18 julho 2006

Cada macaco no seu galho!

Está em voga na nossa imprensa a publicação de citações de frases ditas ou escritas por figuras mais ou menos públicas, mais ou menos conhecidas e publicadas na concorrência.

Trata-se normalmente de secções ligeiras e daí não vem mal ao Mundo, até porque, mesmo nas publicações mais sérias, espaços mais descontraídos também têm o seu lugar.

Na "Visão" n.º 696, de 13/7/06, p. 28, secção “Os outros”, deparei com uma dessas citações, atribuída a "Rui Santos, comentador desportivo", um jornalista - e, pelos vistos, agora também "comentador" - desportivo que, desde há vários anos, trabalha num conhecido jornal da especialidade.

Reza assim essa citação:

Se hoje houvesse um referendo entre a liderança de Sócrates e a de Scolari, os portugueses votariam Scolari.

Com todo o respeito, só por blague posso entender esta frase...

Independentemente do que se pense da actuação de Sócrates (o José, não o filósofo grego), não há comparação possível entre o trabalho de um primeiro ministro e o de um seleccionador e treinador de futebol, por muito bom que este seja ou por muito bons resultados que este obtenha.

Eu bem sei que está na moda denegrir a política e os políticos, mas, quand même, dirigir um País ainda tem uma dimensão e uma responsabilidade diferentes de dirigir um, ainda que talentoso, ainda que bem sucedido, grupo de profissionais do pontapé na bola!

Pessoalmente, até penso que Sócrates (o José) tem feito o que é preciso fazer, designadamente quanto à indispensável cura de emagrecimento do Estado. Uns pensarão que ainda deveria fazer mais e mais depressa, outros porventura entenderão que, pelo contrário, deveria fazer menos ou, pelo menos, não tão depressa. Isso faz parte da discussão política. Cada um que pense o que quiser.

Agora, tratar no mesmo plano responsabilidades que pertencem, manifestamente, a planos diferentes é que penso não ser correcto.

Assim, o meu comentário à blague citada só poderá ser que nunca votaria em Scolari para primeiro ministro e que também nunca votaria em Sócrates (nem o José, nem o filósofo...) para seleccionador nacional de futebol!

Rui Bandeira

17 julho 2006

Um pouco de estatistica

Faz hoje 8 dias ( 8 x 24h) que o contador começou a funcionar.

Acreditemos que de facto o dito só regista uma entrada por cada IP por dia.

Desta forma temos que os 3 mais assiduos escritores vêm ao blogue diariamente e como usam a maquina que têm no escritorio e a que têm em casa ( mesmo que seja a mesma o IP é diferente) cada um deles conta por 2.

Assim 3 escritores x 2 IP x 8 dias = 48 visitas.

Como há mais 2 escritores menos assiduos , e imagino que eles virao pelo menos uma vez por dia temos que

2 escritores x 1 IP x 8 dias = 16 visitas

Ficamos assim com um total de 64 visitas identificaveis.

O contador regista 160 o que quer dizer que sobram 96 visitas de terceiros não identificaveis, o que dá a brilhante media de 12 visitas por dia.

Não sei se é bom ou mau é o que é !!!!!

AH ! a proposito de visitas - Caro visitante já foi hoje ao site da Ajuda de Berço clicar o seu donativo ? o Link está aqui mesmo nesta página !!!

Abraços

JoseSR

Dois pesos Duas medidas

Volto ao tema do meu ultimo post.
Desta vez eu não vou escrever nem comentar, trago apenas excertos de intervenções de 2 politicos importantes deste mundo.

Os excertos foram copiados das paginas oficiais do Eliseu e de Downing Street para os mais antigos e correspondem a Declaraçoes ou discursos feitos nas datas indicadas.
Os mais recentes foram copiados de noticias publicadas na internet no portal Yahoo.

Os textos vão nas linguas originais em que foram proferidos os discursos ou intervenções.


11/9/2002 – 1 ano após – Jacques Chirac
"...
Je veux dire à chacune et chacun d'entre vous, et, à travers vous, à tous vos compatriotes, l'amitié, la fidélité, la solidarité de la France. Notre volonté de lutter contre le terrorisme international, et de combattre sans relâche la barbarie et les forces de haine..."

11/3/2004 – Jacques Chirac
"...
La France condamne, bien sûr, sans appel ces actes de terrorisme et exprime sa solidarité avec l'Espagne pour lutter contre cet abominable fléau. Rien, rien, ne justifie jamais la barbarie. Les démocraties doivent être et seront unies pour la combattre sans faiblesse. ..."

7/7/2005 - Jacques Chirac
"...
Ces actes sont inqualifiables. Ce mépris à l'égard de la vie humaine est quelque chose que nous devons combattre avec une fermeté sans cesse accrue et toujours plus solidaire entre les grandes nations du monde contre celles et ceux qui les commettent. ..."

17/7/2006 – Jacques Chirac - noticia retirada do portal Yahoo France
"...

