual is full of them, and we are everyday reminded how to know who is a Mason and who is profane.

Thankfully, none of them involve the application of a pole ax.


© 2009 Michael A. Halleran

[1] Adams, Walter B. “Then They Took Him, and Slew Him at the Passages of the Jordan!,” The Builder, Vol. IX, No. 4, April 1923.
[2] Ibid. C.f., Mackey, Albert G. Encyclopedia of Freemasonry, vol. II. Masonic History Co., New York, 1919 p. 686

03 maio 2009

Autores Convidados - Michael Halleran



Dando continuidade aos textos escritos por autores convidados , trazemos hoje aqui a biografia do Irmão Michael A. Halleran.


Michael A. Halleran 32°, is a freelance writer and a practicing attorney in the Midwestern United States.


Bro. Halleran received the Scottish Rite’s (Southern Jurisdiction) Mackey Award for Excellence in Masonic Scholarship for his article in Heredom, vol. 14 (2006), and he is the author of the “Brother Brother” column appearing regularly in the Scottish Rite Journal.

A member of the Board of Directors of the Scottish Rite Research Society, he also maintains membership in the Quatuor Coronati Correspondence Circle through which he studies and speaks on military Masonry in both the US and the UK. His first book, The Better Angels of Our Nature: Freemasonry in the American Civil War, will be published in 2010 by the University of Alabama Press.


Os artigos deste nosso convidado podem ser encontrados em Audi Vide Tace e em freemasoninformation/aude vide tace


Os Editores
JPSetubal
A.Jorge
José Ruah

30 abril 2009

Cantando...

O Rui habituou-nos a que as 6.ªs feiras são para coisinhas leves
Tenho trazido aqui, às sextas, alguns vídeos para ouvir. Eventualmente para ver mas sobretudo para ouvir.
Desta vez, que é à 5ª porque amanhã é feriado, tem mesmo as duas funções.
Um coral de pândegos que em ar de brincadeira cantam lindamente.

Aqui fica para se entreterem.


Bom fim de semana.

JPSetúbal

29 abril 2009

Republica ou Monarquia

Marco Moreyra, leitor e seguidor deste blog desde há já algum tempo colocou a seguinte pergunta:
"REPÚBLICA OU MONARQUIA?
Qual das correntes políticas é a mais "filo-maçonica"?
Olhando para os exemplos dos EUA e do Reino Unido, podemos dizer que, eventualmente, não existem diferenças no modo como a Monarquia e a República olham a Maçonaria. Inclusivé desde a fundação dos EUA os founding-fathers estiveram ligados à maçonaria e desde os primórdios da mesma a Casa Real Britânica tem tido variados mestres maçons nas sua fileiras.Mas à excepção destes dois exemplos, o que dizer dos restantes países...?"
A maçonaria é transversal à corrente politica. É um facto que os dois exemplos mais emblematicos são os mencionados e que de facto a fundação dos Estados Unidos foi pensada entre outros por Maçons, e que em Inglaterra o Grão Mestre é tradicionalmente membro da Familia Real - embora seja eleito todos os anos - tendo muitas vezes sido o próprio Rei.
A maçonaria existe num grande numero de países sejam eles republicas ou monarquias em que vigorem regimes abertos e não ditatoriais, não existe em países sejam eles republicas ou monarquias em que o regime politico é ditatorial.
No entanto e como em tudo há excepções como sejam a Grande Loja de Cuba, cuja existencia é tolerada.
Vejamos como exemplo os países da União Europeia.
Holanda, Belgica Luxemburgo, Espanha, Suécia, Dinamarca, Reino Unido são Monarquias e a Maçonaria existe e é reconhecida como Organização. Na Suécia o Grão-Mestre é o Rei. e no Reino Unido o duque de Kent. Nos demais países isso não acontece e o Grão-Mestre é um cidadão como qualquer outro.
Nos demais países da União Europeia, desconheço contudo o que se passa na Eslovenia e na Eslováquia, o regime é o republicano e a Maçonaria também existe e sem problema.
Penso que podemos dizer que não é relevante se o regime é Monarquico ou Republicano para a Maçonaria. É relevante sim se o regime é ou não totalitário ou democratico.
Quanto às opções de cada membro da maçonaria, essas são as individuais e não são relevantes para a pertença. A condição é a crença no Grande Arquitecto e não num ou noutro regime politico.
Como sabemos e já foi dito aqui no blog muitas vezes uma das bases de vida da maçonaria são os landmarks. De entre estes penso que é importante destacar o seguinte:
10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pela Autoridade constituída. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.
Nada aqui refere um sistema politico, apenas refere que qualquer que seja a Maçonaria obedece à Autoridade constituida.
Também ritualmente isto é verdade pois nos Ágapes um dos brindes é feito ao Presidente da Republica / Monarca do país e um outro aos Soberanos e Chefes de Estado dos demais países.
Espero que tenha ficado claro o conceito.


José Ruah

28 abril 2009

Pergunta - Resposta versão 2009

Os tempos vão dificeis. Há muita coisa de ambito maçónico para fazer nos próximos dias, e de algumas aqui daremos noticia, quando for oportuno.

Como as coisas não se fazem sózinhas e o dia continua a ter apenas 24 horas, mesmo para os Maçons, tem sobrado muito pouco para a criação de inéditos para publicação.

Entendo que os leitores estejam um pouco tristes, se sintam "abandonados", mas também por outro lado têm tido a oportunidade de ler alguns textos de autores convidados que são inegavelmente de boa qualidade.

Como especie de compensação e aproveitando a sugestão de um dos leitores mais assiduos deste espaço reabro o tema de perguntas e respostas.

À semelhança do que ja fiz no passado tentarei dentro dos meus conhecimentos responder às perguntas que forem colocadas.

