26 setembro 2009

Uma prenda em período de reflexão

Em fim de semana de reflexão resolvi pôr o correio em dia, passando por todas as mensagens, e são muitas, que o dia a dia me vai obrigando a deixar... para o momento seguinte.
E nesta tarefa salta-me uma historinha preciosa, qual coelho da cartola.

Oferta do meu querido PR (não é "Presidente da República" !) a quem agradeço e que me serve aqui para vos servir um bombom em fim de semana especial.


O carro de um vendedor que viajava pelo interior avariou e conversando com um fazendeiro local eles descobrem que são Irmãos.'.
O vendedor está preocupado porque tem um compromisso importante numa cidade próxima.

- "Não se preocupe, diz o fazendeiro, você pode usar o meu carro. Vou chamar um mecânico amigo e pedir-lhe que conserte o carro enquanto vai ao seu compromisso."

E lá foi o vendedor. Umas duas horas mais tarde ele voltou, mas infelizmente o carro precisava de uma peça que só chegará no dia seguinte.

- "Sem problemas, diz o fazendeiro, use o meu telefone e reprograme o seu primeiro compromisso de amanhã, fique hoje connosco e providenciaremos para que o carro esteja pronto logo cedo!"

A esposa do fazendeiro preparou um jantar maravilhoso e puderam tomar um malte puro no meio de uma conversa agradável.
O vendedor dormiu profundamente e quando acordou lá estava o seu carro, consertado e pronto para seguir.
Após um excelente café da manhã o vendedor agradeceu a ambos a hospitalidade.

Quando seguiam para o carro, o vendedor voltou-se e perguntou:

- "Meu irmão, muito obrigado, mas preciso perguntar-lhe, você ajudou-me porque sou Maçom?"

- "Não, foi a resposta, Eu ajudei-o porque EU sou maçom."


Aqui fica. Talvez esclareça algumas das mentes "cheias de nevoeiro" que andam por aqui.

JPSetúbal/PR

12 comentários:

Paulo M. disse...

Esta história faz lembrar a do senhor que deixa passar uma senhora à porta de um banco, que lhe pergunta, assanhada:
"Está a deixar-me passar só porque eu sou mulher?!"
"Não," - responde ele - "estou a deixá-la passar porque eu sou um cavalheiro."

Fica a questão: se voltarem a cruzar-se em circunstâncias idênticas, deve o cavalheiro deixar ou não passar a senhora?

É que podemos dizer, como os anglo-saxónicos: "fool me once, shame on you; fool me twice, shame on me". Ou, como dizemos nós: à primeira, qualquer cai; à segunda, cai quem quer; à terceira cai quem é parvo...

Abraços,
Simple

Diogo disse...

Donde, o fazendeiro maçom agiria da mesma forma com qualquer pessoa que lá aparecesse nas mesmas circunstâncias?

Abraço

A Jorge disse...

Simple e Diogo,

Os vossos comentários fizeram-me vir à memória uma "história" que o artista Brasileiro Juca Chaves costumava contar:

Um senhor tinha dois gémeos chamados Pessimista e Optimista. No dia de aniversário, o Pessimista lamentava-se:

- Que azar, recebi uma bicicleta. Eu queria era uma bola de futebol. Eu vou cair da bicicleta; a minha namorada vai cair da bicicleta; os meus amigos vão-me bater para poderem andar na bicicleta...

No meio de todas estas lamentações surgiu o Optimista, que tinha recebido um balde de esterco como prenda de aniversário, e que dizia:

- Eu recebi um cavalo. Viram-no por aí???

Diogo disse...

A Jorge,

A estória exemplifica práticas que são ensinadas pelo cristianismo.

Porquê a necessidade da maçonaria? Porquê a necessidade de uma seita com práticas secretas? Porquê o secretismo da maçonaria?

Abraço

A Jorge disse...

Diogo,

Presumo que trabalhe numa qualquer empresa; presumo também que eventualmente integre uma qualquer organização.

Posso ir assistir às reuniões da sua empresa (organização)? Já agora, tenho acesso a tudo na sua empresa (organização)?

Se a sua resposta a qualquer das perguntas acima for SIM, então aconselho-o que saia imediatamente, já que, segundo a sua lógica, integra uma "seita com práticas secretas".

Cuidado com isso...