Il a appelé à l'arrêt des bombardements israéliens au Liban et des tirs de roquette du Hezbollah contre Israël, comportements "à la fois violents et aberrants" ayant des conséquences "dramatiques" sur la population libanaise. ..."


11/9/2001 – Tony Blair
"...
As I said earlier, this mass terrorism is the new evil in our world. The people who perpetrate it have no regard whatever for the sanctity or value of human life, and we the democracies of the world, must come together to defeat it and eradicate it. This is not a battle between the United States of America and terrorism, but between the free and democratic world and terrorism. We, therefore, here in Britain stand shoulder to shoulder with our American friends in this hour of tragedy, and we, like them, will not rest until this evil is driven from our world. ..."


7/7/2005 - Tony Blair
"...
It is through terrorism that the people that have committed this terrible act express their values, and it is right at this moment that we demonstrate ours. I think we all know what they are trying to do - they are trying to use the slaughter of innocent people to cower us, to frighten us out of doing the things that we want to do, of trying to stop us going about our business as normal, as we are entitled to do, and they should not, and they must not, succeed.
When they try to intimidate us, we will not be intimidated. When they seek to change our country or our way of life by these methods, we will not be changed. When they try to divide our people or weaken our resolve, we will not be divided and our resolve will hold firm. We will show, by our spirit and dignity, and by our quiet but true strength that there is in the British people, that our values will long outlast theirs. The purpose of terrorism is just that, it is to terrorise people, and we will not be terrorised. ..."

17/7/2006 – Tony Blair - noticia retirada do portal Yahoo UK & Ireland
"...
But this morning Mr Blair went further, telling reporters: "The only way we are going to have a cessation of violence is if we have an international force deployed into that area." ..."


Tal como disse nao preciso sequer de comentar, porque como todos sabemos o Hezbollah e o Hamas ainda não são organizaçoes terroristas porque ainda não atacaram nenhum país soberano para além de Israel.



JoseSR

O Mendigo 6ª feira

Um pequeníssimo momento para pensar Mia Couto.

O mendigo Sexta-Feira jogando no Mundial"(...)

O que me inveja não são esses jovens, esses fintabolistas, todos cheios de vigor. O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas.
A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista.
As minhas mágoas que são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros.
Se a vida fosse um relvado, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino? (...)"

(Mia Couto, in O fio das Missangas)

JPSetúbal

16 julho 2006

Vamos ao "ARRAIAL" na 6ªfeira, dia 21 ?


Pois eu penso que ninguém pode recusar este convite !
A CERCIAMA (CERCI da Amadora) conta connosco (conta com todos) para esta festa e as 100 Crianças (algumas com 40 e tal anos...) que lá estão anseiam por verem reconhecida a qualidade dos trabalhos que fazem e que nessa oportunidade são postos à vista de todos os Amigos que os visitam.
As solicitações, infelizmente, são muitas e as condições do espaço existente, ainda que exemplar, são insuficientes para satisfação de novos pedidos de apoio.
É preciso meter mãos à obra para o arranque e concretização final da expansão das instalações da Cerciama.
O espaço está lá dísponivel, a necessidade também, só falta o resto, que são os meios ($/€) para fazer avançar a construção.
Na próxima 6ªfeira, entre as 20 e as 24 horas, vamos à Amadora, à R. Mestre Roque Gameiro 12, comer uma sardinha, um caldo verde e dar uma ajuda àqueles míudos maravilhosos e a uma organização que merece o esforço e o respeito de todos nós que nos dizemos "normais", para felicidade nossa...

JPSetúbal

Hipocrisia ou Falta de Coragem ?

Aqui vou eu embalado para mais um assunto polémico. Mas não tenho mais paciencia para os Média e sobretudo para os governantes deste Mundo.

Bradam que as retaliaçoes de Israel contra o Hezbollah e o Hamas são desproprocionadas e estão a causar a morte de civis.

Esquecem-se que nos Ultimos anos foram ao Afeganistão, ao Iraque. à Chechenia, aos Bascos, ao IRA, passando pelo Sendero Luminoso e pelas Forças de Libertaçao da Colombia, e isto para nao esquecer o Panamá, Granada, Nicaragua, Etiopia, Sudão, Iemen, etc.

Esquecem-se os governos e especialmente os Media que Terroristas não são militares são civis ( vide definição em http://en.wikipedia.org/wiki/Terrorist ) e que consequentemente quando um terrorista morre temos uma baixa CIVIL.

Fundamental nao confundir terrorismo com Guerrilha, pois estes ultimos sao forças militares que usam um metodo de combate a outras forças militares. Quanto aos terroristas não são militares e atacam preferencialmente alvos CIVIS.

Voltando ao tema.

Uso desproporcionado de força ? Qual o critério de mensuração? Se o meu inimigo me atirar com 1 rocket e eu responder com 10 é desproporcionado ? e se ele atirar 200 e puser 3 bombas, e raptar 2 soldados e ainda usar misseis de fabrico Iraniano e eu responder com Bombardeamentos selectivos a alvos perfeitamente identificados, mesmo que para isso use 2000 Rockets e 500 Misseis será desproporcionado ?

