19 outubro 2006

E que tal uma "suecada maçónica"?


Pois é, meus caros, já podem jogar ás cartas com cartas de jogar decoradas com a representação daquele lugar que vai do Ocidente ao Oriente e do Zénite ao Nadir.
Cada baralho de cartas custa seis euros, mais portes de envio.
Descobri esta oferta no sítio da loja na Rede Masonic Art que, apesar da sua designação em inglês, é uma empresa alemã.
O sítio pode ser consultado em alemão, inglês e francês e é exclusivamente dedicado à venda de mercadorias relacionadas com a Maçonaria e organizações para macónicas (Rosa-Cruzes, Cavaleiros Templários), incluindo uma organização para-maçónica alemã que esteve em voga aquando da febre do Código da Vinci: os Illuminati.
O sítio apresenta uma vasta panóplia de objectos de alguma forma decorados com motivos relacionados com a Maçonaria e a para-maçonaria.
Mas eu cá gostei foi dos baralhos de cartas: pelo menos, aumenta-se as hipóteses de não haver discussões por causa do jogo... Afinal, quem vai ousar perder a calma à sombra do templo?
Rui Bandeira

18 outubro 2006

Vídeo de promoção da Maçonaria

A Maçonaria americana é realmente outra coisa!

O vídeo que podem ver abaixo é um eficaz aproveitamento das virtualidades da tecnologia do som e imagem.

Numa sociedade em que tudo se anuncia, tudo se divulga, porque não divulgar a Maçonaria?

É um vídeo longo e em inglês, mas vale a pena vê-lo!

Rui Bandeira

17 outubro 2006

Portal maçónico


Já com mais de um milhão de visitas, o Portal Maçónico é um local de divulgação e porta de entrada para um significativo número de páginas na Rede que se reclamam do ideário ou de temática maçónica.
Criado por iniciativa particular, este Portal não efectua qualquer discriminação entre organizações, seja em termos de regularidade ou irregularidade, seja em termos de antiguidade ou de origem. Creio ser esta uma postura correcta de independência e equidistância.
O Portal referencia, assim, quer o GOL, quer a GLLP/GLRP, quer as suas dissidências GLRP ou GLNP. Referencia organizações que se reclamam de mçaónicas, masculinas, femininas e mistas. Referencia organizações que se reclamam de maçónicas situadas um pouco por todo o Mundo.
Tem o que me parece ser o mais completo directório em língua portuguesa de organizações ligadas ou que se reclamam da maçonaria, organizado por estricta ordem alfabética. Só para se ter a noção, estão referenciadas 172 Grandes Lojas de todo o Mundo, entre as quais, naturalmente, a GLLP/GLRP. Na categoria Lojas, estão referenciados sítios de 81 Lojas, entre as quais o da RL Mestre Affonso Domingues.
Também o A Partir Pedra está referenciado neste portal, nas categorias Esoterismo e Boletins on line, à míngua da existência de uma categoria específica para blogues. Uma melhoria a fazer...
Aspecto negativo é a permeabilidade a inscrições abusivas de menções de cariz publicitário, situação merecedora de correcção num aperfeiçoamento técnico a fazer ao Portal.
Para além do directório, o Portal tem uma secção de Artigos e Pranchas, um Forum Maçónico, uma secção de postais virtuais, um Livro de Visitas e capítulos em que procura informar o que é a Maçonaria, as suas origens, a sua organização, símbolos, landmarks, graus do Rito Escocês Antigo e Aceite, etc.. Realmente muita informação, acessível a qualquer visitante.
O Portal Maçónico é, sem dúvida, um local valioso para consultar elementos relativos à maçonaria.
Rui Bandeira

13 outubro 2006

O "Bancário Padeiro" ou o "Padeiro Bancário" ?

