30 junho 2006

Como inserir comentários


Vários frequentadores deste espaço já se me queixaram de que não conseguem colocar comentários ou de que só quem tem um blogue pode comentar.

Esclarecendo: a exigência de registo, para além de ser uma configuração básica do servidor do blogue, visa essencialmente dificultar que o blogue seja objecto de ataques de spam (o envio automático de mensagens publicitárias para tudo o que é recanto na Rede). Os computadores e os programas informáticos fazem muita coisa, mas registar-se automaticamente num blogue parece que (ainda) não...

Por outro lado, não é exacto que seja necessário ter um blogue para poder comentar. É, no entanto, certo que a forma como o sistema de suporte do blogue faz aparecer as janelas pode dar essa impressão.

Vamos então esclarecer o assunto.

Para colocar um comentário, À PRIMEIRA VEZ haverá apenas que fazer um registo gratuito no Blogger (esse registo é válido para efectuar comentários em qualquer outro blogue do domínio blogspot.com). O procedimento é o seguinte:

1. Clica-se em xComentários (no fim do post que suscita o comentário);
2. Abre-se uma janela com uma caixa para inserir o comentário (não há limite de tamanho para texto);
3. Depois, clica, abaixo, em "você não tem conta do Blogger? Inscreva-se aqui";
4. Preenche os campos da janela que se abre e clica continuar;
5. Se o sistema indicar que não está disponível o nome de usuário, indicar outro até a situação ficar superada;
6. Quando isso suceder, abre-se uma nova janela solicitando que indique um nome para um blogue e a URL (endereço) do mesmo;
7. A não ser que queira aproveitar para registar um blogue, ignore toda essa página e feche a janela, voltando à janela onde inseriu o comentário;
8. Insira, nas caixas próprias, o nome de usuário que escolheu e foi aceite, e a password;
9. Clique em "efectuar login e publicar" e... se tudo correu bem, já está!

Nas vezes seguintes, basta inserir o comentário, o nome de usuário e a pasword e publicar.

Atenção: para ter acesso à caixa de comentários NÃO SE CLICA NO ENVELOPE, clica-se em xComentários.

O ícone do envelope está lá para outro objectivo: enviar-se, querendo, o post que se está vendo por correio electrónico para um - e só um - endereço.

Clicando no envelope, abre-se uma janela onde se deve colocar o nosso endereço de correio electrónico e o endereço da pessoa a quem se quer enviar o post. Querendo, pode-se enviar uma mensagem. Mas, atenção!, o máximo são 300 caracteres e o servidor não reconhece o til (~), nem a cedilha (ç), nem acentos (´`^), pelo que todas as palavras que tenham estes caracteres aparecerão no destinatário truncadas (embora o texto fique na mesma compreensível).

Pronto! Aguardamos os vossos comentários e não nos importamos nada que mandem os nossos posts a um amigo.

Rui Bandeira

29 junho 2006

Queremos o vosso Sangue - e não Só !!!

Tambem queremos as vossas plaquetas, o vosso plasma e tudo o mais que se possa extrair.

O IPS tem uma unidade de dádiva de Sangue por aferese.

É uma maquininha simpatica que tira tudo o que pode e separa logo em saquinhos. As plaquetas para um lado, o plasma para outro e o concentrado eritrocitarios ( Globulos vermelhos) para outro.

Para entrar neste programa ( o IPS agradece voluntarios ) é so preciso preencher um desdobravel que se encontra no balcao da recepçao.

O IPS entra em contacto com o voluntario e explicam tudo a partir dai.

Posso dizer-vos que o serviço é 5*. Cada 3 meses o Sr. Ricardo ( cumprimento para ele) liga-me e combina comigo uma ida ao IPS, com hora marcada e maquina à espera.

Nao doi nada e o tratamento é VIP.

Ide e daí !

Eu, como sou VIP , estou a espera que o Sr. Ricardo me ligue a dizer que ja passaram 3 meses e que a minha amiga maquina está lá à minha espera !!!!.

Abraços

JoséSR

Queremos o vosso SANGUE!!!


O Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues tem marcada uma acção de dádiva e recolha de sangue para o próximo dia (6 - erro) 8 de Julho, entre as (9,30 e as 13 - erro) 9 e as 12 horas nas instalações do Instituto Português do Sangue sitas no Parque da Saúde (mais conhecido por Hospital Júlio de Matos), na Avenida do Brasil, em Lisboa.
Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 Kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes / ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes / ano), sem nenhum prejuízo para si próprios. Dar sangue não engorda, não enfraquece e não causa habituação.
A dádiva de sangue, ao contrário do que é comum pensar-se, não deve ser efectuada em jejum. Deve tomar-se uma refeição ligeira, sem álcool e sem gorduras como, por exemplo, uma sanduíche e um sumo.
A solidariedade não se pratica só, nem principalmente, com a dádiva de bens materiais. A melhor forma de solidariedade é a dádiva de um pouco do nosso tempo, do nosso esforço ou, acima de tudo, de nós mesmos. E que melhor de nós podemos dar que um pouco do nosso sangue? Não nos vai fazer falta e vai ser muito útil a quem dele vier a beneficiar, quiçá salvando-lhe a vida!
Por tudo isto, nós, os autores deste blogue, QUEREMOS O VOSSO SANGUE, que isto não é só ler blogues, também se tem de dar o corpinho ao manifesto...
Sábado, dia 8 de Julho, de manhã, esperamos todos e cada um de vós.
Dar sangue não custa nada e faz-nos sentir bem!
Rui Bandeira

28 junho 2006

Exposição de pintura na Mãe d'Água


No dia 6 de Julho de 2006, pelas 19 horas, vai ocorrer a inauguração da exposição de pintura de Menelaw Sete, no Museu da Água - Mãe d´Água das Amoreiras. Esta exposição é comissariada por Jaques Abreu da Costa e estará patente até 19 de Agosto de 2006.
A Mãe d'Água das Amoreiras fica situada na Praça das Amoreiras, 10, em Lisboa.

Rui Bandeira

27 junho 2006

Das duras realidades da vida


Há dias dei conta do contacto que efectuei junto do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa que controla um dos maiores grupos de Comunicação Social nacionais no sentido de o sensibilizar para o apoio do grupo que dirige a uma campanha de registo de dadores de medula óssea.

Efectuei esse contacto via correio electrónico para o endereço geral dessa empresa.

Obviamente que estava e estou consciente que as probabilidades de êxito eram e são reduzidas, quer porque o contactado poderia não se interessar pelo assunto, quer porque possivelmente nem sequer tomaria conhecimento da comunicação.

Acabei de obter a confirmação de que foi este último caso o que sucedeu: o sistema de gestão de correio electrónico deu-me conhecimento de que a mensagem que enviei foi apagada, SEM SEQUER TER SIDO LIDA, por um dos (certamente muito importantes) colaboradores dessa empresa!

Nem sequer me admiro! É uma das características dos tempos actuais: todos têm falta de tempo, nos dias de hoje o excesso de comunicação e de informação é um facto, há que seleccionar o que nos interessa. Esta situação demonstra apenas que aquele colaborador é tão importante e tão atarefado que nem sequer tem tempo de ler uma mensagem que tinha como assunto "Registo nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea; sugestão para campanha". O defeito terá sido meu: com este assunto, não é evidente que daí pudesse vir lucro e que sequer valesse a pena gastar um minuto a ler o conteúdo da mensagem e avaliar se dela deveria dar conhecimento ao chefe...

São assim os tempos de hoje, os efeitos da necessidade de obter lucros e resultados e ganhos de produtividade...

Nem sequer há que lamentar, só se tem que constatar e aprender!

Mas eu sou teimoso! Acabei de reenviar a comunicação, agora pelo correio! Continuo a não ter garantias de que a comunicação chegue sequer ao conhecimento do destinatário, mas ao menos tento. E o pior que pode suceder é que o mesmo ou outro colaborador da importante empresa deite para o lixo, sem sequer ler, a carta...

Rui Bandeira

26 junho 2006

Da ética


Ao assistir ontem à transmissão do Portugal - Holanda em futebol, um pormenor me chamou a atenção: a imediata e ruidosa reacção do público a uma acção violadora da ética.

A selecção portuguesa vencia por 1 - 0, jogava com um jogador a menos e estava a ser literalmente "massacrada" pela Holanda. A barra já devolvera um remate, o guarda-redes português já efectuara duas difíceis defesas a perigosos remates. O público holandês era em muito maior número do que os portugueses que assistiam no local ao jogo - parece que numa relação de 4 para 1. Havia também muito público que não era holandês nem português. Mas, de forma geral, sentia-se no ar que a resistência da equipa portuguesa podia ser quebrada a qualquer momento. E o entusiasmo de quem era neutral, naturalmente manifestava-se a favor de quem atacava e contra quem defendia.