Desproporcionado seria, em meu entender, bombardeamentos massivos que atinjam tudo o que encontrem num determinado raio.

Barragens de fogo de artilharia a eito, e sem a preocupação de atingir apenas pontes, estradas e outras infraestruras.


É verdade que morrem mulheres e crianças. E Porquê ?

Se estas vitimas forem do lado de Israel, não se vai saber quantas pois o Estado proteje as familias, mas morreram porque estavam nos seus lugares de trabalho ou nos infantarios que foram deliberadamente bombardeados.

Se estas Vitimas forem do lado Hezbollah ou Hamas, provavelmente estavam a servir de escudos humanos, pois estas organizaçoes escolhem bairros residenciais para aí colocarem as suas bases. Por outro lado usam as imagens para Marketing.

O que Israel está a fazer é o exercico de um direito a fronteiras seguras defendo-se de grupos terroristas cujo unico objectivo é a guerra contra Israel.
è necessario perceber que Israel retirou unilateralmente de Gaza e do Sul do LIbano, e que as instancias internacionais apoiaram e ficaram muito contentes. Retirou porque pensou, e lhe deram garantias, que as fronteiras seriam seguras.

Pois esses mesmos " GArantidores " são hoje os que bradam pela retirada imediata.

Só posso concluir uma coisa. Ou são hipocritas ou lhes falta coragem, pois quando lhes convém garantem a segurança ( dizem eles) e quando essa segurança é deliberadamente violada pelos agressores terroristas, bradam que Israel é impedioso.

E porquê ? Porque na generalidade dos casos temem os países arabes e o seu petroleo, temem aquilo que já não se fala mas que existe e que é o Embargo Comercial Arabe que consiste em banir dos mercados Muçulmanos os produtos dos países que apoem Israel.

Mas para além do mais temem represalias terroristas nos seus territorios. Por que nesse caso teriam que fazer a mesma coisa que Israel, mas com excepção dos USA, falta-lhes coragem para isso.

Terrorismo hoje é uma ameaça global, mas continua a ter dois pesos e duas medidas.

Se o alvo for um país ocidental as represalias chamam-se " Combate ao Terrorismo Internacional"

Se o alvo for Israel as represalias chamam-se " Assassinato, Uso desproporcionado de Força, terrorismo de estado, etc ".

E por aqui me fico hoje, com a certeza que voltarei a este tema pelos tempos mais proximos.

JoseSR

15 julho 2006

Feira mundial do livro electrónico.


Se o conhecimento não ocupa espaço, a cultura (ou algumas formas da expressão cultural) também não ... e cada vez menos! Por isso, deixo aqui esta pequena notícia para os amantes do livro.

Encontra-se a decorrer a Feira Mundial do Livro Electrónico.
Nesta feira é possível aceder a centenas de milhares de livros em formato electrónico, em mais de 100 línguas, podendo os interessados realizar o download gratuito das obras que lhe interessam até ao próximo dia 4 de Agosto.

Esta iniciativa assinala o 35º aniversário da colocação do primeiro eBook online, pelo fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, a 4 de Julho de 1971.

É possivel encontrar obras de vários autores portugueses como Luís Vaz de Camões, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Florbela Espanca, Cesário Verde, António Nobre, Júlio Dinis, Almeida Garrett e Fernão Lopes.

A feira mundial do livro electrónico encontra-se no site: http://worldebookfair.com/

Boa leitura!

Fernão de Magalhães



14 julho 2006

26 de Fevereiro de 1943

No 10 de Junho trouxe ao “A-PARTIR-PEDRA” um pedaço da História de Portugal, pedaço esse que só não está esquecido, apenas porque é desconhecido.
Como muitos e muitos outros !!!
Na altura indiquei que voltaria com o resto desse pedaço de História no momento próprio.
É hoje, 14 de Julho.

Estes momentos da História de Portugal são capítulos exclusivos das “histórias de Portugal” de cada um de nós, e neste caso concreto é um capítulo da “minha História de Portugal”.
É um óbvio entendimento egoísta, mas Portugal foi feito com milhares de capítulos destes, desconhecidos de todos, e entendo que seria bom, e principalmente inteiramente justo para os intervenientes, que todos pudessem ter acesso à história de acontecimentos como este.

Este Heroi Nacional faria hoje, 14 de Julho, 97 anos se ...

26 de Fevereiro de 1943
Extracto do Livro de Ordens de Sua Ex. o Comandante,
a bordo do “NRP LIMA”, em S.Miguel, Açores.