Queridos visitantes-leitores interessados nas nossas notícias.
Hoje recebi por "mail" uma carta curiosa, bem escrita e com um conteúdo que sendo óbvio para a maioria, passa ao lado das preocupações de quase todos nós.
O texto foi dirigido, segundo consta, ao BES, mas podem fazer cópias e enviar a todos os bancos porque acertam sem dúvida. Se não fôr no padeiro será no merceeiro. Vale o mesmo !
Farei a transcrição tal qual e depois, se tiverem encontrado alguma surpresa, não arrepelem os cabelos (se forem carecas é uma preocupação a menos ...), nem tratem mal o cão que, coitado, não é banqueiro.

CARTA ABERTA AO BES
Exmos Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. > Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.> Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. > Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.
Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR .
Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".
Mas, os senhores são insaciáveis.> A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.> Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

E agora... não fiquem com o fim de semana estragado !

JPSetúbal

Livraria Maçónica na Rede


A Télélivre é uma livraria belga que utiliza a Rede para efectuar vendas dos seus produtos - livros. Até aqui nada de novo, para quem se habituou a digitar www.amazon.com e aceder ao maior supermercado virtual de livros.
A novidade é que a Télélivre criou uma Livraria Virtual Maçónica, que autonomizou em sítio próprio, a La Cale Sèche (nome curioso; traduzido, quer dizer "A Doca Seca"), cujo logotipo aqui se reproduz.
Para quem utilizar confortavelmente a língua francesa (mas não só; encontrei referência a um livro em castelhano, por exemplo), este sítio é um local cómodo para pesquisar e encomendar livros sobre a temática maçónica, exclusiva aqui.
Presentemente, estão referenciados 1.350 títulos, com a vantagem adicional de o sítio os ter agrupado em vários sub-temas, facilitando a pesquisa do que nos interesse. Clicando, na parte superior esquerda do sítio, em "Livres (1350)", abre-se uma página que apresenta diversas categorias. Por exemplo, Esoterismo (17 livros), Ensaisos (54), Religiões (25) ou, simplesmente, Maçonaria (1212 livros; aqui a ajuda não é muito grande...).
Um sítio para ter referenciado, para quando se quiser procurar um livro de temática maçónica.
Rui Bandeira

12 outubro 2006

César Romero na Escudero - Galeria de Artes e Letras


César Romero nasceu em Feira de Santana, Baía, no ano de 1950. Autodidacta, iniciou-se em artes plásticas no ano de 1967. Vive em Salvador desde 1966.

Participou em várias exposições internacionais a convite ou através de Salões: Washington, Hannover, Colónia, Berlim, Barcelona, Madrid, Bilbao, Lisboa, Caynne, Fort-de-France, Santiago, Buenos Aires, Paris, Granada e Marsailhes.

Possui trabalhos em vinte e oito museus brasileiros.

Realizou cartazes e marcas para empresas e eventos nacionais e internacionais, projectos visuais para capas de discos e livros, estampas para tecidos de várias etiquetas, ilustrações para contos, livros, novelas, poemas e jornais.

Teve trabalhos seus integrados em projectos de decorações e cenários para vinte novelas e alguns programas especiais da Rede Globo de Televisão.


Desde ontem, e até 31 de Outubro, entre as 15 e as 20 horas, todos os dias excepto Domingo, uma exposição comemorativa dos seus 40 anos de actividade artística (mais ou menos, já que só em 2007 perfará esse tempo...), intitulada "BRamante" está aberta ao público na nossa galeria de arte preferida, a Escudero - Galeria de Artes e Letras, na Avenida Maria Helena Vieira da Silva, n.º 37 - B, Quinta do Lambert, em Lisboa.

A imagem acima reproduz uma das obras expostas e espero que sirva de motivação para uma visita à exposição.