Resumindo: com excepção da minoria portuguesa, todo o estádio incitava a Holanda no seu assalto ao reduto português. A imensa maioria do público desejava, aguardava, o golo holandês e incitava a selecção holandesa; e parecia que era apenas uma questão de tempo até que toda aquela pressão vergasse o reduto luso!

Eis senão quando o jogp foi interrompido, quando a bola era controlada pela equipa portuguesa, para assistência a um jogador. Efectuada esta, o jogo recomeçou com bola ao solo e todos esperavam - jogadores portugueses incluídos - que a selecção holandesa, como é já consensual em situações destas, entregasse o controlo da bola ao adversário, que o detinha aquando da interrupção.

O jogador holandês que estava junto do lançamento de bola ao solo também pareceu assim entender e efectuou um displicente pontapé na bola, afastando-a, creio que com a intenção de a entregar à equipa portuguesa.

Só que, caprichosamente, a bola foi parar a um outro jogador holandês, o qual, após uma breve, mas nítida, hesitação, resolveu não seguir o comando ético já consensual nestas situações e tentou aproveitar-se da inacção do adversário para iniciar uma jogada de ataque.

Foi então que todo aquele estádio, que ainda momentos antes incentivava fogosamente a selecção holandesa irrompeu num ruidoso protesto contra o jogador holandês, que só acalmou quando o mesmo foi travado em falta por Deco (o que, aliás, lhe valeu a primeira das duas advertências que viriam a causar a sua expulsão...)! Até adeptos holandeses eu vi a protestarem contra o jogador da selecção que apoiavam!

Este momento, no meu entender, foi decisivo. Algo então se quebrou na empatia entre a maioria do público e a selecção holandesa e, até ao final, o entusiasmo e o apoio a esta selecção não foram já os mesmos, deixaram de ser tão fortes, entusiasmados e entusiasmantes.

Curiosamente, não mais a selecção holandesa voltou a dispor de oportunidades de golo tão flagrantes como as que teve até aí.

O sentido ético está enraizado nas sociedade humanas. Podem variar os valores éticos. Pode variar a força social que lhes é conferida. Mas uma quebra de ética, entendida como violação de uma obrigação comportamental consensualmente admitida e exigida, é, por regra, objecto de reacção dir-se-ia que instintiva.

Foi o caso: não só o público não mais pressionou como vinha pressionando, como os próprios jogadores holandeses aparentaram ter sentido essa perda de apoio e, de alguma forma, perderam algo do seu ânimo.

Pode ser exagero meu, mas fiquei com a sensação que foi este o momento da viragem do jogo, foi este o pormenor que se veio a, subtilmente, verificar decisivo, reforçando o querer e a união da equipa lusa e minando a vontade da selecção dos Países Baixos.

Foi uma violação da Ética que se voltou contra o seu autor.

Ou, pelo menos, agrada-me pensar que assim foi!

Rui Bandeira

24 junho 2006

HÁ QUEM DÊ A VOLTA POR CIMA

Este título foi-me sugerido por uma anedota que um Amigo me enviou ontem.
E no entanto, começando por ser o título de uma anedota, aplica-se como uma luva a uma das situações humanas mais espantosamente exemplares com que nos confrontamos hoje.

A verdade é que ontem estive a ouvir fado.
Um grupo de Amigos, uma tertúlia ou uma reunião de interessados no fado e na sua história, reuniu-se ontem à noite.
São reuniões que se vão organizando de vez em quando, com periodicidade mais ou menos regular, e nas quais após um jantar (não uma “jantarada”...), os participantes, amantes do fado, tocam e cantam em louvor à Guitarra Portuguesa e ao Fado Tradicional.
Os nomes não interessam, interessa participar, viver o fado e a guitarra, discorrer sobre coisas...
Desde o primeiro destes encontros que as coisas se passam assim e de todas as vezes se cantou Fado e se tocou Guitarra.

E no entanto a noite de ontem encheu-me a alma.
A emoção não tem dimensão, nem tempo, nem lugar.
Ontem teve tempo, teve lugar, só não teve dimensão.
À lição de Fado e de Guitarra que sempre acontece nestes momentos, tive ontem a maior (talvez, sim !) lição de humanidade que alguma vez pude esperar receber.
Ouvi um Homem a cantar, vi um Homem feliz.
Quandos os sentimentos se libertam e se sentem os pêlos a fazerem “pele de galinha” é sinal que as emoções estão no auge.
Que grande lição de Fado, que enorme lição de Vida.

Aprendi há muitos anos que “UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”.

Obrigado José Manuel Osório.

J.P.Setúbal