O processo é similar ao que já ocorreu, os leitores colocam as suas questões na caixa de comentário ou por mail, e eu farei por responder em Posts colocados para o efeito.
Todavia, e como Maçon prevenido vale por dois, desta vez haverá condições. Só serão respondidas questões que achar dignas de resposta. Ou seja provocações e abertura de polémicas desnecessárias serão simplesmente ignoradas.

Por outro lado, agradeço que as questões sejam precisas e concisas, pois como disse o tempo é pouco e não será possivel estar a ler "testamentos" com "links" etc.

Fico a aguardar o vosso eventual interesse.


José Ruah

27 abril 2009

O que é uma Loja Maçónica?

Na Loja Maçónica se esquecem as preocupações, calam-se os receios, perdoam-se os agravos, consolam-se os sofrimentos e avivam-se as esperanças.

Loja Maçónica - É da natureza humana encontrar um lugar ao qual possamos pertencer e nos sentir úteis, mas é de vital importância que também nos agrupemos espiritualmente e ajudemos uns aos outros.

Chama-se Loja o retiro silencioso dos homens de boa vontade, o Templo augusto da caridade, do amor e da educação cívica, onde se congregam os espíritos honrados, para elaborarem a redenção dos povos e o progresso da humanidade em todas as suas manifestações.

Efectivamente, o Templo Maçónico é uma reprodução, em ponto pequeno, do planeta, com sua abóbada azul, com seu sol, sua lua e suas constelações de astros que contam incessantemente a grandeza do Grande Arquitecto dos Mundos.

O forro do Templo tem a forma de abóbada pintada de azul, representa o céu a noite, com uma multidão de estrelas visíveis, como as do céu porque, como ele, abriga todos os homens, sem distinção de classe ou de cor.

O Templo simboliza o Cosmos, representando o céu. A contemplação de um céu estrelado dá uma grande quietude e uma notável serenidade de espírito; ela incita não ao devaneio, mas à meditação.

O local em que uma sociedade maçónica realiza suas Sessões e, por extensão, qualquer corporação maçónica (na realidade, prefere-se falar em Templo, para designar o local de reunião, reservando o vocábulo Loja para designar a corporação maçónica, quando os seus membros reúnem-se num Templo; ao final de uma Sessão, a Loja é considerada fechada, mas o Templo continua aberto, inclusive para outras Lojas).

Entretanto, o espaço denominado Loja busca em primeira instância representar os canteiros de obras do passado e em segunda instância a relação mística entre a Obra perfeita dedicada a "DEUS" e a construção interior do Homem, cujo corpo é o habitat do espírito.

Nestes dois conceitos, o primeiro é de base originária directamente relacionada aos Maçons de ofício, ou operativos, que rigorosamente desbastavam a pedra e construíam, dentre outros, castelos catedrais, etc..Já o segundo conceito se baseia na transformação operativo-especulativa, quando, por razões históricas, a Maçonaria assumiu o feitio do construtor social, apresentando o Homem como a principal matéria-prima para a construção de um Templo dedicado à Virtude Universal. É com base neste segundo conceito que se desenharia a alegoria do Templo de Jerusalém, originário do misticismo hebraico.

A Loja é o esteio da franco-maçonaria. Quando os membros se reúnem, agrupam-se como em uma loja - é erróneo dizer que estão se reunindo numa loja. Embora eles possam de facto estar se reunindo numa estrutura que chamam de "loja", os membros são considerados a loja, não o edifício onde se encontram. As primeiras lojas reuniam-se em tavernas e lugares públicos.

Templo é o edifício para funcionamento das Lojas. É o abrigo das chuvas, do calor, do frio. Loja simboliza o mundo ou o universo; é o abrigo do medo, da dor e da solidão.

Uma Loja maçónica não é um Templo misterioso; tampouco é um local onde se praticam ritualismos cabalísticos incompreensíveis. Não é um reformatório para recuperar vencidos. Não é uma filial de instituição de beneficência ou de auxílios mútuos.

Mas o que é, afinal, uma Loja maçónica?

Uma Loja maçónica é um local de reunião pacífica e feliz, onde homens de boa vontade e bom senso têm satisfação de se reunir como Irmãos, despidos de títulos e honrarias e são, simplesmente, Irmãos decididos a colaborar e promover boas causas. É o lugar onde o Maçom comparece para "recarregar" as suas baterias gastas, refazer suas energias, alimentar-se de afecto e encontrar acolhimento. Ali, a comodidade e a preguiça são males a serem superados; o maçom está sempre em vigília e à espreita da oportunidade de auxiliar os seus Irmãos e a sociedade.

A Loja proporciona ao Maçon a convivência renovadora, posto que ali estejam sabiamente proibidas as discussões políticas e religiosas, pois, abrigando os homens livres e de bons costumes em suas Sessões litúrgicas, as asperezas do mundo profano são deixadas de lado e há um verdadeiro revigoramento moral e intelectual vivenciado em sua plenitude.

Os negócios ou o trabalho se tornaram uma doença que debilita o homem contemporâneo. Se não houver um lugar na sua programação semanal para o retiro e a reflexão, provavelmente não estaremos nos movendo em uma direcção saudável.

Em uma Loja maçónica reúnem-se homens jovens e maduros; todos convergindo espontaneamente em torno de um ideal comum, como que atraídos por afinidade, tal como a agulha de uma bússola, apontando para o Norte.

É na Loja que se esquecem as preocupações, que se calam os receios, se perdoam as ofensas, as injúrias, as afrontas, se consolam os muitos sofrimentos, se educam os caracteres e se avivam a inteligência e as esperanças, se cultiva o espírito. Ali se caminha sem curvas, se dedica uma recordação a todo o grande feito, derrama-se uma lágrima por todo o prazer legítimo, envia-se um prémio ou um aplauso a toda acção nobre.