Sua Ex. o Comandate determina e manda publicar o seguinte:

Ordem nº 62 –

Louvor: Depois de terminadas as duas viagens ultimamente realizadas pelo contra-tropedeiro Lima, uma de Lisboa a Ponta Delgada de 15 a 17 de Janeiro de 1943, durante a qual sofremos um violento, embora curto temporal, outra de 26 a 31 do mesmo mês, em serviço de busca e recolha de náufragos de navios afundados a mais de 300 milhas para sudoeste de S. Miguel, missão que acabou também por um regresso tormentoso, quero transmitir a toda a guarnição as boas impressões que no meu espírito se sintetizaram e também manifestar-lhe:

1º - Admiração quase ilimitada pelas magníficas provas de resistência e estabilidade que este navio exuberantemente evidenciou, quer correndo com o mar tempestuoso suportando balanços que atingiram 67º, quer quando varrido pela vaga, perdida uma embarcação e arrombadas outras, retorcidos muitos balaústres e ferros de toldo, arrancados das suas cravações sarilhos de espias e cofres de munições, torcidos os turcos e com numerosas avarias em toda a parte, quer ainda aguentando-se bem desafrontado do mar durante capas rigorosas e mesmo quando atravessado durante a noite, em consequência das suas máquinas estarem imobilizadas durante cerca de uma hora. Este conjunto de circunstâncias adversas, não sendo vulgar verificar-se, não teve assim, felizmente, outro efeito do que arreigar-nos ainda mais a enorme confiança que nas qualidades deste navio já depositavamos.

2º - Plena satisfação pelo êxito da missão, que excedeu tudo o que esperavamos pois que, tendo partido em busca de náufragos do afundado navio “City of Flint”, pudemos não só salvar 3 das suas 4 partes, ou sejam 48, como ainda encontrar e recolher os 71 sobreviventes que andavam no mar e tinham pertencido ao navio mercante americano “Julia Ward Howe”. Não só estes salvamentos em si, como também a maneira cuidadosa e cheia de carinho com que os náufragos foram tratados a bordo, levam-nos a crer que algum importante e invulgar serviço tivemos a sorte de prestar ao nosso país, acreditando-o como defensor e praticante dos mais elevados sentimentos humanitários e impondo-o à consideração e respeito de todo o mundo.

3º - O maior apreço pelas qualidades marinheiras que a guarnição demonstrou em todas as emergências das 2 viagens, levando o cumprimento do dever ainda mais além do que é usual esperar-se, surgindo sempre nos locais do perigo ou onde o seu esforço era necessário, trabalhando com disciplina e serenidade, executando as ordens com confiança, facto este que profundamente me anima e desvanece. Ao sangue frio e coragem do pessoal se deve não ter havido mais e maiores avarias e muitas delas terem sido prontamente reparadas. Por todas estas honrosas razões são de louvar todos os componentes desta guarnição que no seu conjunto se mostrou admirável e digna das tradições da nossa marinha. A todos eles, quase um a um, caberia um louvor. Mas como nem quando, felizmente, se tem um elevado nível médio destes, se deve deixar de olhar especialmente para aqueles que melhor se evidenciaram, seja porque de facto possuem mais vincadas qualidades, ou porque nos momentos próprios se lhes ofereceu oportunidade de actuar, poderá parecer que todos os outros foram esquecidos, o que não é assim, como se disse. Por isso individualmente:
Louvo o 1º artilheiro nº 4933, Mário Calvário Setúbal por, no dia 30.01.1943, a bordo do contra-tropedeiro Lima, ter mostrado excepcional competência, desembaraço e serenidade como marinheiro do leme nas mais dificeis condições de governo, a alta velocidade e muito mar da alheta e ainda por ter desempenhado com o maior cuidado o serviço de vigilância sendo o primeiro a avistar uma das embarcações dos náufragos recolhidos a 28 de Janeiro.

A bordo do C/T Lima, em S.Miguel , 26 de Fevereiro de 1943
O Comandante
Manuel Maria Sarmento Rodrigues
Capitão-Tenente
JPSetúbal

13 julho 2006

Mais um selo de temática maçónica

Já a 23 de Junho, no texto "Uma prancha (filatélica) maçónica", tinha dado conta de uma bela emissão de selos pelos Correios austríacos, sobre o tema Mozart e a Maçonaria.

Não se tratou de iniciativa isolada. Os mesmos Correios austríacos emitiram, em 6 de Abril último, um belíssimo selo , representando a recepção de Mozart numa Loja Maçónica que visitou, em funcionamento no Castelo Rosenau (na Áustria, está claro!).

Este selo é vendido para coleccionadores integrado numa pagela, contendo a imagem completa da Loja em sessão, estando nela inserido o selo com o pormenor da recepção a Mozart.

Esta pagela contém ainda um texto muito informativo sobre as circunstâncias da visita de Mozart a esta Loja, o Castelo Rosenau e os primórdios da Maçonaria na Áustria. Infelizmente, como seria de esperar, este texto está em alemão, pelo que só quem entenda a língua de Goethe (ou quem se aventurar a utilizar um tradutor instantâneo, dos que há por aí na Net, neste caso, com direito a alguns disparates...) poderá apreciar o seu conteúdo.

A aquisição desta peça filatélica custa... um euro!

Os Correios austríacos disponibilizam ainda, não um, mas dois sobrescritos com o carmbo de 1.º dia de circulação. O sobrescrito é igual, variam os carimbos, embora ambos datados de 6/4/2006. Ambos os carimbos são, naturalmente, de temática maçónica.