A Jorge disse...

Onde se lê SIM, no meu anterior comentário, dever-se-à ler NÃO.

Lapsos ...

Diogo disse...

Não, caro A Jorge!

As reuniões da minha empresa (sem fins lucrativos) podem ser transmitidas em directo ou gravadas e passadas na Internet. Não há nada a esconder.

Quem tem a esconder é quem tem algo a ganhar: «o segredo é a alma do negócio».

A maçonaria é uma empresa?

Abraço

jpa disse...

Seguindo eu este blogue desde o seu inicio,e não conhecendo os seus autores de nenhuma outra forma que não pela sua escrita. Imagino-os como gente de bem, pessoas com valor que se regem por valores, que nos transmitem aquilo que defendem e que acham bem, não consigo visualiza-los como parte de uma seita.
Se são discretos?
Sem dúvida que serão. E ser discreto não é uma virtude?

Cumprimentos
JPA

Rui Bandeira disse...

@ Diogo:

À pergunta do seu primeiro comentário, a resposta é SIM.

À pergunta do seu último comentário, a resposta é NÃO.

Diogo disse...

Numa fraternidade que procura a evolução espiritual consigo compreender a discrição mas não consigo compreender o secretismo.

Rui Bandeira disse...

@ Diogo:

Qual secretismo? O "secretismo" é um labéu atirado pelos que, por razões que serão deles, não gostam da Maçonaria e constantemente esgrimem com a palavra. O "secretismo" só existe pela contínua repetição dos adversários da Maçonaria.

Quer o Diogo melhor exemplo de divulgação dos princípios, ideais, noções e eventos maçónicos do que aqui o A Partir Pedra? Aqui procuramos informar, divulgar, esclarecer. Mas o que realmente É e o que na verdade se passa, não o que a imaginação de detratores proclama que será ou afirma que se passa.

Sobre o propalado, mil vezes glosado e sempre invocado segredo maçónico, já neste blogue tive oportunidade de esclarecer o que é (muito menos so que se afirma) e as razões da sua guarda.

Talvez o Diogo não tenha tido oportunidade de ler esses textos e, por isso, aqui lhe indico os links para eles:

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2007/02/o-segredo-em-maonaria.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/propsito-do-segredo-manico.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/porque-se-guarda-o-segredo-manico.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/reserva-de-identidade.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/reserva-sobre-as-formas-de.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/reserva-sobre-rituais-e-cerimnias.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/reserva-sobre-trabalhos-de-loja.html

http://a-partir-pedra.blogspot.com/2009/01/o-segredo-manico-esotrico.html

Diogo: Pode gostar ou não gostar; pode concordar ou discordar; pode enaltecer ou combater - tudo isso são opções livres suas, que só me cabe respeitar. Mas, por favor, informe-se e goste ou não goste,concorde ou discorde, enalteça ou combata, em função da informação; não apenas baseado em preconceito, em atoarda, em rótulo - isso não é digno de quem se preze de pensar e analisar racionalmente.

A Jorge disse...

Diogo,

Num dos seus ultimos comentários pergunta se a Maçonaria é uma empresa. A esta pergunta já o Rui Bandeira deu resposta.

Creio contudo que importa analisar a pergunta em si. Uma pergunta destas, só pode ter duas interpretações:

- Ou vem de um ignorante, e neste caso, este não o forum para ser colocada, já que sendo este um espaço para discussão sobre Maçonaria, pressupõe que os seus intervenientes "saibam qualquer coisa". A capacidade para discutir, pressupõe conhecimentos prévios, sem os quais "abrir a boca" é meramente um exercício de pouca inteligência.

- Ou quem a coloca, pretende unicamente alimentar discussões estéreis, já que discute somente pelo prazer de discutir (note que não utilizei a palavra "provocar"). Também neste caso, haverá certamente foruns mais indicados que se dediquem a "diarreias mentais".

Sugiro-lhe que encontre um espaço que corresponda ao que pretende, já que tem claramente uma atitude anti-maçónica (ou será anti-tudo???), mas volta sempre para pretender "discutir maçonaria" - há espaços que correspodem a este perfil. Este não é provavelmente o seu espaço e nós não somos certamente merecedores de tal sacrifício.

Eu, por mim, esgotei a minha paciência para o aturar.

Até sempre.

A. Jorge