Na Loja, as discrepâncias, contrastes, oposições, as divergências de opiniões ou de interesses, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer. Nela frequentam Irmãos que, mesmo na divergência, se apoiam e nas lutas se solidarizam.

Na Loja sonhamos juntos. Ali se plantam sorrisos, sempre há lugar para a alegria.

Ela é um santo refúgio, é um ninho que aconchega aonde vamos a busca da paz da alma. È a escola misteriosa que conduz aos Céus sem nuvem em toda a grandeza íntima.

Nesse lugar se busca o pão da ciência, o prazer da caridade, o apoio desinteressado e o carinho fraternal. Também ali se conciliam desencontradas ideias, interesses opostos, contrárias crenças, suavizando as asperezas da vida com o bálsamo da temperança. Uma análise básica da atitude maçónica para com a religião é que, longe de ser uma religião em si, é o ensinamento que capacita homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma Sociedade fraternal.

Esse lugar, portanto, não pode ser a casa do homem, a igreja de mera religião errónea, um cassino ou teatro, nada mesquinho. Ali está o mundo, laboratório permanente do bem.

Ama-se a Loja porque ela é o símbolo da pátria; ama-se a pátria porque ela é um pedaço desse todo harmonioso que se chama Humanidade.

Loja é o mundo. O Maçon é o homem em toda plenitude: a família, a honra, a ciência, a liberdade; todas as grandes concepções, todos os amores e todas as esperanças. A Loja é o lugar que o Grande Arquitecto do Universo é sempre convidado especial. Na Loja está Deus, o princípio reitor da Maçonaria no Universo. Trabalhar para a glória do Grande Arquitecto e do Universo significa trabalhar sob o signo de Deus; ou, então, trabalhar sob a inspiração da consciência colectiva da humanidade; ou, ainda, trabalhar de acordo com o princípio que orienta para o Progresso a evolução do mundo e da humanidade.

Que bom seria que todos os homens íntegros tivessem a oportunidade de, no ambiente propício de uma Loja Maçónica pudessem contribuir com seus esforços em prol da construção de um mundo melhor.

Na Loja almejamos criar um mundo que seja próspero, onde reconhecemos uns aos outros como divinos e iguais; onde cooperamos e compartilhamos momentos de mágoa, pesar, aflição, mas também os de glória, de acções extraordinárias, de grandes serviços prestados à humanidade.

Os maçons não são homens excepcionais. São homens comuns em um mundo em movimento. Homens com aspirações, como quaisquer outros que se realizam através da compreensão, da tolerância, da prática das virtudes; homens que chegaram à conclusão de que a FRATERNIDADE ENTRE OS HOMENS começa com o HOMEM NA FRATERNIDADE.

Valdemar Sansão - M:. M:.

26 abril 2009

Colaboração Brasileira

Caros visitantes

Neste esforço que estamos a fazer no sentido de abrir o Blog a colaborações externas de reconhecida qualidade, faz todo o sentido incorporar Irmãos Brasileiros, dada a sua dedicação à Maçonaria e o nível de algumas das suas produções.

Irei disponibilizar um artigo do nosso Irmão Valdemar Sansão, para o qual chamo a vossa particular atenção, dada a sua pertinência.

A seguir transcrevo o seu Curriculo:

CURRICULUM VITAE (Resumo)


Nome: Valdemar Sansão, filho de João Batista Sansão e Paulina Sansão;
Nascimento: Pariquéra-Açu/SP, em 05 de maio de 1.935.

VIDA MILITAR

  • Praça de 07/02/1954, tendo servido ao Exército Brasileiro por 33 anos, 05 meses e 24 dias; passando para a reserva remunerada;
  • Exerceu várias funções, percorrendo todas as graduações militares, tendo concluído vários cursos de habilitação ao oficialato, incluindo o Curso de Aperfeiçoamento e o de Auxiliar de Administração que o habilitaram ao acesso ao oficialato, na ativa.
  • Serviu em diversas Unidades militares, incluindo Guarnições Especiais de Fronteiras, onde prestou Serviço Nacional Relevante na Amazônia;

Recebeu as seguintes condecorações:
  • Medalhas Militar de Bronze, de Prata e de Ouro;
  • Medalha de Distinção do Ministério da Justiça, por comprovado ato de bravura, quando salvou piloto e passageiro de aeronave que caiu e em chamas explodiu;
  • Medalhas do Mérito Militar nos Graus de Cavaleiro e de Oficial;
  • Medalha do Mérito Aeronáutico no Grau de Cavaleiro.
VIDA MAÇÔNICA

  • Nasceu na ARLS.’. Alcides do Valle e Silva, nº 174, na Capital de São Paulo, em 30 de março de 1979;
  • Fundou a ARLS.’. Washington Pelucio, 326, em 27/11/1987.
  • Fundou a ARLS.’. Arnaldo Alexandre Pereira, nº 636, em 27/11/2005.
  • Percorreu os graus que o levaram a presidir Loja nº 326 e por duas vezes a Loja nº 636.
  • Nos altos graus atingiu o 33º (Inspetor Geral da Ordem);
  • É membro efetivo (1º Tesoureiro) da ABMACLE Academia Maçônica Brasileira de Artes, Ciências e Letras.
  • Diploma e Medalha Comemorativa dos 75 anos de fundação do Consistório dos Príncipes do Real Segredo “Saldanha Marinho”.
  • Diploma e Medalha Comemorativa do Octogésimo Aniversário de fundação da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP).
  • Publicação literária: autor do livro O DESPERTAR PARA A VIDA MAÇÔNICA – Editora Maçônica “A TROLHA” Ltda. (Outubro de 2005).

24 abril 2009

6ª feira com Mozart

Para uma 6ª feira de preparação para a "Festa da Liberdade" deixo-vos com música de Mozart tocada seriamente... a brincar !