O custo de cada sobrescrito com o carimbo de 1.º dia de circulação é de € 1,45.

Mais informações e detalhes aqui .

Rui Bandeira

12 julho 2006

Mais uma curiosidade

ao navegar na net em busca de informaçao para um proximo trabalho - dito prancha - a apresentar por estes dias dei com o seguinte endereço.

http://transgression.blog.lemonde.fr/transgression

e reconheci imediatamente o modelo.

JoseSR

Que Impere o Bom Senso na Opel da Azambuja



Parafraseando "faço dele as minhas palavras" ainda à uns dias falava sobre esse assunto com uns amigos e chegamos precisamente a essa conclusão, para quem entende um pouco de multinacionais, não é assim que se mostra força. Essa força está na capacidade de provar que somos melhores e fazemos melhor, como a Autoeuropa fez, que segundo consta tem varios prémios de produtividade e a montagem de linhas mais rápida. Á que provar que pode ser um erro deslocalizar, mas isso não se consegue com este tipo de atitudes. Acho que os sindicatos são essenciais, mas para liderar processos por forma a conseguirem o melhor para os trabalhadores e isso pode passar por acordos em que haja alguns pequenos sacrificios para não por em causa familias destroçadas directa e indirectamente, para além do País.
Não se pode ter uma visão só dos beneficios e direitos mas olharmos para o deveres. E é um dever dos sindicatos e trabalhadores procurarem soluções e lutarem por elas, mas de forma construtiva e não destrutiva. Todos tem a sua função e devem se produzir ajustamentos em determinados periodos para o bem de todos, e isso, por enquanto a Autoeuropa ao que parece tem sido exemplo.
Esperemos que o bom senso e alguma flexibilidade de todos os intervenientes impere porque se assim for os valores materiais podem ser atingidos para a continuidade. O fecho será o pior dos males.

PauloFR

Opel na Azambuja - a proposito da saída

Nao vou aprofundar este assunto, uma vez que antevejo que ainda vai enchar muitas paginas de jornais e muitos minutos de telejornais.

Não quero aqui falar de cumprimento de contratos nem das sanções que daí possam advir, nem das questoes politicas associadas.

Quero apenas debruçar-me sobre um problema de atitude.

É um facto que a GM internacionalmente está com problemas economicos.

É um facto que a unidade da Azambuja tem custos de produção mais elevados que outras unidades GM por essa Europa fora.

É um facto que o modelo ( aliás UNICO) que lá é produzido é um modelo marginal e sem importancia estratégica para a Opel, tanto mais que estava já anunciado o seu fim.

E qual foi a atitude dos trabalhadores, seguramente bem aconselhados pelos Sindicatos, qual foi ?

Greves de protesto, multiplas RGT ( para quem nao sabe Reuniao Geral de Trabalhadores) e algumas sessões plenárias.

Como todos sabemos este tipo de acções contribuiem de forma decisiva para o aumento de produtividade e consequentemente para os custos.

Ou seja, diminuem a produtividade e aumentam os custos.

Ora os senhores da GM pensam de uma forma simples.

Quanto dinheiro vamos perder daqui até 2009 ( data do fim do contrato) .

Depois fazem a outra conta, que é : quanto pagaremos de indemnizaçao ao Estado Portugues por nao cumprimento de contrato.

E ainda apuram quanto ganharemos com a produçao noutra unidade.

Se o saldo fosse desfavoravel á GM garanto que ficavam até ao fim do contrato. Mas seguramente nao é.

As multinacionais pretendem calma e produtividade e se conseguirem isso os negocios continuam. Veja-se a Autoeuropa. Neste caso os trabalhadores aceitaram pacotes remuneratorios que permitiram a empresa nao ter prejuizos e aceitaram aumentar a produtividade. O resultado é que a WV ja assinou o contrato de produção de um modelo novo ( nao um em fim de vida ).

Neste caso , Azambuja, acho que os sindicatos nao perceberam que a forma de luta pelos postos de trabalho era ao lado da GM e não contra a GM.

Enquanto continuar este espirito revolucionario anti patronato imperialista, espirito anquilosado nas mentes de alguns poucos mas que são os lideres de opiniao de outros muitos , e não se perceber que a Economia é um fenomeno global estes casos vão continuar.

Mas isto sou só eu a dizer.


JoséSR

Interrogações depois da tragédia



Há assuntos em que é melhor deixar passar uns dias antes de emitir opinião, para que a Emoção não obnubile a Razão.

É o caso da morte dos cinco sapadores chilenos e de um bombeiro beirão, ocorrida quando estes procuravam combater um incêndio que, desgraçadamente, os venceu!

Como é habitual nestas circunstâncias, a par da emoção e do luto é sempre anunciado o inquérito que, como habitualmente, é sempre rigoroso... Acho bem, há que procurar descobrir o que correu mal, para procurar evitar que a tragédia se repita. Ponto é que se resista à tentação de apontar culpas e culpados, até porque, quase sempre, o ponteiro dos julgadores de culpas é lesto em apontar quem já não se pode defender (é muito mais fácil fazê-lo...) e isso equivale a somar à perda da Vida a agressão da culpa apontada.