Rui Bandeira

11 outubro 2006

Primavera no Outono

Como muitos dos urbanos dos tempos actuais, o meu primeiro contacto diário com as notícias do dia ocorre através do rádio do automóvel, durante o percurso matinal casa-escola da criança-trabalho. Muitas vezes, é um hábito que me deixa um sabor amargo, pois vou ouvindo má notícia atrás de má notícia, num deprimente encadeado das feridas que a Humanidade se vai inflingindo pelo globo fora.
Mas hoje foi a excepção que confirma a regra! De uma assentada, uma sucessão de boas notícias carregou-me as baterias do moral para o dia todo, espero.
I - Assinatura do protocolo MIT - Universidades e Politécnicos portugueses
Para além da boa notícia em si, a estação de rádio passou declarações do Ministro da Ciência e do Ensino Superior, centradas exclusivamente na exposição das possibilidades de evolução, melhoria e qualificação das instituições de Ensino Superior portuguesas, e de dois responsáveis de Escolas Superiores, expondo os projectos que iam desenvolver nas suas escolas, os objectivos fixados e a melhoria qualitativa procurada. Ou seja, nem um, nem outros, se puseram em bicos de pés, ninguém se pôs com lamúrias, todos mostraram a sua confiança na capacidade para evoluir, a saudável e realista humildade de reconhecer o benefício da cooperação com um dos expoentes do avanço científico e tecnológico no planeta. Discursos optimistas, mas realçando que o Futuro se ganha com Dedicação, Trabalho e Competência.
1 a 0!
II - Empresa de consultoria divulga estudo de reestruturação da PSP, em que propõe a redução do número de Comandos para metade.
Um jornalista da estação de rádio anuncia que vai passar o comentário de um responsável da Associação Sindical dos Oficiais da Polícia. Encolho-me todo no carro! Lá vem a cassette sindicalista do costume... Receio infundado: sim senhor, todos reconhecem que é necessária uma reorganização da PSP, no quadro da reorganização das Forças de Segurança, ainda não conhecem o projecto em concreto, mas, logo que a ele tenham acesso vão estudá-lo e colaborar com os responsáveis políticos, no sentido de ser encontrada e fixada a melhor organização estrutural da PSP, que possa corresponder às necessidades das populações que a PSP serve, aos interesses da PSP e expectativas dos seus elementos. Mais uma vez sem lamúrias e com uma postura de realismo, interesse e cooperação. Olho para o painel do rádio: a estação emissora é portuguesa, as palavras foram ditas em português.
2 a 0!
III - Escola António Sérgio no Cacém integra alunos de 18 nacionalidades
Diz o jornalista que a escola é exemplar na integração de estudantes de todas as proveniências. Presentemente, tem alunos de 18 nacionalidades. Todos falam portugês. Entrevistam alguns, vários africanos dos PALOP, um chinês, um romeno, uma ucraniana. Reconhecem-se diferenças nos sotaques, mas... todos falam português escorreito. A jornalista pergunta à estudante ucraniana como aprendeu a falar tão bem português. Resposta: "com a ajuda dos professores e dos colegas". Simples... A jornalista entrevista uma professora, que refere ser a integração de alunos de todas as proveniências uma das prioridades da escola, que se faz essa integração evitando encapsulamentos de grupos da mesma origem, distribuindo os alunos das diferentes origens pelas turmas, que o sucesso da integração permite que todos se enriqueçam, através do contacto com as diversas experiências, usos e tradições, e realça os bons resultados escolares conseguidos. Outra vez sem lamúrias, todos orgulhosos do trabalho que vão fazendo.
3 a 0!
Há dias assim! Nem parecia que estava em Portugal. Ou melhor, afinal, a pouco e pouco, talvez Portugal se vá, finalmente, convencendo que não é a lamúria, a estreiteza de espírito, a mesquinhez, o medo e a inércia que resolvem os nossos problemas: são o Trabalho, a Visão, a Cooperação, a Disciplina e a Grandeza de Espírito que nos levarão aonde queremos!
Talvez três andorinhas não cheguem para fazer uma Primavera. Mas estas três notícias positivas, todas seguidas num noticiário radiofónico, deram-me um libertador e perfumado ar de Primavera neste Outono.
E, afinal, 3 a0 já dá para ir à fase final e discutir o título. Viu-se ontem...
Um bem disposto e optimista abraço do
Rui Bandeira