O Sábado parece que será de chuva para castigo dos pecadores, dizem !

E eu que não faço mal a ninguém, levo com ela também !

Rima e é verdade. Portanto, para animar os leitores fica o desafio, juntem-se a um Amigo, preparem uma guitarra... e se forem capazes podem passar pela caixa e receber o "cachet". Eu pago...

Éh lá, parem com isso, eu estava a brincar, hein ? Queriam "cachet" ? Com a crise que aí vai ? É já a seguir !

Bom fim de semana. Divirtam-se, se puderem.

JPSetúbal

23 abril 2009

Crónicas da Polónia

Secret, discret ou ... paranoïaque? (ou la Franc-maçonnerie en Pologne)


Je me réfère, bien entendu, au Maçon, à sa condition de membre d’une Obédience, quelle qu’elle soit, et à sa manière de vivre la Maçonnerie dans le pays où il réside.

Pour moi, il existe principalement 4 situations distinctes :
- Les pays de tradition maçonniques, où l’on pratique les Rites mais sans ostentation particulière (France, Portugal, Suisse, Brésil, ...) ;
- Les pays anglo-saxons où la maçonnerie fait partie de la vie quotidienne (Grande Bretagne, USA, Australie, Nouvelle Zélande ...) ;
- Les pays gouvernés par des régimes totalitaires (ou autoritaires), avec qui la Franc-maçonnerie n’a jamais fait bon ménage (Chine, Russie, Egypte, Iran, ...) ;
- Enfin, les pays dominés par une religion d’Etat, et peu importe laquelle.

Parfois, deux situations cohabitent dans le même pays comme, par exemple, au Canada où, à l’entrée de la plupart des municipalités, un grand panneau affiche les logos de tous les organismes caritatifs de la ville et où l’on y voit, entre Lions et Rotary, l’Equerre et le Compas des Shriners. Vous me direz, aux Etats-Unis également mais, où j’en veux en venir avec le Canada, c’est qu’il y a une exception : le Québec. En effet, l’influence du clergé catholique est encore primordiale dans cette province et il serait préjudiciable de s’y faire reconnaître comme Maçon, au contraire du Canada anglo-saxon.

Pourquoi donc le clergé ? Revenons donc aux religions en général et à la mienne, le catholicisme, en particulier.

Même si notre Volume de la Loi sacrée est celui des grandes religions monothéistes, même si nous prêtons serment sur l’évangile de Jean, même si grand nombre d’ecclésiastiques ont appartenu, et appartiennent encore aujourd’hui, à la Franc-maçonnerie régulière, nous ne sommes pas en odeur de sainteté au Vatican.

Le grand reproche de l’Eglise catholique est qu’elle considère que la Maçonnerie propage le relativisme en matière religieuse, héritage du Siècle des Lumières, c'est-à-dire l'idée selon laquelle aucune religion ne serait supérieure à toutes les autres. D’où l’anathème lancé par Pie VII, en 1821, sur les Francs-maçons.

Je prends l’exemple de la Pologne, où je réside depuis plusieurs années. L’église catholique, sans être officiellement religion d’état ... l’est quasiment. Ne croyez pas que Karol Wojtyla est devenu Jean-Paul II para hasard. Ça a été la reconnaissance, par le conclave des Cardinaux, d’une église puissante qui, depuis des décennies, est présente dans les structures politiques et l’espace publique de l’état polonais à tel point que les associations laïques comparent la situation actuelle à la période de domination stalinienne.

Et c’est la présence permanente de l’église catholique dans tous les compartiments de la société qui fait que la maçonnerie est ce qu’elle est au pays de Frédéric Chopin.

La première loge a été créée en Pologne en 1730 (à une époque où la carrière des armes n’avait pas un caractère strictement national mais faisait que les soldats se mettaient au service de princes étrangers) sous la forme d'une association de gentilshommes et d'officiers polonais et pas seulement polonais.

Il convient de noter que, dès ses origines, la maçonnerie polonaise fut très ouverte, accueillit en son sein une majorité de maçons étrangers, intellectuels, notables ou militaires, et les travaux en Loge furent immédiatement organisés en langue française (ça, c’est pour mon ego)

En 1769, Varsovie devint la cinquième obédience indépendante après Paris (1728), Berlin (1744), la Haye (1756) et Stockholm (1760).

De cette époque à nos jours, les activités maçonniques en Pologne ont été secouées par les soubresauts dus aux multiples agressions qu’a dû subir l’intégrité de son territoire :

- Fin du XVIIIe siècle, la Pologne est rayée de la carte et totalement partagée par la Russie, l'Autriche et la Prusse. Seule la Prusse, qui occupe la région de Varsovie, tolère la maçonnerie. L'Autriche et la Russie prononcent son interdiction. ;

- Début du XIXe siècle, le Tsar Nicolas 1er, hostile à la Franc-maçonnerie, occupe militairement la Pologne ;

- Tout au long du XIXe siècle, la Pologne vit écartelée, une fois encore partagée entre la Russie, la Prusse (puis l'Allemagne) et l'Autriche. Durant cette période vont se radicaliser les milieux catholiques contre les Maçons à la suite de la publication de la Bulle papale Ecclesiam Jesus Christi, condamnant la maçonnerie ;

- À la fin de la première guerre mondiale, la Pologne recouvre sa souveraineté et, au bout de quelques années, 18 Loges regroupent environ quatre cents maçons actifs;

- Après le coup de force de 1930 contre les députés de l'opposition, un projet de Loi très répressif contre les francs-maçons est déposé. L'intention du pouvoir d'interdire la maçonnerie en Pologne culminera le 22 novembre 1938 : le décret d'interdiction est publié, les maçons poursuivis et interdits d'exercer dans la fonction publique ;

- L'invasion allemande du 1er septembre 1939 déclenche la Seconde Guerre mondiale. La Pologne est à nouveau partagée entre l'Allemagne nazie et son alliée de circonstance, l'Union Soviétique ;

- Après 1945, Le décret portant interdiction de la Franc-maçonnerie en Pologne, promulgué en 1938, n'a bien évidemment pas été abrogé lors de l'accession des communistes au pouvoir en Pologne et la Maçonnerie a été totalement mise en sommeil jusqu’en 1989 et la chute du mur de Berlin.