Espero assim que o inquérito sirva para indicar o que devia ter sido feito, e não foi, para que nunca mais deixe ser feito, e o que foi mal feito e deve passar a ser bem feito, para procurar evitar a repetição de tragédias destas.

Por mim, tenho algumas perguntas que gostaria de ver respondidas:

1. Quando, no ano passado, foi anunciada a criação dos grupos de primeira intervenção em fogos florestais, os nossos sapadores aerotransportados, foi divulgado que uma peça essencial do seu equipamento individual, que sempre trariam consigo, era uma peça desdobrável, incombustível ou quase, isolante do calor, que serviria para a eventualidade de um sapador se ver cercado pelo fogo poder deitar-se no solo e cobrir-se com essa capa de protecção, para que o fogo passasse por ele sem o vitimar. Porque não estavam os sapadores chilenos equipados com tal peça, que porventura os poderia ter salvo? Que medidas serão tomadas para que tal omissão não mais ocorra?

2. Se estavam e tal não os salvou, que se tenciona fazer para obter melhor equipamento que proteja os nossos sapadores com eficácia?

3. Sabe-se que a missão dos sapadores aerotransportados - serem largados perto do incêndio, para limparem o terreno e abrirem aceiros, com o objectivo de travar a progressão do incêndio - é arriscada; por isso, esse pessoal é suposto ser treinado e comandado por gente experimentada. Quem decide e quais os critérios de decisão para definir o local onde são largados os sapadores e que melhorias há a fazer nesse processo de decisão (necessariamente rápido, em cada caso concreto) para melhor compatibilizar a eficácia de actuação com a segurança de quem actua?

4. Os sapadores no terreno têm uma visibilidade reduzida, trabalham num ambiente difícil e obviamente em stresse; estão à mercê de caprichosas mudanças de direcção e intensidade do vento. Que meios de auxílio e de prevenção são utilizados para apoiar quem está no terreno e avisar das alterações de circunstâncias que ponham em risco a sua segurança? Porque falharam, no caso concreto? Se não existiram ou foram insuficientes, que há que fazer para que, ao nível do apoio operacional a quem está no terreno, nada falhe quando é preciso que assim seja?

5. O que há a treinar, fora da época de incêndios, para evitar desenlaces destes? O que se aprendeu com esta tragédia para melhorar o treino e a preparação dos demais sapadores?

Estas são, na minha modesta opinião as perguntas a que o rigoroso inquérito deve dar resposta.

Porque o combate ao fogo é uma luta em que o objectivo é vencer o inimigo, sem sofrer quaisquer baixas.

As minhas homenagens aos seis combatentes mortos e o meu desejo que, por muito tempo, se possível para sempre, sejam os últimos a tombar.

Rui Bandeira

11 julho 2006

Antes da caridade

Antes da caridade
(Notícia não assinada, publicada no Jornal de Notícias online em 11/07/2006)

"Quando a bondade se mostra já não é bondade, embora possa ser útil como caridade ou solidariedade. Daí 'Não dês as tuas esmolas perante os homens, para seres visto por eles'. A bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz; quem se veja a si mesmo no acto de fazer uma boa obra deixa de ser bom; será, no máximo, um membro útil da sociedade (…)." Ocorreu-me Hannah Arendt quando soube pelos jornais que o segundo homem mais rico do mundo iria doar parte do seu dinheiro (não, como Álvaro de Campos, aquele que dá do bolso onde tem menos, mas o do bolso onde tem mais) à fundação do homem mais rico do mundo. O multimilionário Warren Buffet, que acumulou qualquer coisa como 44 mil milhões de dólares, entregará 85% dessa fortuna à Fundação Bill e Melinda Gates. Buffet é, sem dúvida, um homem caridoso que não se deixou aprisionar para sempre pela vertigem do lucro (nem com os piedosamente hipócritas propósitos de criar riqueza ou postos de trabalho), mas a bondade é provavelmente outra coisa. Não vem nos jornais nem se anuncia e, se calhar, é mais motivo de desassossego e dor do que de auto-satisfação. E, se o mundo precisa de caridade, talvez (mas que sei eu?) precise ainda mais, muito mais, de bondade.
Fim da notícia.







Vem o aproveitamento deste texto a propósito da campanha publicitária, em curso, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Spots televisivos, múltiplos outdoors, fixos e com movimento, nas ruas, nas estações do Metropolitano, em tudo o que é sítio.
São muitos milhares de euros (senão milhões) gastos em publicidade, e a pergunta que me ocorre permanentemente é “Para quê? “.
Já o patrocínio do Lisboa-Dakar é muitissimo discutível, mas agora a campanha em marcha é, no mínimo, ofensiva para os necessitados e para todos os que colaboram e participam em dádivas e, nas chamadas, acções de beneficiência onde se angariam fundos para... fazer publicidade ?.
Qual o objectivo de uma campanha destas ?

Será atrair “Clientes” ?
Bom, digam-me que precisam de gente para ajudar, que eu digo onde está. Sem cobrar nada.