Lorsque je suis arrivé pour la première fois en Pologne, en 1997, j’ai pris contact avec la Maçonnerie locale et intégré la Loge La France. Si mes informations sont bonnes, environ 200 frères travaillaient à cette époque au sein de la Grande Loge Nationale de Pologne.

Remarquez qu’en 1924, le nombre de maçons était évalué à 400, donc la moitié moins, 75 ans plus tard.

Aujourd’hui, en avril 2009, et si mes informations sont toujours exactes, nous ne serions qu’un peu moins de 130 à appartenir à la GLNP, ce qui est vraiment peu pour un pays qui compte presque 40 millions d’habitants et, surtout, qui a une histoire maçonnique vieille de presque 3 siècles.

Pourquoi cette défection ? A cela, plusieurs raisons.

- Historiquement située au carrefour de plusieurs mondes, et dépourvue de frontières naturelles, la Pologne a toujours été extrêmement exposée aux invasions. Il suffit de constater ce qu’il s’est passé depuis la naissance de la maçonnerie, par exemple, pour s’apercevoir que la Pologne, entre 1772 et nos jours, n’a été réellement un pays souverain qu’une soixantaine d’années. Les réflexes d’auto-défense vis-à-vis d’un pouvoir, légitime ou non, sont toujours bien ancrés dans la mentalité polonaise ;

De plus, il existe une spécificité polonaise depuis le milieu du XVIIe siècle, lorsque la Pologne et la Lituanie formaient la République des Deux Nations, qui est le « Liberum Veto », j’interdis librement en latin. C’était un outil parlementaire qui autorisait n'importe quel député de la Diète polonaise à forcer un arrêt immédiat de la session en cours et annuler toutes décisions qui avaient été prises.

Si ce droit de veto a disparu avec l’annexion de la Pologne par la Russie, cette possibilité qu’auraient les Polonais de dire non est restée dans les mœurs. Plutôt qu’écouter fraternellement l’autre dans un esprit de dialogue, plutôt que de chercher à nourrir sa réflexion par la réflexion de l’autre, ou bien d’accepter avec une certaine humilité la complémentarité parfois de la réflexion de l’autre ou encore le bien fait de la remise en question d’une réflexion contraire, on dit : non ! Ce qui est la négation de la tolérance.

- Socialement, il faut savoir qu’un mot comme « bénévolat » n’existe pas dans la langue polonaise, on emploiera le mot «volontarius », dans le sens large « désigné volontaire d’office ». Le Polonais n’aime pas s’exposer. Il fuit les réunions, les rassemblements, les banquets, même les pique-niques ne trouvent pas grâce à leurs yeux. Alors, les assemblées de Maçons ... Même les agapes sont systématiquement ignorées, alors que l’ont sait l’importance fondamentale de recréer notre chaîne d’union à l’extérieur du Temple.

Une anecdote : une des premières planches tracée, après le réveil de la Maçonnerie en Pologne, avait comme sujet : si nos Frères Anglo-saxons ont le tablier noué sous leur veste, pourquoi pas nous ? Une manière comme une autre de dissimuler un peu plus l’appartenance à l’Ordre, même en Tenue de Loge ?

- Religieusement, l’Eglise Catholique a la main mise sur le pays. Et c’est une église radicale, pour ne pas dire fondamentaliste, dans la ligne pure et dure du Vatican. Pas la moindre concession, pas la moindre ouverture sur les sujets sensibles qui font débat. Et, en plus, complètement noyautée par l’Opus Dei. Pour ceux qui ne le savent pas, en 1982, c’est Jean-Paul II qui donne à l’Opus Dei son statut juridique définitif en l’érigeant en prélature personnelle. Cet état de fait renforce, bien entendu, un sentiment antimaçonnique déjà présent dans les sphères du pouvoir et, par voie de conséquence, un sentiment d’insécurité chez nos frères.

Paranoïa ou non ?

Un exemple parmi tant d’autres, lors de la campagne présidentielle en 2005, la station intégriste catholique et antisémite Radio Maryja - qui supportait le candidat Lech Kaczynski (qui fut élu) - avait traité un concurrent de "franc-maçon" (sic)

Et pourquoi cette référence à la Franc-maçonnerie ? Tout simplement parce que la radicalisation de l’Eglise catholique en Pologne a permis l’éclosion de partis d’extrème-droite comme le parti « neo-pilsudkiste » national KPN ou le parti national-chrétien fondamentaliste, qui s’est mué en Ligue des Familles Polonaises à la fin des années 90, et qui n’a jamais caché son soutien aux groupuscules, ligues et autres « Jeunesses Pan-polonaises » dans leurs bruyantes manifestations contre les « pédés, les communistes et les féministes ».

Et quoi de plus naturel que de reprendre à leur compte la fumeuse théorie du « complot judéo-maçonnique » cher au National Socialisme allemand et au régime de Vichy.

Inquiétant, non ?

Ce que je vais écrire maintenant est pure vérité. Un de nos Frères, étranger travaillant dans une entreprise étrangère à Varsovie, n’a jamais communiqué le numéro de son portable, ni son adresse électronique. Pourquoi ?

Parce qu’il sait, et pour cause, que des logiciels performants ont été développés en Pologne, capables d’identifier des mots clefs comme maçon, loge, tenues, mais aussi communisme, avortement, homosexuel, etc, et qui permettent l’enregistrement automatique de conversations téléphoniques et/ou le copiage de courriels. Sans parler des « hackers » bien intentionnés, toujours prêts à s’immiscer dans des disques durs qui ne leurs appartiennent pas.

Qui a parlé de « chasse aux sorcières » ? Un rappel, nous sommes au XXIe siècle et la Pologne est membre de l’Union Européenne.

C’est pour tout cela que je suis persuadé que la Maçonnerie en Pologne restera ce qu’elle est aujourd’hui, marginale.

Bien sûr, il y aura toujours une poignée d’intellectuels, soutenus dans leurs efforts par la très grande diaspora polonaise que l'on retrouve principalement en France, aux États-Unis et en Grande Bretagne, qui auront à cœur de perpétrer les traditions de l’Art Royal, mais ce groupuscule de Frères aura les plus grandes difficultés a fédérer suffisamment de membres afin de donner au pays la Grande Loge que la Pologne pourrait mériter.

Tout est une question de mentalités.

Je tiens à préciser que ce texte ne reflète que ma propre vision de la Maçonnerie en Pologne et n’engage, bien entendu, que moi.
Jean-Pierre GRASSI

22 abril 2009

Da incapacidade de escrever um post coerente.

Os últimos tempos têm sido repletos de atribuições maçónicas, familiares, sociais, religiosas, e evidentemente profissionais. Isto tem feito com que o tempo escasseie e mas sobretudo que a capacidade criativa se restrinja a meia dúzia de linhas sem sentido.

Estava a digladiar-me com o 2º capítulo da série “ Da Loja”. E francamente estava a perder. As linhas não surgiam e o pouco que aparecia era sem nexo. O pior é que sei o que quero transmitir mas não consigo passá-lo ao papel.

Há fases assim.

É esperado de nós, os mais antigos, uma capacidade de produção quase sem limites. O nosso passado fez com que nos vissem como os que têm resposta para tudo, os que sabem tudo ou pelo menos mais.

Na verdade não sabemos tudo, e provavelmente não sabemos mais. Só temos mais experiência.

E por isso mesmo há que saber não combater guerras perdidas, pelo que fui buscar um fragmento produzido há muito tempo numa tentativa de escrever algo que não consegui.

“Acrescentar :

Que tem isto a ver com Maçonaria ?

Tem tudo ou nada, consoante queiramos ver as coisas por um ou outro prisma.

Se formos consultar os manuais nada ou quase nada aparece associado a acrescentar.

Ou seja nada nos diz que estamos a acrescentar o que quer que seja ao que quer que seja.

Na verdade acrescentar é um dos actos mais importantes pois, ao optarmos por uma via iniciática, optamos por um novo caminho que se sobrepõe ao que trilhamos até ai e o complementa.

Quando transmitimos os ensinamentos, acrescentamos algo de nós a esses mesmos ensinamentos, nem que seja as nossas próprias palavras ou as nossas asneiras.

Todos acrescentamos qualquer coisa mesmo que não tenhamos a noção disso.

Mas também somos acrescentados todos os dias como resultado da nossa interacção com o Mundo.

É costume usar a expressão “ os anos passam “. Talvez passem.

Mas eu creio que a expressão “ os anos ficam” é mais correcta. Todos somos o repositório do que vivemos e do que passámos. Esses acrescentos contínuos são a nossa base, que de inicio como tudo é frágil e que com o tempo se vai consolidando e fortalecendo e nos permite encarar os desafios e as realidades com outra segurança.

E a Maçonaria acrescenta ?

Como tudo!
Nuns casos sim e noutros não.”


Não sei bem que conclusão dar a esta arrazoado de palavras, mas creio que o melhor que posso fazer é afirmar que ter duvidas é seguramente uma prerrogativa dos Mestres e que é sempre preferível ir de derrota em derrota até à vitória final que de vitória em vitória até à derrota final.

Ou seja dias melhores virão e a inspiração e a capacidade de escrita reaparecerão.
José Ruah

21 abril 2009

Closed, Cloistered, Secret Sect Or Open, Fraternal, Society Partner

This article could have been titled “The Castration of Freemasonry, Part 2” but I have chosen a new title so that both articles can stand on their own separately, not that there won’t be a fair amount of repetition between the two. Somehow I just keep seeing more and more material related to this subject, almost if an angelic messenger was shoving new considerations under my nose.

The original article, Part 1, has been published by A Partir Pedra and can also be read here, http://www.phoenixmasonry.org/thecastrationoffreemasonry.htm. It will perhaps provide some needed background to a continuation of the same theme. The title of this article has no bearing in reality; rather it is what is perceived by the general public not actually authored by the fraternity. In essence it is an exaggeration that does point to different schools of Masonic practice.

A number of Masonic writers and thinkers have mentioned that Freemasonry around the world has different priorities and focus. It has been pointed out that European Masonry’s main focus is philosophical, North America’s social and South America’s political or to put it another way – passive, neutral and proactive in its role with society. All practices are charitable although the U.S.A. carries its mission of relief to an extreme position.

Could it be that European Masonry, using Britain as a model, over time after The Enlightenment became accepted and codified into law and practice, evolved by melding with a governmental structure that promoted an official state religion, and that influenced Freemasonry to remain private? If Freemasonry here is a quasi governmental/religious structure, some say captured by them, might that prevent it from entering into any kind of rebellion, reform or societal change and mold it into an organization which withdraws within itself mirroring that privacy found in English Gentlemen’s Clubs? Perhaps France with its French Revolution is the exception here that might explain their fracture into multiple Grand Lodges.