Será dar a conhecer a existência da S.C.M.L. ?
Foi criada em 1498, e se em 2006 não é já suficientemente conhecida, então é porque foi dirigida, ao longo de todo este tempo (508 anos), por gente completamente incapaz.

Será o quê ?
É uma situação de enorme perplexidade, sem sentido, sem objectivo, sem interesse, com... nada.
E são estas situações que levantam as maiores suspeitas sobre a forma de gastar dinheiro em Portugal, pelas Entidades estatais, para-estatais, de solidariedade social e muitas outras que funcionam com o dinheiro dos portugueses.

A Lotaria Nacional (existe desde 1783) não é suficiente como veículo publicitário, agora acrescida das outras lotarias, dos totojogos, dos eurojogos, ... ?

Claro meus Amigos, Visitantes, Irmãos, este é um desabafo, mas sinto-me indignado com o que se faz com o dinheiro em Portugal, principalmente quando é muito, principalmente quando a sua aplicação é uma ofensa a tantos que não tendo nada, não reivindicam nada e não chegam sequer a saber o muito que se poderia fazer para os ajudar, os ensinar, lhes curar o corpo e a alma.
Com o dinheiro gasto como ? Com uma Agência de publicidade ...!

Alegremente, publicitadamente, impùdicamente, impunemente !

Mas este assunto tem a ver particularmente connosco, claro que tem.
Verdade meus Irmãos ?

JPSetúbal

Dádiva Sangue 8 de Julho - Agradecimento


Como foi comunicado num post anterior, à dádiva de sangue apareceram 12 amigos. Nestas coisas de solidariedade desde que apareça mais do que um ficamos felizes, mas confessamos que gostariamos de ver muitos mais.
Existem muitos dadores que aparecem pouco, e quando efectivamente podem dar ente 3 a 4 dádivas por ano, se não promovermos estas iniciativas, muitos dadores podem passar anos sem o fazer. Por isso deverá ser efectuada mais campanhas anuais, sendo desejável no minimo duas e o ideal três por ano.
E uma alegria ver aparecer nestas iniciativas pessoas que o fazem pela primeira vez. Experimentam, verificam que não custa nada e que a sensação do bem que fizeram os leva a ser novos dadores regulares.
Devemos sempre que vamos fazer uma dádiva procurar iniciar um amigo nestas andanças.
Bem hajam os dadores que nos apoiam nesta iniciativa.


PauloFR

10 julho 2006

Fraternidade Atlântica


A Loja Fraternidade Atlântica reune em Neuilly- Bineau, integrada na Grande Loge Nationale Française, Obediência Maçónica de França internacionalmente reconhecida como Regular, isto é, observando todos os princípios maçónicos, tal como a Grande Loja Legal de Potugal / Grande Loja Regular de Portugal, em que se integra a Loja Mestre Affonso Domingues, de que os autores deste blogue fazem parte.

A Loja Fraternidade Atlântica, que é a Loja n.º 1267 da GLNF, sendo uma Loja constituída e funcionando em território francês e integrada na Obediência Maçónica Regular de França tem a característica distintiva - que se adivinha já do seu próprio nome - de trabalhar em português.

Trata-se de uma Loja em que se integram imigrantes portugueses em França, lusodescendentes e franceses com interesse e carinho pela Língua Portuguesa. O seu funcionamento é uma forma de preservação da Língua Portuguesa (a Pátria de Fernando Pessoa...) pelos imigrantes portugueses em França e lusodescendentes nesse País, os quais, naturalmente, no seu dia a dia têm de se expressar na língua de Molière, mas continuam a prezar e a pretender expressar-se na língua de Camões. É também uma forma de permitir aos francófonos amantes da Língua Portuguesa praticarem a mesma.

A Loja Fraternidade Atlântica constituiu-se em 13 de Maio (note-se o simbolismo da data...) de 2000 e proclama a seguinte Profissão de Fé:

Em tempos de outrora, nossos irmãos portugueses traçaram os caminhos de suas buscas além dos mares e oceanos para semear, a partir do Velho Continente, o Oriente, a África e as Américas.

As velas de suas caravelas, arredondadas pelos ventos, verdadeiras gotas de esperança de descobrimento e de fé num oceano desconhecido, levavam a cruz das ordens eternas para um horizonte no qual surgiria um cruzeiro estrelado.

Desde então, inúmeros laços foram tecidos entre os nossos continentes por homens livres e submetidos à Vontadae Divina.

Um deles, o nosso saudoso irmão André Rosenthal, Mestre Instalado da R. L. France, no Oriente do Rio de Janeiro, desejou a criação de uma Loja que, a partir da França e através da língua portuguesa, se inscrevesse nesse espírito de Fraternidade ultra-mares.

Fraternidade Atlântica, nave na qual os amantes da viagem farão a viagem do Amor Fraternal.

"Navegar é preciso..."

No passado mês de Junho, a Loja Mestre Affoso Domingues e a Loja Fraternidade Atlântica concretizaram a sua geminação.