Could it be that North American Masonry, using the U.S.A. as a model, actually became so identified with the overthrow of British rule, reform and remaking and restructuring of the entire society, always placing the leaders of the Craft in the public eye, the end result being a system of checks and balances and separation, separation of church and state, that it actually programmed itself to walk away from being allied with church and state (Washington refused positions as both President for life and national Grand Master)? The United States Constitution, its political, legal and judicial systems were all crafted democratically, with heavy Masonic influence, to be a new way of doing things that reversed and corrected the odious tyrannical despotism of its European heritage. And because of all that, might we be able to say that North American Masonry accomplished its mission of liberty, equality and fraternity and now went on to just develop social relationships?

And could it be that South American Freemasonry because it was never able to ally itself with a religion, as most of the area was Roman Catholic, nor with government because it was most often undemocratic and tyrannical, never developed into the European model? Is it not true that the Roman Catholic Church often did ally itself with the government so that what Masonry fought elsewhere to reform – freedom of religion, free public schools instead of parochial church schools, democracy and separation of church and state – never got implemented in South America until much later? So could we not say that Masonry, a product of the Enlightenment, was still fighting to get the Enlightenment implemented into society in South America? And that of course would explain it being tagged as political.

Then perhaps we could say that European Masonry, which implemented the Enlightenment without a complete remake and restructure of church and state, was able to ally or attach itself to these institutions and thus Masonry became passive. And North American Masonry, which became the leading philosophical influence on political thought and actual leadership of a complete societal remake, revolution and writing a Constitution from scratch, accomplished its mission and separated itself according to the rules it drew up and thus became neutral. And South American Masonry, which neither blended with the rulers of society nor was successful in implementing the Enlightenment, fought on and thus became pro active.

But these, as you can see, are all only questions. And what I am hoping for are others in the Craft more knowledgeable to offer correction and refinement of these musings. There are so many exceptions to the hypotheses, France and Italy, Canada and Brazil and others. Perhaps we have really only been talking about British, United States and Mexican Masonry. But it does seem that the course society takes has a direct correlation with the course Masonry takes.

But there have been other influences on Masonry besides society. Another influence on how it sees its role is Masonry’s origin. What are Masonry’s roots and how has its traditions made it into what we see today? Heretofore, two schools of thought as to Masonry’s origin held the most public prominence. One school said that Masonry came out of the stonemason guilds while a second postulated that Masonry started with the Knights Templar. Of course there are some who desire the best of both possible worlds by stating that Masonry was an amalgamation of the two.

Mark E. Koltko-Rivera, writing in Heredom, formulates another hypothesis. He backs up Mackey in stating that Masonry roots are in esoteric knowledge passed down from generation to generation in many different forms.

Mackey’s claim was:

Knowledge of the reality of God and the immortality of the soul was transmitted through a line of biblical personages, from Adam to Solomon and beyond.
After the biblical period, this knowledge was preserved, over the course of human history, in the civilizations of late antiquity and on until the European Enlightenment, through societies of esoteric knowledge and initiation, culminating in modern Freemasonry.
And the manner of transmission involved imitations employing symbolism and allegory.(1)

Koltko-Rivera refines Mackey’s assessment of biblical personages to mean communities of esoteric philosophy operating in the name of those biblical personages, so he talks about the communities of Adam, Seth, Enoch, Noah and Abraham. After the biblical period he talks about the Eleusinian initiatory mysteries, the Qumran sect, Gnostic groups and the rite of Five Seals, Jewish Hekhalot and Merkavah mysticism, Hermetic societies in Egypt, other mystery schools in Greece and Rome, on to the Kabbalah, Elias Asmole, Sir Isaac Newton and the Rosicrucians. Although we might have left out a few groups along the way, we have enough to get a clear picture of where this school of thought is taking us. Perhaps it is quite a stretch to link all these parts into a whole or to say they were all interconnected. Personal genealogy is hard enough to research, but group or organizational genealogy going that far back would seem to many schooled in the scientific method to be a giant guess. What is important, however, is not the veracity of the claim but what kind of influence has this kind of thought had on Masonry?

Recently there has been a revival in Gnostic adherence since the discoveries at Nag Hammadi and the Kabbalah especially among Masons. These esoteric teachings and schools steer Masonry into being a philosophical society teaching Gnostic thought, that is that Masonry really does have some secret, special, superior knowledge over and above what the obvious, literal reading of its ritual says. Even Wilmshurst will tell us that. Thus we have in Freemasonry a society that possesses this Gnostic esoteric knowledge of a superior life making Masonry an elite, closed organization that can only reveal the secrets of a better life to those who become part of the inner circle. This looks close to the European Model of above.

But is Masonry another mystery school or is it today a maker of leaders? Is Masonry perhaps more open, declining any special secret or superior knowledge? Can it be that Masonry is most successful at putting together a complete package of education and ethics along with toleration and non-judgmental acceptance of every school of thought and practice, race, religion and standing in life? Can it not support justice and freedom and show the world how it can live together peacefully? Can Masonry not help guide society and turn out leaders from its ranks to work in society to make for a better world? This looks closer to the above models of North and South America.

So the question really is, is Masonry’s purpose to just privately improve its own members who then are keepers of the sacred knowledge or is it to prepare men to be leaders within society in the various disciplines of politics, science, business, medicine and religion etc, to stand for what is just, right and ethical in a fallen world and to be a beacon of light for peace and harmony among all peoples and nations and to actively work for such?

What is most important, what one believes or what one does?
It sounds like the Christian argument of salvation by faith or by works.

We read in Ephesians (2:8-9):

“For by grace you have been saved through faith; and this not your own doing: it is the gift of God – not the result of works, so that no one may boast.”


We read in the book of James (2:14-17 & 24)

“What good is it, my brothers and sisters, if you say you have faith but do not have works? Can faith save you? If a brother or sister is naked and lacks daily food, and one of you says to them, ‘Go in peace; keep warm and eat your full,’ and yet you do not supply their bodily needs, what is the good of that? So faith by itself, if it has no works, is dead………You see that a person is justified by works and not by faith alone.”

An American friend transplanted in Britain almost 20 years ago and raised a British Mason, after reading “The Castration of Freemasonry” E-Mailed me some comments.

“There is a real and tangible difference between Freemasonry in England/Wales and Freemasonry in the United states,” he said. “Here there is a slight tinge of stink attached to being a Freemason. People don’t know why they think this, but there has always been the suspicion that Freemasonry is a gentlemen’s club in which one hand scratches the other’s back. Thus many local councils prohibit Freemasons from public employment, and police authorities and the judiciary require that their members and employees disclose Masonic membership.”

“People here generally do not wear Masonic rings or ornaments outside the Lodge. You don’t normally discuss Masonry or your membership with every one of your best friends. You might discuss it with close friends, or mention it if someone shows interest, but you don’t talk about it very much. There are no items such as Masonic number plates for cars, nor are there signs at town and city borders telling you when the local Masonic lodge meets.”

“I believe the best way to combat all forms of intolerance is to start from within and work outwards. Each man builds his own Temple inside, making it strong, watertight, and integral within itself. When everyone has done this, the world will be a better place.”

From an American viewpoint, I would counter with that there is a certain price to be paid for being so closely associated with the rulers and power structure of society. And that being so private as to be labeled secret arouses all sorts of public jealousy and suspicions. It is the fire that fuels conspiracy theories. And finally if we wait until everyone builds a better Temple for himself, we will wait until hell freezes over. It was Martin Luther King, a friend of Masonry, and Brother Jesse Jackson who saw a need to go public and to openly tweak the conscience of society.

So again we ask what is most important what one believes or what one does? And we ask the same question of Masonry. What is most important for Masonry, its privately held knowledge and belief system which one has to be initiated into or its public doings partnered with society thereby bolstering freedom, liberty, equality, opportunity and justice for all and its positive influence on world peace?

We as individuals are all products of our traditions, our culture and our upbringing. We are also products of the society we live in. The same can be said of Masonry. Can we as individuals change and take on a different persona? There is nothing we can’t do but remaking yourself is one of the hardest tasks you can attempt. And so we must conclude the same for Freemasonry.

Wor. Frederic L. Milliken

(1) “The Transmission of Esoteric Knowledge & The Origins of Modern Freemasonry: Was Mackey Right” by Mark E. Koltko-Rivera, Heredom, Volume 15, pg. 184

20 abril 2009

Atividade Maçónica IV


Esta não estava no programa.
Caiu-me no correio de "supetão" (lembram-se do D.Camilo ? Ele usava muito este termo...) e não deixo de o incluir naquilo que, para mim, tem de ser o desmascarar da atividade dos maçons.
Para não estragar nada apenas comento:

- Quando, em Portugal, os Maçons reconhecidos como parceiros sociais de pleno direito ?

Governo participa do 14º Encontro Nacional da Cultura Maçônica
Redação ANoticiaMT

SÍLVIA DEVAUX Redação/Secom-MT

O vice-governador Silval Barbosa participou, na noite dessa sexta-feira (17.04), da abertura do 14º Encontro Nacional da Cultura Maçônica, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá (MT). O evento prossegue neste sábado (18.04) com reuniões, palestras, exposição e lançamento de livros. Até a noite, maçons de todo o Estado debatem as bases que a Maçonaria defende para a evolução da humanidade.

Como explicou o professor Medson Janer, palestrante do tema ‘A Maçonaria e as Políticas Públicas’, desde sua origem, a Maçonaria trabalha na evolução social. “Dentro das Lojas se discute um trabalho social, de que maneira esses formadores de consciência, de políticas públicas, que também estão ocupando cargos e trabalhando em todos os órgãos de desenvolvimento sustentável do nosso Estado e do país, podem contribuir para a construção de uma sociedade melhor”, revelou o maçon.

Há mais de oito anos a Maçonaria é parceira das ações de desenvolvimento do Executivo estadual. Segundo o grão mestre do Grande Oriente do Brasil em Mato Grosso (GOBMT), Júlio Tardin, por isso a importância de trazer a participação do Estado no encontro. A instituição está presente em mais de 50% dos municípios mato-grossenses. “Queremos um Estado forte para que as futuras gerações tenham o conforto que tínhamos a merecer há muitos anos”, completou Tardin, que tem reforçado esse apoio junto às lojas maçônicas.

“A Maçonaria tem sido uma parceira do Governo em todos os aspectos; nas questões de discussões e sugestões, participando ativamente na governabilidade. Todos os momentos falando de Mato Grosso, vendendo a imagem do Estado para outros Estados”, agradeceu o vice-governador Silval Barbosa. O evento conta ainda com a participação de integrantes de outras instituições do país. Na solenidade, o vice-governador foi saudado pelos maçons que expuseram o currículo dele, destacando sua importância no processo de colonização do Estado, em especial o município de Matupá, e ainda sua contribuição na vida da política estadual. O grão mestre Júlio Tardin saudou às demais autoridades presentes na pessoa da representante da Procuradoria Geral do Estado, a procuradora Maria Magalhães.

Silval Barbosa encerrou a solenidade da noite proferindo a palestra ‘Mato Grosso em tempos atuais e perspectivas’, que apresentou uma síntese da administração da gestão Maggi. Ele voltou a falar das diversas oportunidades que o Estado oferece e que têm ainda a oferecer, do trabalho de desenvolvimento sustentável defendido e aplicado pelo Governo do Estado, os números positivos como exemplo e outras ações, mas, sobretudo, que o governo vem trabalhando na verticalização da produção.

Participaram ainda do evento, representantes dos Poderes Legislativo, Judiciário e outros do Executivo estadual, além das esposas dos maçons.

(fim da notícia)
.
E mais não ponho porque seria estragar o que está.

JPSetúbal