É com orgulho e espírito fraterno que aqui registamos esse facto e manifestamos que este blogue está à disposição dos nossos irmãos da Fraternidade Atlântica e que esperamos que o frequentem e apreciem.

Rui Bandeira

09 julho 2006

"Bucha e Estica" em versão "Mundial/2006"





Queridos Amigos, Visitantes habituais ou ocasionais. Não resisti à tentação de partilhar convosco este boneco que apanhei num blog "brasileiro (só podia ser, não é ?).

Tinha decidido não gastar mais espaço com o Mundial, mas este está imperdível.

JPSetúbal

Contador de visitas

Foi adicionado um contador de visitas ao blogue. Tal vai permitir-nos ter uma melhor noção do grau de publicidade que atingem os textos que vamos publicando.

Como neste blogue, nada se esconde, o contador de visitas pode ser visto na barra lateral, logo abaixo do ícone "Blogger".

O número de visitas que apresenta é o ocorrido desde as 17,30 horas de 9 de Julho de 2006.

Este é o primeiro texto publicado no blogue após esta alteração.

Rui Bandeira

Lançamento de livro de Martin Guia


Vai ser lançado na próxima terça-feira, dia 11 de Julho, pelas 18h 30 m, na Livraria Bertrand, no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, o livro de Martin Guia Fios invisíveis em canteiros de pedra, com a presença do autor.

Este livro é editado pela editora Sete Caminhos.

Para os interessados do norte do país haverá uma outra sessão de lançamento no Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, pelas 19h de sexta-feira, dia 14 de Julho.

PauloFR

Coisas do dia 8 de Julho de 2006


Trago notícias da nossa campanha de dádiva de sangue.
Já fizemos melhor mas não foi mal, tendo aparecido 12 dadores disponiveis e participantes com o que a humanidade tem de melhor que é a solidariedade, o sentido fraterno que explica a vida e a humanidade ela mesmo.



Ora bem, o Mundial de Futebol chegou ao fim.
É verdade, chegou ao fim hoje, dia 8, embora àmanhã dia 9 ainda haja um jogo. Mas é coisa de somenos, apenas a final, nada de importante então...

Finalmente Portugal fez um grande jogo !
Infelizmente perdeu, mas isso não impede que eu tenha esta opinião. Portugal fez um belo jogo de futebol, nada comparado com as exibições anteriores nas quais saiu vencedor.
Este facto serve evidentemente para dar razão ao seleccionador, é preciso ganhar, o jogar bonito fica pr’a semana... A estatística do jogo dá 57% de posse de bola para Portugal e 43% para a Alemanha, enquanto que a estatística referente à posse de golos dá 75% para a Alemanha e apenas 25% para Portugal.
A opinião do nosso seleccionador é mandatória “a eficácia foi o segredo deste jogo...”


Como aconteceu em todo o Campeonato, a equipa portuguesa tornou a entrar em campo só com 10 jogadores.
Creio que foi uma vantagem que o Scolari entendeu oferecer a todos os nossos competidores, assim como os putos que “dão 2 de avanço”, também Scolari quis fazer o mesmo, excepto no jogo com a França em que excepcionalmente Portugal entrou só com 9 jogadores para jogar à bola !
Tenho a certeza que se tivessemos entrado de igual para igual com os nossos competidores, o Campeonato só terminaria àmanhã porque teriamos ganho também à França.
De facto não entendo porque é que Scolari nunca jogou com um ponta de lança, excepto nos 15 minutos finais com a Alemanha, e porque carga de água com a França ainda retirou um homem do meio campo, o que corrigiu contra a Alemanha pondo o Deco a jogar à bola.
No final Pauleta anunciou que se despedia da selecção.
Podia ter sido mais rápido nas despedidas, também não são precisas 2 semanas de salamaleques !


Este Campeonato teve alguns aspectos que como de costume ficarão para a história, como por exemplo as lindas figuras que a FIFA fez, como vem fazendo há muito tempo, e que deixam a imagem da degradação a que chegou o futebol global (há quem julgasse que era só por cá!).
Por acaso ao jantar, enquanto assistiamos ao jogo da “final do Campeonato”, já perdiamos por 2-0, foi lançada uma sugestão que despertou verdadeiramente a minha atenção.
A sugestão propunha que se enviasse o Sr. Pinto da Costa para a chefia da FIFA, ao que eu contrapus que talvez fosse preferivel ir o Sr. Adriano Pinto para a FIFA, ao passo que o Sr. Pinto da Costa poderia com vantagem ser colocado como patrão da UEFA.
Para mim, esta deve ser uma situação a merecer toda a atenção dos lobis que mandam no futebol internacional.
Reconheço que ficariam por resolver as situações dos Srs. Valentim Loureiro e Irmãos Oliveira, mas com alguma habilidade certamente que também para eles haveriam belos e merecidos lugares nalguma instância internacional de prestígio, digna de os receber.
Já viram como seria bom ?Viamo-nos livres deles e por outro lado nem a FIFA nem a UEFA agravariam o seu comportamento.
JPSetúbal